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Resenha crítico dos cap. 1 á 6 do Livro: A Cruz de Cristo

Por:   •  15/4/2016  •  Resenha  •  639 Palavras (3 Páginas)  •  1.671 Visualizações

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A CRUZ DE CRISTO

No primeiro capítulo, Stott fala da importância dos símbolos. Como a cruz é o símbolo do cristianismo, ele explicou o que ela representa para a igreja e para as demais religiões.

Jesus tinha consciência de sua morte violenta, prematura e intencional. Ele sabia que veio para isso. Os apóstolos enfatizavam a cruz. Os “não cristãos” não concordam com a cruz, porque representa fraqueza e “diminui” Jesus. Ainda assim, a cruz continuou sendo símbolo do cristianismo para os cristãos.

No segundo capítulo, Stott busca o responsável por Jesus ir a cruz e apresenta os seguintes responsáveis:

- Pilatos teve culpa na crucificação, pois ele mesmo sabendo que Cristo era inocente, não o inocentou, para não se prejudicar. A covardia de Pilatos foi uma causa.

- Os judeus entregaram Jesus por inveja. Sentiam-se ameaçados por ele.

- Judas entregou Jesus por ganância.

- Nós participamos da crucificação de Jesus, por causa de nossos pecados.

- Deus enviou Jesus à cruz, por amor.

O terceiro capítulo apresenta o que faz da crucificação tão importante. Cristo morreu por nós; Cristo morreu para conduzir-nos a Deus. Jesus é capaz de dar-nos a salvação; Cristo morreu por nossos pecados. Eles eram o obstáculo para recebermos a salvação; Cristo sofreu a nossa morte. Ele morreu, inocentemente, em nosso lugar. A morte humana é penal, e não natural; A morte de Jesus era necessária a sua missão.

Além disso, Stott também deu lições acerca da ceia, e dizendo que ela aponta para a cruz, pois através dela, vemos que Jesus deseja ser lembrado por sua morte. Além de a ceia revelar o propósito de sua morte, que é a nova aliança com Deus, a saber, de perdão de pecados, e também da necessidade de apropriarmo-nos pessoalmente da sua morte.

A aflição de Cristo no Getsêmani era por causa do cálice da ira de Deus contra os ímpios. Jesus levou nossos pecados, por isso levaria também a ira de Deus por eles. Para Stott, o grito de Jesus na cruz foi um grito genuíno de abandono. Ele diz: “ele sofreu em sua alma os terríveis tormentos de um homem condenado e abandonado.”

A cruz também reforça três verdades:

- Nosso pecado deve ser extremamente horrível;

- A maravilha do amor de Deus deve ir além da compreensão. É mais do que amor. É graça, que é o amor aos que não merecem;

- A salvação de Cristo deve ser um dom gratuito.

O capítulo quatro busca responder as questões acerca da necessidade da morte de Jesus. Questões essas que colocam em xeque o amor e a bondade de Deus. Para ele a resposta está na seriedade do pecado e na majestade de Deus.

O pecado é a falha em atingir um padrão, o atravessar um limite. O pecado é em sua essência a hostilidade para com Deus, manifesta em rebeldia ativa contra ele. O pano de fundo essencial da cruz é a justa reação de Deus a essas coisas, ou seja, sua santidade e ira. A ira de Deus é a sua reação santa ao mal. A ira divina é sempre integra e controlada.

No capítulo cinco, Stott diz que Deus deve satisfazer-se a si mesmo pelo modo de salvação que cria. De outra forma seria contradição de si mesmo. A cruz satisfez a lei de Deus, porque Ele não poderia perdoar os pecados impunemente. A cruz também satisfez a honra ofendida de Deus, que roubamos dele ao pecar.

A santidade do amor de Deus é que torna necessária a cruz expiadora.

O capítulo seis fala sobre a substituição na cruz. Deus expressou simultaneamente sua santidade no juízo e seu amor no perdão, providenciando um substituto divino pelo pecador, de modo que o substituto recebesse o juízo, e o pecador o perdão.

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