Resenha Crítica Sobre O Livro ÉTICA NAS ORGANIZAÇÕES De ELIZETE PASSOS
Trabalho Escolar: Resenha Crítica Sobre O Livro ÉTICA NAS ORGANIZAÇÕES De ELIZETE PASSOS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Kallayana • 9/4/2014 • 948 Palavras (4 Páginas) • 7.469 Visualizações
Nossa sociedade vive, na atualidade, uma redescoberta da ética. Há exigência de valores morais em todas as instâncias sociais, sejam elas científicas, políticas ou econômicas.
Ética é tão importante no mundo dos negócios quanto o conhecimento técnico. Ela é condição de lucros econômicos e sociais e pode ser um excelente auxiliar na tomada de decisão, apontando caminhos mais seguros, honestos e justos.
As organizações em geral são microestruturas sociais e criam valores e crenças, escolhem caminhos, optam por uma forma de ser e de agir consciente ou inconscientemente. Essas escolhas são de suma importância, pois os valores orientam a vida organizacional.
Os empregados precisam apropriar-se dos valores de sua empresa, a fim de manter uma coerência técnica e ética que os faça partes de todo sem perder sua identidade pessoal. Quando a empresa segue um caminho ético de respeito à dignidade da pessoa, a sua liberdade e emancipação, assumir seus valores é o caminho mais coerente e facilitador, pois o trabalho cumprirá sua verdadeira missão de levar o ser humano a concretizar seus ideais e os objetivos de produção, com isso contribuindo para uma nova ordem social.
A razão é considerada um atributo humano importante relacionado a justiça, igualdade, felicidade e tolerância e tornou-se um instrumento a ser utilizado pelo ser humano a fim de evitar que se cometessem erros e enganos; portanto, toda ação racional pressupõe uma ética, ou seja, um conjunto de valores que orientam a escolha de alternativa da ação.
A ética organizacional orienta no sentido de que as empresas devem investir na realização dos indivíduos, em todas as situações. Para se introduzir ou reforçar a ética empresarial, as empresas devem desenvolver políticas e princípios formais e informais que estabeleçam os valores organizacionais sem ambiguidade, e reflitam a consciência dos dilemas de implementação.
O interesse ético das empresas para com as pessoas deve-se estender à comunidade, na forma de serviços e parcerias; também do cumprimento de suas obrigações; na fabricação de produtos que não poluam o meio ambiente nem causem prejuízos à saúde e ao bem-estar social.
Sabendo que as organizações são realidades socialmente construídas, podemos afirmar que a cultura delineia o caráter da organização. E, analisando o perfil atual das organizações, podemos verificar que, elas são, na maioria das vezes, um campo de conflitos, que pode ser pessoal, interpessoal ou entre grupos rivais de coalização. A própria empresa promove tais conflitos ao incentivar a competição, o egoísmo e o individualismo, através de campanhas para a escolha do empregado-padrão e outras formas de destacar determinadas qualidades do empregado em detrimento de outras, estimuladas com honrarias, promoções ou aumentos salariais.
As organizações têm colocado em primeiro plano os ganhos econômicos, deixando de lado as questões sociais e morais. Todavia, as que escolhem este caminho, acabarão por se destruir. Isso porque existe uma exigência social que pede ética nos negócios, moralidade nos serviços prestados ao povo, enfim, que os interesses do capitalismo não suplantem os interesses humanos e que o compromisso com o capital não impeça o exercício de uma prática moral nos negócios.
Em outras palavras, a empresa ética é “aquela que conquistou o respeito e a confiança dos seus empregados, clientes, fornecedores, investidores e outros, estabelecendo um equilíbrio aceitável entre seus interesses econômicos e os interesses de todas as partes afetadas, quando toma decisões ou empreende ações.” (Aguilar).
Discutir ética em uma organização inclui falar sobre o bem e o mal,
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