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A Teologia Trinitaria

Por:   •  7/5/2018  •  Resenha  •  2.344 Palavras (10 Páginas)  •  226 Visualizações

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Cleuber MArques PEreira

 

Atividades Complementares

Teologia Trinitaria

                                                   Padre Fidelis

Anápolis, GO 31 de Março de 18

SINTESE CAPITULOS 5 E 6 DO LIVRO EM NOME DO PAI DO FILHO E DO ESPIRITO SANTO DE MARIA DE LA TRINDAD

O Pai gera o Verbo acima do tempo e do espaço. Tudo está cheio das sementes do Verbo, tudo contém sementes do Verbo, senão não tinha a vida, o ser, a existência, Gera porque Lhé dá a vida, a Sua Vida toda. Gera num ato puro e único de amor e comunhão. O Verbo é Filho porque fruto da geração, gerado pelo o Pai, de quem tudo recebe. O Pai e a fonte do Verbo porque é Dele que nasce, Ele é Filho sem nunca se esgotar ou para, e que nada guarda para Si. Esta Geração se dá-se na total união, do Pai e do Filho, na comunhão de uma só vida, vida incessantemente dada pelo o Pai a seu Filho, numa unidade subsistente, existente e persistente por si mesma, tal como o pai e o filho são por si mesmos.                                                                                              As três pessoas divinas são totalmente distintas e diferentes, tem sua razão de ser nas outras, e esgota, em si, a distinção de que lhe é própria.  Todas as Pessoas Divinas decorrem assim umas das outras, sem confusão nem mistura, puramente distintas.                 O Pai, que todo se dá e nada retém para si, é o pobre por excelência.                        O filho é o pobre por natureza, o supremo indigente, que de si, nada tem, tudo e recebido do Pai para tudo dar. E total receptividade em total acolhimento, e total doação em total abertura.                                                                                        O espirito Santo e o Pobre por desapropriação por que nada guarda para Si, nada retém, da corrente incessante de vida que detém, para dela cumular o filho. E puro Transmissor da vida do pai, “Senhor que dá a vida”, proclamamos no credo.                        Nenhuma das pessoas divinas é centro, existe por si e para si, são pura relação, encontrando no outro a sua própria identidade e plenitude.

Tudo na trindade decorre da geração do verbo, este ato de amor perene, donde tudo brota, é amor puro, o amor mais puro que pode acontecer, essencialmente amor gratuito, com tudo o que o envolve. É também a comunhão das pessoas divinas onde uma entra na outra sem deixar de ser o que é, sem perda de identidade, antes encontrando-a plenitude, perdendo se para se encontra, encontra na outra a sua razão de ser.                         É assim que o Pai morre, sem morrer, para se dar totalmente e continuadamente ao filho.                                                                                                 O Filho também morre e aceita morrer, para poder receber a vida do Pai, condição de ser gerado, partindo da sua inexistência radical. É morte para que haja e aconteça a vida. Esta morte e renúncia mútua, feita de amor, é a fonte da vida Trinitária.         É o Espirito Santo a acontecer, resultado e fruto da morte mútua e simultânea do Pai e do Filho, no brotar da vida Trinitária, a jorrar a comunhão.                                        A geração do Verbo e o ato espantosamente gozoso e fecundo. Isto é Deus trindade, isto é o amor, o amor em ato.

Dizer que Deus é o Amor, dizer que Deus é amor, não e uma frase bonita sem conteúdo real, um atributo divino, a abstrato, vago e distante. Ele e a própria essência de Deus, uma essência operativa eficaz. “Ninguém jamais viu a Deus. Se nos amarmos mutuamente, Deus permanece em nós e o seu amor em nós é perfeito. Nisto é que conhecemos que estamos nele e ele em nós, por ele nos ter dado o seu Espírito”. 1 Jo 4, 12-13                

O Pai vem em nós amar o Filho e o Filho o Pai.                                                O Filho, por que e gerado e nada tem de Seu, é o supremo indigente e carenciado, o supremo necessitado, sempre voltado para o Pai de quem tudo recebe, Pai que Se deixa comover de amor e ternura e todo Se entrega ao Filho, em gozo infindo. O Pai não pode deixar de se desentranhar e desfazer em amor, ternura e misericórdia. O Filho fruto do amor, não pode deixar de ser objeto da ternura e misericórdia do Pai. É este o fundamento e a base da Trindade, a lei fundamental da Trindade, o seu código genético especifico e determinante, a projetar-se em toda a criação.

A santíssima Trindade é também a chave para compreendermos Jesus. Jesus e assim para nós o rosto e presença da ternura, bondade e misericórdia de Deus pai que n’Ele, Verbo e Filho, nos gera e dá a vida, o seu Espirito, que é o Espirito Santo. Jesus, não pode deixar de ser misericordiosos e compassivo, sempre atento e voltado para os homens que n’Ele poderão encontrar a fonte que dessedenta e satisfaz os desejos, anseios e aspirações mais profundas do coração do homem. É a Sua experiência no seio da trindade, e o que aprendeu do Pai que Ele vive, proclama e convida a seguir.

É a loucura de amor que leva Jesus a dar a própria vida na Eucaristia, a fazer se Eucaristia, para O podermos Receber. E este amor de Loucura que O leva a transformar inimigos e traidores em amigos, a não condenar ninguém, ainda que denunciado, vigorosamente, erros e mentalidades não realizadas do homem.                                         Como o Pai se aniquila e morre dando-se e esgotando-se em seu Filho, assim Este não o faz mais que imitar e seguir, completa e perfeitamente o Pai, face ao universo, a todas criaturas e ao homem pecador, que Ele vem chamar, desiquilibrado, fragilizado e cativo das forças do mal.                                                                Pregado no madeiro da cruz, de braços estendidos, das Suas chagas e do Seu lado aberto, correm sangue e água, fonte da vida divina, para todos que se tornam filhos de Deus.

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