A Familia Que Temos
Casos: A Familia Que Temos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: flavyamarya • 28/11/2014 • 3.362 Palavras (14 Páginas) • 268 Visualizações
A família que temos - a família que queremos
Família – Definição:
• O conjunto de pessoas que possuem grau de parentesco entre si e vivem na mesma casa formando um lar.
• É considerada uma instituição responsável por promover a educação dos filhos e influenciar o comportamento dos mesmos no meio social.
Além da tradicional estrutura familiar denominada nuclear ou elementar, as transformações sociais e culturais, proporcionaram a existências de diferentes estruturas familiares:
• Família monoparental: composta por apenas um dos progenitores: pai ou mãe.
• Família comunitária: nesta estrutura, todos os membros adultos que constituem o agregado familiar são responsáveis pela educação da criança.
• Família arco-íris: é constituída por um casal homossexual (ou pessoa sozinha homossexual) que tenha uma ou mais crianças ao seu cargo.
• Família contemporânea: é caracterizada pela inversão dos papéis do homem e da mulher na estrutura familiar passando a ser a mulher a chefe de família.
Outros conceitos de família são:
• Família Real: constituída pelo soberano (um rei ou uma rainha) e todos os seus descendentes.
• Sagrada Família: constituída pela tríade cristã representada na Bíblia Sagrada por Jesus, Maria e José.
Conceito cristão:
A família representa um grupo social primário que influencia e é influenciado por outras pessoas e instituições. É um grupo de pessoas, ou um número de grupos domésticos ligados por descendência (demonstrada ou estipulada) a partir de um ancestral comum, matrimônio ou adoção. Nesse sentido o termo confunde-se com clã. Dentro de uma família existe sempre algum grau de parentesco. Membros de uma família costumam compartilhar do mesmo sobrenome, herdado dos ascendentes diretos. A família é unida por múltiplos laços capazes de manter os membros moralmente, materialmente e reciprocamente durante uma vida e durante as gerações.
O Papa João Paulo II chama a família de “Santuário da vida” (CF, 11).
O Concílio Vaticano II já a tinha chamado de “a Igreja doméstica” (LG, 11) e definiu a família como “íntima comunidade de vida e de amor” (GS, 48).
O Catecismo da Igreja Católica (CIC), diz que ela é “vestígio e imagem da comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo”; “Sua atividade procriadora e educadora é o reflexo da obra criadora do Pai” (CIC, 2205); “É a sociedade natural na qual o homem e a mulher são chamados ao dom de si no amor e no dom da vida” (CIC, 2207). A vida em família é iniciação para a vida em sociedade (CIC, 2207).
Constituição:
Deus num desígnio de pura bondade criou o homem e a mulher e quis em família: “Não é bom que o homem esteja só; vou dar-lhe uma ajuda que lhe seja adequada” (Gn 2,18). Depois de ter criado a mulher “da costela do homem” (v. 21), a levou para ele. Este, ao vê-la, suspirou de alegria: “Eis agora aqui, disse o homem, o osso dos meus ossos e a carne de minha carne; ela se chamará mulher...” (v. 23) Após esta declaração de amor tão profunda ‘a primeira na história da humanidade’ Deus, então, mostra-lhes toda a profundidade da vida conjugal: “Por isso o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne”. (v. 24) É significativo que, em hebraico, as palavras homem e mulher tenham a mesma raiz: ish e ishá. Depois de criar o homem e a mulher, Deus lhes disse: “Crescei e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a. Dominai...” (Gn 1, 28). Este é o desígnio de Deus para o homem e para a mulher, juntos, em família: “crescer”, “multiplicar”, “encher a terra”, “submetê-la”.
Nestas palavras de Deus: “crescei e multiplicai-vos” encerra-se todo o sentido da vida conjugal e familiar. Desta forma Deus constituiu a família humana, a partir do casal, para durar para sempre, por isso, A FAMÍLIA É SAGRADA! Neste contexto vemos que o homem não pode estar só, falta-lhe algo para a realização completa do seu ser humano. Vemos aí toda a importância e beleza do matrimônio que enriquece o casal na sua complementaridade. Esse era o plano de Deus quando “criou o homem... criou-o homem e mulher” (Gn 1,27).
Sem o MATRIMÔNIO forte e santo, não é possível termos uma família forte e santa, segundo o desejo do coração de Deus. Quando os fariseus colocaram Jesus à prova e perguntaram sobre o divórcio, o Senhor lembrou o começo da história da humanidade, em que por vontade de Deus, um homem e uma mulher unem-se tão estreitamente, e de modo tão absoluto, que se tornam “uma só carne”. “Não lestes que o Criador, no começo, fez o homem e a mulher e disse: Por isso o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher, e os dois formarão uma só carne?” Então, a conclusão de Jesus é a mais lógica: “Não separe o homem, o que Deus uniu”( Mt 19,6). Tudo isto mostra como Deus está implicado nesta união absoluta do homem com a mulher, de onde vai surgir, então, a família. Por isso não há poder humano que possa eliminar a presença de Deus no matrimônio e na família. Deus vive no lar nascido de um matrimônio.
Que família eu tenho?
Essa pergunta, apesar de muito comum, traz em si uma cilada. Não temos família como quem tem um par de sapatos, uma roupa, um aparelho de celular. Aqui começamos a entender como somos e o porquê de sermos assim: não temos família, SOMOS FAMÍLIA!
Como é doloroso perceber hoje que muitos jovens, nascidos em famílias católicas, já não valorizam mais o sacramento do matrimônio, e acham, por ignorância religiosa, que já não é importante subir ao altar para pelo sacramento do matrimônio começar uma família! Ao falar da família no plano de Deus, o Catecismo da Igreja Católica (CIC) diz que ela é “vestígio e imagem da comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Sua atividade procriadora e educadora é o reflexo da obra criadora do Pai” (CIC §2205). Essas palavras indicam que a família é, na terra, a marca (“vestígio e imagem”) do próprio Deus, que, através dela continua a sua obra criadora. Por isso, é fácil perceber, cada vez mais claramente, que os sofrimentos das crianças, dos jovens, dos adultos e dos velhos, têm a sua razão na destruição dos lares.
As mazelas de nossa sociedade,
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