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A PESQUISA EMPÍRICA: MEMÓRIA

Por:   •  21/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  888 Palavras (4 Páginas)  •  421 Visualizações

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2. PESQUISA EMPÍRICA: MEMÓRIA

Quanto tempo um indivíduo consegue reter informações na memória?

Para responder a esta pergunta muito estudiosos se debruçaram sobre a questão a fim de encontrar esta resposta e a fim de propiciar estudos de como melhor reter informações na memória.

Várias técnicas foram usadas para tentar determinar a duração da memória sensorial, também conhecida como o fenômeno de persistência visual. “A técnica de duração do estímulo é que um estímulo de teste (um “clique” auditivo) está presente no momento da apresentação da imagem a ser lembrada, e em um ensaio separado, esse mesmo estímulo ocorre no momento do desaparecimento dessa imagem. A diferença representa a duração da loja visual, que determinada em aproximadamente 100-200 ms”. (Wikipédia: Memória Icônica. Acesso 20/10/17)

Outras técnicas, como a continuidade fenomenológica ou a técnica de fenda móvel, estimam a duração da persistência visual em cerca de 300ms. A continuidade fenomenológica consiste em apresentar uma imagem descontínua com períodos em branco entre as apresentações. Se a duração desses períodos em branco for suficientemente curta, o participante tem a sensação de ver uma imagem contínua. Da mesma forma, a técnica de corte móvel também se baseia na observação de uma imagem contínua. Mas em vez de apresentar o estímulo completo “rajadas” (ou seja, por lotes), apenas um pequeno fragmento da imagem (fenda) é exibido, que está mudando. Quando este fragmento se move a uma taxa adequada, uma imagem completa pode ser observada. (Wikipédia: Memória Icônica. Acesso 20/10/17)

A despeito das várias técnicas utilizadas para chegar a uma resposta, aqui nosso objetivo geral é investigar através do experimento de Sperling quanto tempo um indivíduo consegue reter informações na memória em uma experiência consciente e comprovar a teoria estudada.

O experimento de Sperling ou, também conhecido como, fenômeno de persistência sensorial, onde após ser realizado um estímulo visual, comprava-se que muito pouco fica retido na memória.

Levando-se em consideração o experimento de Sperling, depois de mostrar-lhes por 50 milissegundos uma série de letras e números, os sujeitos foram convidados a lembrar alguns itens (Relatório Parcial) ou todos os itens (Relatório Global) mostrados. Sperling viu que as memórias eram melhores em relatórios parciais, que mostrava que a memória tinha grande capacidade de captar todas as informações mas, no momento da lembrança, não conseguia lembrar de tudo, exceto uma parte. (PSICOLOGIA NA PRÁTICA, Acesso em 20/10/17)

Sperling de modo inteligente, demostrou que as pessoas podiam ver e se lembrar de todas as letras, mas apenas momentaneamente. Em vez de que pedir-lhes que lembrassem todas as nove letras, Sperling fez soar um som em tom baixo médio e alto após apresentar as letras. Essa pista direcionava as pessoas a relatar apenas as letras presentes em uma das linhas: no alto, no meio ou embaixo, respectivamente. Agora eles raramente perdiam alguma letra, mostrando que as nove estavam momentaneamente disponíveis para serem recordadas. (MYERS, D. 2015, pg. 257)

O experimento de Sperling revelou a presença de uma memória fotográfica efêmera denominada memoria icônica (memoria sensorial de estimulo auditivo se a atenção estiver voltada para outra coisa, ainda pode ser lembrada por 3 a 4 segundos). Por alguns décimos de segundos, nossos

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