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SÍNTESE SOBRE: O SACRAMENTO DA CONFIRMAÇÃO

Por:   •  9/4/2018  •  Resenha  •  1.057 Palavras (5 Páginas)  •  299 Visualizações

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CES-MATER DEI

ACADEMICO: ANTUNES GOMES DOS SANTOS

SINTESE DE CONFIRMAÇÃO

É comum entre os reformadores a rejeição da confirmação como sacramento. Lutero, no entanto, admite a prática da confirmação, desde que ela não seja contada como sacramento.

Já no concílio de Trento contradiz os reformadores afirmando que a confirmação é sim um verdadeiro e essencial sacramento, não uma cerimônia inócua nem apenas uma espécie de catequese. O bispo é definido como o oficiante ordenado.

O concilio Vaticano II nos deixa frutos de sua compreensão acerca deste sacramento que no que se refere ao nível litúrgico passa novamente a ser presente juntamente com o batismo e a eucaristia tornando-se sacramentos de nexo iniciatório.

O sacramento da confirmação na Constituição da Liturgia demanda uma melhor vinculação retroativa com toda a iniciação cristã (SC 71). A discussão que sempre se faz presente acerca deste tema é a questão da idade, esta se torna pertinente à teologia da confirmação.

A teologia da confirmação necessita percorrer um divisor de aguas quando se fala a respeito da ligação entre a confirmação e o batismo. Para isso é preciso considerar com carinho a diferença entre sacramenta minora e sacramenta maiora. Ela orienta para não se definir o conteúdo da confirmação à custa do batismo, mas em relação a ele.

A tarefa desta teologia é justamente desmontar até que ponto a confirmação, apesar do nexo com o batismo, não deixa de ser um sacramento com relativa autonomia.

Temos aqui dois sentidos empregados à confirmação: uma complementar que entende a confirmação como acontecimento que acrescenta algo ao batismo e outra comparativa que entende a confirmação como que alicerçada no batismo.

Em vista da discussão acerca da idade da confirmação, diversos teólogos olham atualmente para a pratica da Igreja oriental, que combina o batismo e a unção da crisma em uma única celebração litúrgica.

A confirmação seria confirmatio como atestação subjetiva da fé por parte dos batizados e como fortalecimento objetivo, por intermédio do Espirito, dos batizados que agora se confessam publicamente a favor da fé.

Uma visão complementar da confirmação também resulta da justaposição com os eventos-chave da história da salvação, a Pascoa e o Pentecostes. Sendo assim entende-se que o batismo seria um acontecimento cristológico e a confirmação como pneumatológico.

De acordo com Lumen Gentium, pela confirmação os batizados “mais perfeitamente ligados à Igreja e revestidos de uma força especial do Espirito. Por consequência estão rigorosamente compromissados a simultaneamente disseminar e defender a fé como verdadeiras testemunhas de Cristo com palavras e ações” (11).

A confirmação em outras palavras desdobra a importância da dimensão eclesial de toa a existência cristã, na medida em que a Igreja apostólica representada pelo bispo traz mais intensamente ao campo de visão o aspecto do envio.

Contudo a confirmação é aquele sacramento que inclui no envio histórico concreto da Igreja e também capacita para uma participação responsável e criativa nesse envio por meio da invocação dos dons do Espirito.

Adentrando no Novo Testamento no que se refere ao rito não se conhece o mesmo próprio de uma concessão do Espirito, separado do batismo, como regra de iniciação cristã. Para o NT entende-se que o dom do Espirito faz parte do evento batismal. Vemos em determinados textos bíblicos que a pratica deste rito era tida de forma diferente, supostamente o dom do Espirito sempre foi associado ao batismo cristã. Se existiu para isso um rito próprio, então ele fazia parte do batismo.

No que se refere ao sentido da imposição das mãos temos por certo que este mesmo, é um gesto de dispensação e transmissão de vida, força, poder, se nos depara com a Bíblia, entre outras, como gesto da benção, como gesto de cura e como sinal de comissionamento.

Já a unção com óleo se usava na Antiguidade especialmente depois do banho, por causa de seu perfume benfazejo. Mas num sentido mais atual esta unção se associa ao dom do Espirito.

Com a figura da unção e do dom do Espirito se associa a figura do selo que também desempenha papel importante em direito e religião da Antiguidade. Na época pós-bíblica a imposição das mãos e a unção passaram a ser elementos fixos do rito de iniciação, “selar” se torna palavra central para seu encerramento consumado.

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