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A concepção cristão-medieval do homem

Por:   •  5/9/2019  •  Dissertação  •  375 Palavras (2 Páginas)  •  1.335 Visualizações

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A concepção cristão-medieval do homem

A concepção cristão medieval do homem prevalece na cultura ocidental do século VI ao  XV d.C. . Essa concepção se prove de duas bases, as de concepção bíblica, e da filosofia grega. Essa concepção se procede de duas formas, a tradição bíblica que diz que o ser humano tende a assemelhar-se com Deus, a sua imagem e semelhança, diferente da filosófica que prega sua liberdade. Tudo, como o homem e o divino, a comunidade e ao universo.

A concepção bíblica do homem, parte da linguagem de revelação, o ponto inicial presume a origem divina do homem como o fundamento de sua verdade, e é nesse sentido que se concebe os traços fundamentais da antropologia bíblica. Dentre esses traços, podemos destacar a unidade radical do Ser do Homem, que é dito que o homem deve ouvir a palavra de Deus, onde é oferecida a salvação, e que por parte de Deus é dom ou oferecimento e por parte do homem, é resposta ou aceitação, ou seja, o homem decide se aceita ou não a salvação de Deus. O que separa a concepção bíblica da unidade do homem de qualquer outro dualismo ontológico, é que a concepção bíblica não se refere as naturezas que nele se oponham, e sim aos acasos do cotidiano que confrontam a iniciativa para salvação de Deus.

No inicio dos dois  primeiros séculos, o cristianismo  teve seu grande adversário o gnosticismo, sua difusão de forma radical fez –se um poderoso rival contra a pregação crista. Surgiu então um teólogo cristão que vai desenvolver uma antropologia rigorosa crista que vai a oposição a critica gnóstica, que onde o tema é o homem reflexo da gloria e Deus. O pensamento patrística se divide em duas grandes correntes, a patrística   grega e a latina

A filosofia grega acentua um caráter ontológico de concepção do homem, o que não deixa de gerar tensões no caráter histórico da visão bíblica.  Essas varias discursões deram origem a temas que se tornam fundamentais para um desenvolvimento posterior  da concepção cristã do homem , como os de subsistência como pessoa , de natureza como essência o de vontade.

A patristica latina pode-se identificar três fontes principais que dirigiram-se na visão agostiana do homem

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