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Respostas apostila cultura religiosa

Por:   •  20/3/2017  •  Abstract  •  1.641 Palavras (7 Páginas)  •  694 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

CULTURA RELIGIOSA: Fenômeno religioso

Textos e Exercícios

 

Wigor Pereira de Souza

BELO HORIZONTE

2017

RESPOSTAS; (PÁGINA 2, EXERCÍCIO 1)

A – Texto 1: A tolerância religiosa no brasil, apesar de ter sido estabelecida por um decreto, não teve como única base de implantação a lei. Os aspectos históricos do país que foi porta de entrada de muitas etnias contribuíram naturalmente para o fato. Entretanto casos de desrespeito continuam acontecendo, parte deles, devido à falta de capacidade do estado de punir e averiguar casos. O Brasil apesar de ser parcialmente tranquilo em relação ao tema, não pode deixá-lo de lado, para que assim não tome proporções maiores.

Texto 2: Apesar de ser um direito universal, a liberdade de expressão não pode sobrepor o direito de respeitar o próximo, pois muitas vezes, discursos de ódio são travestidos de opinião, gerando cada vez mais estímulos para atos de intolerância. O uso livre da crítica deve ser utilizado principalmente por aqueles que anseiam por mudança, porém de forma adequada.

Texto 3: A mídia, por ser influenciadora de massa, tem como responsabilidade manter um conteúdo verdadeiro e respeitoso. Entretanto devido ao despreparo e até mesmo cultura de alguns que assumem o papel de comunicador, discursos de intolerância são vistos, sejam em pequenos meios, até meios nacionais e internacionais. O país hoje, não consegue ter a ampla noção da quantidade exata de casos de intolerância religiosa, porém desde que o canal de denuncias foi aberto, o numero apresentou aumentos progressivos.

Com isso faz-se uma reflexão da importância dos meios midiáticos para a formação da opinião publica e como as opiniões devem ser transmitidas ao publico que as consome.

  • Soluções para acabar com a intolerância religiosa:

É fato inegável que só gera fobia (que não está restrita somente ao medo, mas também a aversão/repúdio), aquilo que é desconhecido. Logo, a melhor arma para o fim da intolerância religiosa é o conhecimento. Quantos não confundem a religião candomblé, com o instrumento macumba? Tudo isso demonstra a falta de saber sobre a variedade religiosa no país; este que foi porta de entrada para várias etnias por muitos séculos.

O ensino religioso deve ser praticado nas escolas desde o ensino fundamental, de forma isonômica e democrática, a fim de prevenir que conceitos errôneos sejam concretizados na cultura daqueles que um dia serão os protagonistas do país.

O HOMEM; AS VIAGENS

Questões

A – O ser humano é um ser facilmente entediável, frenético. Sempre em busca de algo diferente que possa saciar sua necessidade de dominação.

B – Em meu ponto de vista, o humano contemporâneo é um ser “passageiro” no qual devido ao novo estilo de vida urbano aliado a necessidades biopsicossociais de si mesmo e de sua prole, acaba vivendo uma rotina que o escraviza e o hipnotiza. O ser humano é como um cavalo com rédeas e tapas que o impede de fazer a busca para si mesmo, tão citada no poema.

Com isso muitas vezes não descobre o sentido da própria vida, busca, em seus momentos livres, diversões efêmeras, conforto em ilusões, e segurança na vaidade pessoal e material. Ele perde o sentido do seu próprio ser, e na maioria dos casos encerra sua vida ausente de experiências essenciais. Por isso escolhi o termo “passageiro”. O ser humano atual não vive... existe.

C – Buscar sempre mais, conhecer, explorar, e dominar

D – O uso dos verbos: “experimenta, coloniza, civiliza, humaniza” demonstram a busca e escolha do ser humano em dominar e tornar tudo da sua forma, sem ao menos se conhecer.

E – A vida tem o sentido que você quer dar para ela. Por isso a grande importância de conhecer a si mesmo, seus desejos, objetivos e analise dos próprios atos. É invalido viver na expectativa de uma outra vida após a morte, em um céu ou paraíso. Em minha opinião o sentido da vida está em viver uma vida sem arrependimentos, na qual se eu morrer exatamente nesse instante, teria orgulho ou conforto em saber que tive a vida que tive.

F – Somos seres evolutivos, não incompletos. Não é a incompletude que proporciona a evolução, mas uma necessidade natural, baseada na experiência e no aprendizado que todos temos nas mais variadas situações do cotidiano.

ENSINAR A ALEGRIA

A – Me chamou atenção no texto a reflexão de Zaratustra sobre a felicidade. Sobre onde ela começa e como ela pode ser transmitida.

B – Existe uma dualidade no conceito de felicidade. Se perguntar se uma pessoa ESTÁ feliz, ela pode responder que não. Mas se perguntar se ela É feliz a resposta geralmente é positiva. Creio eu que a felicidade está em um modo geral de vida, a felicidade está na estabilidade, na tranquilidade e no controle que temos de nós mesmos. Já a alegria pode ser referir ao ápice de uma felicidade momentânea. Ganhar um lanche saboroso ou ganhar 12 milhões na mega sena pode surtir o mesmo efeito de alegria numa pessoa, mesmo sendo coisas totalmente desproporcionais. São coisas relativas.

A religião pode contribuir sim para a felicidade de alguém, saber que existe um ser superior que o ama e o protege é confortante, ou até mesmo religiões que buscam a reflexão ou a caridade com o próximo podem gerar felicidade e alegria a nos mesmos e ao resto das pessoas.

ENSINAR O QUE NÃO SE SABE

A – O ensino não é uma via de mão única, é necessário entender que ao ensinarmos qualquer coisa a alguém, seja em termos gerais ou religiosos, vamos trabalhar com outro ser humano. Um ser que muitas vezes possui conceitos próprios, experiências diferentes, e particularidades únicas. Isso proporciona o aprendizado completo, e também casos de troca de papéis, onde o professor pode se tornar o aluno. Na minha opinião essa é uma das coisas mais interessantes na arte de educar, ela faz com que o aprendizado seja completo, incansável e evolutivo;

IMPOR OU EXPOR

A – O desafio está em interpretar o texto sagrado da forma que fique claro que ele limita ao seu seguidor e não á sociedade em geral. Ou seja, se eu creio em algo e isso exige uma restrição, ela ME proíbe, e não o resto.

B- Pregar sempre o que é passado e entender que isso não pode ultrapassar os direitos e a liberdade de escolha do outro

A COMPLICADA ARTE DE VER:

A – O significado é que a visão é idiossincrática, varia de cada um, do momento e do que se quer observar naquilo.

B – Ela afirmou que estava Louca no sentido de ter algum prejuízo de ordem mental, já Rubem Alves a classificou como uma pessoa com olhos de poeta

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