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O Resumo Carta Encíclica

Por:   •  2/12/2018  •  Resenha  •  5.163 Palavras (21 Páginas)  •  657 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO[pic 1]

ALEXANDRE POTENZA CUSTODIO – RA00210941

CIÊNCIAS ECONÔMICAS – MC2

PROF. FELIPE COSME DAMIÃO SOBRINHO

RESUMO E ANÁLISE CRÍTICA DA CARTA ENCÍCLICA DO SUMO PONTÍFICE FRANCISCO – LAUDATO SI’ – SOBRE O CUIDADO DA CASA COMUM

SÃO PAULO

2018

Alexandre Potenza Custodio – RA00210941[pic 2][pic 3]

RESUMO E ANÁLISE CRÍTICA DA CARTA ENCÍCLICA DO SUMO PONTÍFICE FRANCISCO – LAUDATO SI’ – SOBRE O CUIDADO DA CASA COMUM

Trabalho apresentado à disciplina de Introdução à Teologia II do curso de Ciências Econômicas da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo como requisito para compor a nota do semestre.

Orientador: Prof. Felipe Cosme Damião Sobrinho.

SÃO PAULO

2018

SUMÁRIO[pic 4]

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................04

2. CAPÍTULO I – O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM A NOSSA CASA................05

3. CAPÍTULO II – O EVANGELHO DA CRIAÇÃO.....................................................07

4. CAPÍTULO III – A RAIZ HUMANA DA CRISE ECOLÓGICA.................................09

5. CAPÍTULO IV – UMA ECOLOGIA INTEGRAL......................................................11

6. CAPÍTULO V – ALGUMAS LINHAS DE ORIENTAÇÃO E AÇÃO.........................13

7. CAPÍTULO VI – EDUCAÇÃO E ESPIRITUALIDADE ECOLÓGICAS...................15

8. ANÁLISE CRÍTICA.................................................................................................17

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................20

1. INTRODUÇÃO

O subtítulo da encíclica Laudato Si’ do Papo Francisco deixa claro, já desde o início, a preocupação de fundo da encíclica: “o cuidado da nossa Casa Comum”. São Francisco recorda-nos que a nossa casa comum pode ser comparada, ora a uma irmã, com quem compartilhamos a existência, ora a uma bondosa mãe, que nos acolhe em seus braços (§1). Nossa irmã terra chora por todo o mal que lhe provocamos devido à nossa irresponsabilidade e porque “nós a vemos como seus proprietários, autorizados a saqueá-la a vontade” (§2)

Devido à situação de deterioração do meio ambiente em que nos encontramos, Papa Francisco chama a todas as pessoas que habitam neste planeta a um diálogo sobre a nossa comum (§3). Ele cita os papas anteriores que já demonstravam em suas reflexões uma preocupação crescente pelas questões relacionadas ao meio ambiente, comentando que essas preocupações fazem eco na reflexão de numerosos cientistas, filósofos, teólogos e grupos da sociedade civil, bem como de outras Igrejas da comunidade Cristãs e outras religiões (§3-9).

Papa Francisco também comenta sobre a importância de São Francisco de Assis para a sua própria vida e ministério, e o nomeia “o exemplo por excelência do cuidado com quem se encontra vulnerável e por uma ecologia integral, vivida com alegria e autenticidade”, assim indica claramente um dos temas principais da encíclica, que é a relação existente entre justiça social e cuidado com o meio ambiente (§10-11).

Papa Francisco deixa evidente o seu apelo: “o urgente desafio de proteger a nossa casa comum inclui a preocupação de unir toda a família humana na busca de um desenvolvimento sustentável e integral”, que requere um “diálogo renovado sobre a maneira como estamos construindo o futuro de nosso planeta” (§13-14). Ele reconhece as dificuldades associadas a este apelo, devido não só à recusa dos poderosos, mas também devido ao desinteresse de muitos.

A introdução termina como uma lista de determinados temas que percorrem toda a encíclica, ajudando a entende-la como um todo. Embora cada capítulo tenha sua temática própria e uma metodologia específica, o sucessivo retoma por sua vez, a partir de uma nova perspectiva, questões importantes abordadas nos capítulos anteriores (§15-16).

2. CAPÍTULO I – O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM A NOSSA CASA

O Capítulo I começa falando que a contínua aceleração das mudanças na humanidade e no planeta junta-se, hoje, à intensificação dos ritmos de vida e trabalho. O problema é que os objetivos dessa mudança rápida e constante não estão necessariamente orientados para o bem comum e para um desenvolvimento humano sustentável e integral. A mudança é algo desejável, mas torna-se preocupante quando se transforma em deterioração do mundo e da qualidade de vida de grande parte da comunidade (§18). Sendo assim o encíclica propõe seis áreas que exigem uma análise cuidadosa a respeito da atual situação.

A primeira área a ser abordada diz respeito à poluição e às mudanças climáticas (§20-26). Muitos tipos de poluição afetam diariamente as pessoas. A exposição aos poluentes atmosféricos produz uma vasta gama de efeitos sobre a saúde, particularmente dos mais pobres, e a tecnologia não é a única solução para resolver esse problema (§20). Estes problemas estão intimamente ligados à cultura de descarte, que afeta principalmente os excluídos, enquanto as coisas se convertem rapidamente em lixo. Devemos aprender a preservar os recursos do presente para as futuras gerações, e limitar o máximo possível, o uso de recursos não renováveis (§21).

Com relação às mudanças climáticas, o Papa declara que há um consenso científico muito sólido, indicando que estamos perante um preocupante aquecimento global, causado principalmente pela atividade humana e uso intensivo de combustíveis fósseis. A humanidade é chamada a tomar consciência da necessidade de mudanças no estilo de vida, no modo de produção e de consumo, promovendo medidas eficazes que sejam capazes de combater esses problemas (§23-26).

A segunda área a ser abordada diz respeito à água (§27-31). A água potável e limpa constitui uma questão de primordial importância pois é indispensável para a vida humana e para sustentar os ecossistemas terrestres e aquáticos, e a situação é particularmente séria quanto à qualidade da água disponível para os pobres, pois a falta de qualidade acaba espalhando doenças graves e massacra muitas vidas (§28-29). A encíclica afirma que o acesso a água potável é um direito básico e universal (§30).

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