Canon e canonicidade na religião
Por: Marcos Capaz • 20/1/2016 • Trabalho acadêmico • 776 Palavras (4 Páginas) • 1.100 Visualizações
MARCOS CAPAZ DE SOUZA
CÂNON BIBLICO
Barra de São Francisco- E. S
2016
MARCOS CAPAZ DE SOUZA
CÂNON BÍBLICO
Trabalho de Teologia apresentado à Faculdade de Educação Teológica Logos- FAETEL, como requisito parcial para a obtenção de média em Módulo I.
Orientador: Professor: Roney Ricardo.
Barra de São Francisco- E. S.
2016
INTRODUÇÃO
O objetivo deste trabalho é apresentar o conceito de Cânon e canonicidade, e da importância de se conhecer com clareza quais livros foram inspirados por Deus, pois somente livros que recebem inspiração divina podem apresentar a verdadeira salvação e o conhecimento pleno do nosso salvador Jesus Cristo.
DESENVOLVIMENTO
Cânon
É a coleção de livros divinamente inspirado, portanto inspirados por Deus e conhecidos como livros sagrados, ensinos que foram transmitidos pelo próprio Deus, a homens que registraram por escrito afim de que fossem guardados e transmitidos à humanidade com fidelidade, conforme RICARDO (2015, p. 64), “Moisés mesmo determinou que seus escritos fossem guardados ao lado da arca da aliança, como vemos em Deuteronômio 32.24-26, o que indica que estes escritos eram considerados sagrados”.
Cânon é um termo grego que significa “vara reta de medir”, e que procede por sua vez do hebraico kaneh. Já no grego cânon fala de norma, regra. Uma coleção completa dos livros divinamente inspirados. Conforme RICARDO (2015 p. 63), o termo cânon foi aplicado pela primeira vez às escrituras por Orígenes, que viveu de 185 a 254 d.C.
A Bíblia Católica contém sete livros a mais, estes foram extraídas da "Bíblia grega", ou "Septuaginta", traduzida na Bíblia hebraica para o grego no ano 250 a.C; quando então foram incluídos outros sete livros, que não faziam parte dos livros inspirados da Bíblia hebraica original, que são: Tobias, Judith, I e II Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico e Baruc.
A canonicidade é determinada pela inspiração
É a inspiração de Deus em um livro que determina sua canonicidade. Deus é quem da autoridade e sua revelação e os homens de Deus a reconhecem que o senhor quem revelou, também engloba o resultado de reconhecimento por parte dos judeus e da igreja.
Antes mesmo do uso do temo “cânon” o conceito de canonicidade já existia. Conforme RICARDO (2015 p. 64). O agrupamento dos rolos para a formação da Bíblia e a definição de quais os rolos era, de fato de autoridade divina, foi um processo guiado por Deus, através dos concílios, nos quais a autoridade dos livros sagrados foi reconhecida.
Esse processo levou algum tempo e foi feito seguindo critérios como a autoridade do autor, o conteúdo do livro, o valor profético e a confiabilidade, o reconhecimento da comunidade judaica ou cristã, entre outros. A seleção do cânon continuou até que cada livro provasse o seu valor, passando pelos testes de canonicidade. Alguns afirmam que todos os livros do cânon do A.T. foram reunidos e reconhecidos sob a liderança de Esdras (quinto século a.C.). O Sínodo de Jamnia (90 A.D.) foi uma reunião de rabinos judeus que reconheceu os livros do Antigo Testamento.
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