Cultura religiosa
Por: José Neto • 22/10/2016 • Trabalho acadêmico • 2.457 Palavras (10 Páginas) • 430 Visualizações
Ceulp/Ulbra
Trabalho Refente as Religiões
Acadêmico
Palmas
2016
ISLÂMISMO
- Introdução
O Islamismo é uma religião “abraâmica” monoteísta regida pelo Alcorão, um texto considerado pelos seus seguidores como a própria palavra do seu Deus: Alá, e pelos ensinamentos e exemplos normativos de Maomé, considerado pelos fiéis como o último profeta de Deus. Vale citar que um adepto do islamismo é chamado de muçulmano.
Os muçulmanos acreditam que Alá é o único e incomparável e o significado é adorá-Lo. Eles também acreditam que o islã é a versão completa e universal de uma fé que antes fora revelada em outras épocas e lugares, por meio de Abraão, Jesus e Moisés que são considerados profetas. Os conceitos e as práticas religiosas incluem os cinco pilares do islã, que são conceitos e atos básicos e obrigatórios de culto, e a prática da lei islâmica, que atinge praticamente todos os aspectos da vida e da sociedade, fornecendo orientação sobre temas variados, como sistema bancário e bem-estar, à guerra e ao meio ambiente.
Na Religião Islâmica existem duas principais denominações: Os Sunitas, quem tem como parte 80% a 90% dos muçulmanos, e os Xiitas, que tem como parte de 10% a 20%. Com a globalização e com a facilidade de morada em outros países os muçulmanos estão espalhados pelo mundo. Cerca de 13% deles vivem na Indonésia, 25% no sul da Ásia, 20% no Oriente médio, 15% na Subsaariana, 4% nos restantes países do Sudeste Asiático. Comunidades islâmicas significativas também são encontradas na China, na Rússia e em partes da Europa. Comunidades convertidas e de imigrantes são encontradas em quase todas as partes do mundo. Compreendendo cerca de 21-23% da população mundial, o islão é a segunda maior religião e uma das que mais crescem no mundo.
- História
Na Religião muçulmana, Maomé é visto como o último de uma série de profetas, Durante os últimos 22 anos de sua vida, começando aos 40 anos, em 610, de acordo para as primeiras biografias restantes, Maomé relatou revelações que ele acreditava serem Deus transmitidas a ele através do arcanjo Gabriel. O conteúdo dessas revelações, conhecido como o Alcorão, foi memorizado e gravado por seus companheiros.
Durante esta época, Maomé pregava ao povo na cidade de Meca, implorando para que eles abandonassem o politeísmo e adorar um Deus, único e vivo.
“Embora alguns tenham se convertido ao Islã, Maomé e seus seguidores foram perseguidos pelas autoridades de Meca. Isso resultou na migração para a Abissínia de alguns muçulmanos. Muitos dos primeiros convertidos ao Islã eram os pobres e ex-escravos como Bilal Ibn Rabah al-Habashi. A elite de Meca acreditava que Maomé iria desestabilizar a ordem social através da pregação de uma religião monoteísta, da igualdade racial e do processo de dar ideias aos pobres e seus escravos.
Depois de 12 anos de perseguição de muçulmanos por os habitantes de Meca, Maomé, sua família e os primeiros muçulmanos realizaram a Emigração para a cidade de Medina em 622. Lá, com os convertidos de Medina e os migrantes, Maomé estabeleceu sua autoridade política e religiosa. Um Estado foi estabelecido em conformidade com a jurisprudência econômica islâmica. A Constituição de Medina foi formulada, instituindo uma série de direitos e responsabilidades para os muçulmanos, judeus, cristãos e para as comunidades pagãs de Medina, unindo-os dentro de uma comunidade - a Umma.” Afirma o site Wikipédia.
- Ensinos.
- Deuses ou Deus.
A Religião Islâmica é uma Religião Monoteísta, ou seja, eles acreditam em um único Deus, Alá.
- Homem.
Os muçulmanos acreditam na Predestinação, cujo sentido mais preciso é "medir" ou "decidir quantidade ou qualidade". Uma vez que, para o islamismo, Deus foi o criador de tudo, incluindo dos humanos, e sendo uma das suas características a omnisciência, ele já sabia, quando procedeu à criação, as características que cada elemento da sua obra teria. Assim sendo, cada coisa que acontece a uma pessoa foi determinada por Deus. Essa crença não se aplica a rejeição do livre arbítrio, pois o ser humano foi criado por Deus com a razão, pelo que pode escolher entre praticar ações positivas ou negativas.
- Visão do mundo e Vida após a morte
Conforme as crenças islâmicas, o dia do Julgamento Final é o momento em que cada ser humano será ressuscitado e julgado na presença de Deus pelas ações que praticou, sendo-as boas ou ruins. Os seres humanos livres de pecado serão enviados diretamente para o Paraíso, enquanto que os pecadores devem permanecer algum tempo no Inferno, antes de poderem também entrar no Paraíso, é importante mostrar a importância do perdão para com essa religião. As únicas pessoas que permanecerão para sempre no Inferno são os hipócritas religiosos, isto é, aqueles que se diziam muçulmanos, mas de facto nunca o foram. Segundo a mesma crença, a chegada do Julgamento Final será antecedida por vários sinais, parecido com o Apocalipse citado na Bíblia Cristã, como o nascimento do Sol no poente, o som de uma trombeta e o aparecimento de uma besta. De acordo com o Alcorão, o mundo não acabará verdadeiramente, mas sofrerá antes uma alteração grandiosa.
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