Paper cidadania

INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR

CURSO LIVRE EM TEOLOGIA

SOLANGE CRISTINA DA SILVA CRACO

POLÍTICA E RELIGIÃO É UMA PARCERIA COMPATÍVEL?

CAMPO MOURÃO

2015

SOLANGE CRISTINA DA SILVA CRACO [pic 1]

POLÍTICA E RELIGIÃO É UMA PARCERIA COMPATÍVEL?

Paper apresentado ao Instituto Teológico Quadrangular, como requisito para obtenção parcial de nota do módulo I à disciplinas de: Cidadania do Curso Livre em Teologia.

CAMPO MOURÃO

2015

RESUMO

Atualmente com as novas tendências e avanço da sociedade a educação torna-se indispensável na orientação para o enfrentamento de novos padrões de produtividade e competitividade, e a educação cristã em meio a estas transformações aborda uma conduta ética imprescindível para o convívio humanizado da civilização. A transmissão de conhecimento, o conhecimento adquiridos pelo convívio em sociedade aliados a prática cristã é suficientemente capaz de formar um individuo ético, integro para viver e conviver com as práticas da sociedade e do mundo não cristão, pois este, a partir do momento que têm sua base construída em uma educação cristã, não se corromperá mediante as diversas situações do cotidiano. Cabe ao professor ser o facilitador e intermediador deste conhecimento.

Palavras chaves: Educação; Educação Cristã; Ética.

1 INTRODUÇÃO

A religião, não é simplesmente defensora de valores religiosos ligados especificamente à fé, mas também de valores humanos. Tal fato é extremamente útil na democracia que deveria ser um regime comprometido com o bem comum da pessoa humana.

A trajetória da igreja e política revela-nos a importância desta aliança na construção das civilizações e de uma sociedade justa. Desde antes da criação de Adão já existia um sistema político e este criado por Deus. (Ezequiel 28).

Atualmente o país passa por um caos no sistema político, este que em sua constituição prioriza universalidade, igualdade e equidade (CF, 1988), não consegue abranger de forma ampla tais diretrizes; as causas podem ser muitas ou resumir-se em uma, a corrupção. A sociedade vive essa situação caótica gerenciada pelo poder público, desta forma as questões sociais então não deveriam e não poderiam estar somente centralizadas nestas instituições.

A igreja e a religião estão presente nesta cena, quer no plano social cotidiano, quer no plano da esfera pública e da política, seus atores religiosos movimentam-se e trazem a público sua linguagem, suas demandas, nas diversas direções (Burity, 2008).

A igreja representa valores morais e a política precisa de convicções morais seja por inspiração da fé ou por fontes religiosas.  Jesus declarou: “Dai a César o que é de César, dai a Deus o que é de Deus” (Lucas 20:25). César representa o poder político e Jesus não o chamou de diabo, como muitos cristãos fazem. Simplesmente mostrou nosso compromisso com a cidadania humana e celestial. (Malafaia, 2014).

Atualmente o sistema político brasileiro esta corrompido pela ganância e soberba e a sociedade sofre as consequências de tal administração com a desigualdade social, violência, etc,; a igreja exerce papel fundamental frente a este cenário, a fim de intervir, instituindo uma política justa e verdadeira, capaz de influenciar e modificar tal situação, ao invés de trata-la como um pecado e manter-se distante.

 

2  IGREJA CONTEMPORÃNEA E POLÍTICA

A Politica é definida segundo o dicionário Aurélio como:....... devemos entende-la como o bem...... e se compararmos a história da polica e  religião veremos que desde os primórdios estão atreladas.

A concepção de política na visão cristã vem desde antes da crianção de adão com o hierarquismo e construção de um novo mundo...?.....

Durante milênios veio se estruturando e se reiventando sem perder seus principios estruturais de construção de um mundo melhor para o bem da população e humanidade.

A princípios observamos que os que governavam bem prosperava mal castigo? Após destacamos grandes goveranantes que seguiam a politica....

Estes relatos nos ampara e legaliza da importância da religião junto à politica

A política já existente na pré-criação e nos primórdios da evolução do homem, criada e manifestada por Deus, o verdadeiro e legitimo governante da terra, Àquele que está por traz de todo político, com toda certeza, por traz de todo político e não do politiqueiro. Esta deve ser a política praticada, verdadeira, justa, legítima, universal e igualitária, como manda a Constituição vigente.

Desde o período das primeiras revelações os líderes que não governavam com temor a Palavra de Deus, que não exercia suas atividades de forma justa sofriam graves consequências, juntamente com seu povo. Os líderes tementes a Deus que tinham uma política baseada nos ensinamentos de justiça e retidão prosperava e seu povo se fortalecia. Durante toda história da humanidade este foi um fato concreto.

Hoje, na era democrática, não é diferente. A sociedade vive em constante processo de evolução, ocorrendo mudanças de valores, de condutas, de pensamentos e até no modo de vida do cidadão. A religião ocupa uma importante posição neste processo evolutivo, atuando como um instrumento de controle e de coesão, ao apresentar um horizonte baseado em suas crenças.

Por sua vez, o cristão, não só deve se “meter” em política como se pensou durante muitos anos, até mesmo por iniciativa das igrejas em abster-se do envolvimento com o sistema político. Acredita-se que isso ocorria pelos problemas enfrentados na política principalmente corrupção fazendo com que a política fosse vista como um pecado e então o cristão não deveria tomar parte disto. Em contrapartida hoje, mesmo ainda com muitos conservadores não aceitando, a igreja esta agindo influentemente na política, e esta tem o poder através da oração e da sua unificação de definir rumos históricos e transformadores de uma sociedade, de uma nação, através da vida de seus governantes.