PRÉ-REFORMADORES TRABALHO DE CONCLUSÃO
Por: Julino Dídimo • 8/5/2019 • Artigo • 3.177 Palavras (13 Páginas) • 369 Visualizações
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TEOLOGIA
PRÉ-REFORMADORES
TRABALHO DE CONCLUSÃO- Profª. MARILI BASSINI
JULINO SEGUNDA DÍDIMO – RA: 00140009
CAMPINAS, 2014
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TEOLOGIA
PRÉ-REFORMADORES
Movimentos reformadores dos séc. XIII à XV.
Julino Segunda Dídimo – RA: 00140009
CAMPINAS, 2014
Conteúdo
Introdução 4
Contexto histórico 5
Situação política e eclesiástica 6
Movimentos reformadores dentro do monacato 6
John Wycliff 7
Johannes Hus 8
Ideias dos reformadores 8
Conclusão 9
Referencia bibliográfica 10
Introdução[1]
Ao longo do tempo, é notável, o desenvolvimento da igreja. Na idade moderna, a igreja experimentou uma reforma na sua organização filosófica e física; novas ideias começaram a fazer parte de sua vida, um diálogo se estabeleceu com aqueles que outrora eram considerados hereges, embora aceites com indiferença, causando a separação física destes novos, com aqueles que se supunha serem os antigos, e que por sinal o eram. Não que novos ideais não eram existentes nela, mais o seu diálogo com ela ere consideravelmente abismal.
Porem antes que existisse reforma, havia aqueles que foram precursor dela, deram a vida por ela, e que possivelmente sem eles não existiria reforma na igreja. São eles, Pedro Valdo, Mestre Eckhart, Guilherme de Ockham, John Wycliff, John Huss, Jerónimo Savonarola, muitos outros cujo contributo trouxe uma renovação litúrgica e uma outra forma de catequização da igreja. Todos eles defendendo seus próprios conceitos, e embasados em outros já existentes, contribuíram grandemente para a igreja que hoje se vê e na adversidade de ideias que existe nela.
Estes pré-reformadores trouxeram, novos conceitos e novo caminho para a igreja moderna, assim como frutos preciosos para ela. E desse jeito se desenrolou a pré-reforma protestante, movimento cujo objetivo era, protestar, ensinar e buscar pureza espiritual.
Contexto histórico
Neste tempo a igreja encontrava-se num estado chamado de cesaropapismo. O clero usava mal este poder e se inclinava muito aos poderes mundanos, a pobreza, a humildade e o amor e a obediência não eram praticados. Havia uma grande discrepância entre aquilo que era consideravelmente santo e a vida mundana dos que estavam envolvidos na igreja.
No decorrer de toda essa confusão, os homens começaram a deixar de confiar pela fé, nas autoridades espirituais ou terrenas, começaram a penetrar com o pensamento, a critica e a razão, o edifício até então fechado do cosmo, (Wladimir Lindenberg, 1964 p.183).
Surge o primeiro murmúrio por Pedro Valdo (1140-1218), um comerciante de Lyon que após ter lido parte do evangelho (Mateus 19:21, “se queres ser perfeito, o que possuis, dá o dinheiro aos pobres, e terás um tesouro no céu; vem e segue-me”), desfez-se do que lhe pertencia e dividiu aos pobres e enfermos, e começou a pregar em via pública, transliterou a parte do evangelho e o Salmo do latim para o francês e passou a divulgar para o povo como consequência desta divulgação, juntaram-se a ele outros seguidores; que buscavam viver na observância dos mandamentos da pobreza, da obediência e do amor ao próximo (Hurlbut, 1979; Lindenberg, 1964).
Com Pedro Valdo, veio o grupo de evangelistas cognominados por “os pobres de Lyon”, formou-se o movimento dos valdenses[2], expandiram-se pelo sul e centro da França, porem foram muito perseguidos e o abrigo mais aconchegante que encontraram foi a Itália, por onde se instalaram e fortificaram (Idem).
Apareceu nesta mesma época o monge franciscano Roger Bacon (1214-1298 que aproveitou a oportunidade para expor o que lhe ocorria na alma protestando contra a cega crença ao papa e exigiu instrução e educação para o povo para que este conheça as escrituras e aprenda por si mesma acerca da moral, sabedoria e mandamento da vida religiosa, também pregava contra as riquezas do clero, contra o purgatório[3] e era a favor da distribuição da bíblia (Idem).
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