Resenha sobre A ascensão do cristianismo no ocidente
Por: Letícia Siqueira • 25/3/2016 • Resenha • 614 Palavras (3 Páginas) • 2.689 Visualizações
Resenha sobre
A ascensão do cristianismo no ocidente
O cristianismo, foi um movimento fundamental para a queda do império romano e o nascimento da idade média. Neste texto o autor, Peter Brown, tenta entender a problemática que levou a ascensão do cristianismo no acidente . Ele analisa as mudanças ocorridas para que tal expansão ocorresse.
Depois da crise III(235-284),o império romano esse passou por mudanças que ajudaram o mesmo a se reconstruir. De acordo com o autor, Peter Brown ,após falências e perdas militares . O império ganhou um rumo novo com comando de Diocleciano 284 e 305, que ajudou na superação da crise pelo império, ele implantou uma política na qual o poder era dividido.
A religião começou a sofrer transformações também. Esta se tornou suporte para as famílias e comunidades durante a crise. Em 325, em Niceia, Constantino promoveu o concílio com todos os bispos do império. Na qual foram estabelecidas leis universais.
Por volta de 312 a Igreja já não era mais nova no império. Já havia passado por grandes alterações. Dentre elas muitas perseguições , a última foi decretada por Diocleciano que foi a ” a grande perseguição “. Que ocorreu na Ásia menos na Síria e no Egito. Que para Brown, essa situação garantiu que a Igreja amadurecesse. Em 303 ela já estava bem definida hierarquizada, no século III era humildes . O número de cristãos era bastante significativo, cerca de 10% da população da Síria , Egito e Ásia menor. Por isso o autor contesta a ideia de que os cristãos se tornaram clandestinos, por causa das perseguições e da mesma forma contesta que era a religião dos desfavorecidos. Já que pesquisas mostram que uma pequena nobreza havia se estabelecido na Ásia menor.
Os cristãos mesmo com diferenças sociais, tinham em comum o objetivo de alcançar a salvação, que só seria possível como abandono das idolatrias. Eles não negavam os deuses pagãos, apenas os denominavam como demônios , que estariam dispostos a afastar as pessoas do verdadeiro Deus.
Os cristãos praticavam o exorcismo para comprovar o poder de Deus, já que os possuídos gritavam o nome dos deuses pagãos no na execução do exorcismo. As mortes pela fé também comprovavam o mesmo, quando apesar das violências o individuo não se curvar aos deuses pagão era um testemunho de fé. Além disso, a morte para os cristãos era um triunfo sobre o pecado, pois significava a entrada na glória de Deus.
O Pecado era um problema comum a todos, por isso foi criada a penitência, para a remissão destes. O bispo era o árbitro das penitências, elas eram sugeridas pela comunidade ao pecador e destinada a ele se o bispo estivesse de acordo . Preocupados com a salvação e a arbitragem do bispo criou-se o conceito de arrependimento , este se tornou mais concreto com a caridade. Que para o autor, não passou de uma maneira de controle da Igreja sobre as riquezas. Esta foi outra característica essencial para a expansão do cristianismo.
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