A Teologia Reino de Deus

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1° Artefato Grupo 2

Unidade 1 – Tema norteador: Reino de Deus

Descreva o processo de formação do cânon relacionando-o com a autoridade das Escrituras.

        O Cânon bíblico corresponde à lista de livros inspirados que compõem a Bíblia, compreendo o Antigo Testamento e o Novo Testamento. O Antigo Testamento, na Bíblia dos cristãos protestantes e do Tanakh judaico incluem 39 livros, enquanto a Igreja Católica aceita 46 livros. No ano 100 da era cristã, os rabinos judeus se reuniram no Sínodo de Jâmnia, a fim de definir a Bíblia Judaica. Isto porque, nessa época, começava a surgir o Novo Testamento. Nesse Sínodo, os rabinos definiram, como critérios para aceitar que um livro como canônico, o seguinte: 1. Deveria ter sido escrito na Terra Santa; 2. Escrito somente em hebraico, não em aramaico ou grego; 3. Escrito antes de Esdras (455-428 a.C.); 4. Sem contradição com a Torá ou com a lei de Moisés. Por esses critérios, não foram aceitos, na Bíblia judaica da Palestina, os livros que hoje não constam na Bíblia protestante, citados anteriormente. Os 27 livros que compõem, atualmente, o Novo Testamento, foram reunidos para combaterem o gnosticismo e com o objetivo de perpetuar o ensino dos apóstolos.

Embora tenha havido autores humanos, a unidade, simplicidade e singularidade da Bíblia indicam que houve uma só mente atrás de todas, a mente Divina. Como a própria Bíblia afirma, toda a Escritura é divinamente inspirada (II Timóteo 3:16). Por ser inspirada por Deus, a Bíblia é autoridade única em matéria de religião, fiel padrão pelo qual devem ser aferidas a doutrina e a conduta dos homens (II Cr. 24.19; Sl. 19.7-9; Is. 34.16; Mt. 5.17, 18; Is. 8.20; At. 17.11; Gl. 6.16; Fp. 3.16; II Tm.1.13).

O que é Reino de Deus? Descreva 2 (dois) aspectos a partir do ensino de Jesus.

O Reino de Deus foi uma proposta de Jesus para uma nova humanidade, ou seja, um novo sistema social, econômico, político, religioso, ético e relacional. Um reino aberto a todos, judeus e gregos, samaritanos e romanos, homens, mulheres e crianças, escravos e senhores. Em consonância com esta definição, um primeiro aspecto importante a ser destacado, consiste em Jesus ter negado radicalmente a viabilidade do Reino de Deus ser implementado através de violência, do poder das armas ou da colaboração de exércitos celestiais. Na sinagoga em Nazaré, ao ler uma passagem contida no livro de Isaías, Jesus afirmou a natureza da sua missão: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para pregar boas novas aos pobres. Ele me enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos e proclamar o ano da graça do Senhor (Lc. 4:18-19). Um segundo aspecto consiste em Jesus ter demonstrado a qualificação daqueles que fariam parte do Reino de Deus, por exemplo, nas bem-aventuranças. Felizes seriam os pobres, os mansos, os aflitos, os que têm fome e sede de justiça, os misericordiosos, os puros de coração, os que promovem a paz, os perseguidos. (Mt. 5:1-10).

Unidade 2 – Tema norteador: Missão

1. Explique a Grande Comissão conforme descrita no Evangelho de Mateus 28:18-20.

        Neste texto observamos uma ordem de Jesus, de evangelizar e fazer discípulos. Essa é uma ordem para todo cristão, portanto, todo crente salvo em Cristo Jesus deve ser cumprir essa Grande Comissão dada pelo Senhor, anunciando e ensinando as Boas Novas.

3. Explique a missão deixada por Jesus aos seus discípulos a partir de Atos 1:8.        

Neste texto duas verdades sobre o evangelismo são destacadas: o evangelismo não tem fronteiras culturais ou geográficas e o esforço do evangelismo deve ser realizado sob a dependência do poder do Espírito Santo. Jesus reafirma aqui a ordem do evangelismo para todas as nações e povos.