Analise da Obra Sagrado e Profano
Por: ItaloXD5 • 31/5/2016 • Artigo • 1.659 Palavras (7 Páginas) • 438 Visualizações
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Italo Rodrigo de Souza
Trabalho Histria Da Antiguidade Oriental
O Sagrado e Profano
São Paulo
2016
Trabalho Historia da Antiguidade Oriental.
Profº ANDRE OLIVA TEIXEIRA MENDES
Italo Rodrigo de Souza
1º Semestre B/manha
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Introdução:
A obra citada possui como suas principais características a busca de uma herança, seja das sociedades arcaicas ou das mais contemporâneas com relação aos mitos e ações dos seres primordiais (deuses, heróis, etc.) a visão cíclica da historia para essas sociedades em que as ações são inspiradas nas ações primordiais dos deuses e dos heróis, a sua relação entre o ser humano e a natureza e suas significações e a oposição entre o moderno e arcaico, seja em relação ao homem, as religiões aos mitos etc., sem falar do sagrado e profano.
Analise da obra e seu autor
O historiador especialista em questões religiosas Mircea Eliade, nasce no dia 28 de fevereiro de 1907 em Bucareste e morre no ano de 1986 em Chicago. O historiador falava e discursava em pelo menos oito idiomas; Em 1970 ele conquista cidadania Norte Americana, se colocando como um dos mais importantes historiadores e filosofo das religiões no mundo moderno.
Eliade embora tem uma obra abrangente ele se dedicou especialmente a cultura oriental. Os pensamentos desse filosofo permite que o individuo pós-moderno tivesse uma visão mais realista sobre o comportamento humano que abrange a religiosidade do ponto de vista de sua dimensão historia e inspiração de ideias cultura particularmente vinculado ao sagrado.
Há polêmicas em torno de Eliade, embora ele nunca tenha se distanciados de seus pensamentos filosóficos, nunca exercitou o âmbito da filosofia; se alguns reconhecem sua extrema significância nas investigações religiosas, outros o acusam de ter se oposto ao desenvolvimento da instrução e do progresso.
Em um primeiro momento do texto, o autor viza a questão problemática do tempo sagrado e do tempo profano.O primeiro tempo sagrado separando-se do segundo, porque este pode ser ritualizado, tornando-se assim um tempo sempre presente, sempre que possível pode se fazer novamente através dos ritos. O tempo profano será aquele que é efêmero, corriqueiro, o tempo é o tempo histórico dos homens. Essa visão de tempo é que separa o homem religiosos do não religioso, o religioso vive sempre buscando se fazer contemporâneo. Já o não religioso não busca a eternidade vive o tempo presente o tempo histórico, porem mesmo esse homem não religioso consegue enxergar que o tempo não é algo heterogênico, pois há o tempo que deve cumprir com suas obrigações, então um tempo monóto, e o tempo onde se da lazer as festas.O homem vive em ritimos temporais diferentes.
O mito descrito como historias de deuses, heróis e grandes ocorrências cósmicas que aparecem em todas as culturas do mundo e tratam das questões mais profundas e fundamentais da criação do universo e da espécie humana e como explicação de tudo.
O mito tem papel muito importante na vida do homem, uma vez onde tenta explicar sua existência, e do mundo onde vive, e ainda tratando sobre o tempo, o mito que explica o surgimento do cosmo, e o mito cosmológico, se repetir os ritos desse mito significa tornar o tempo do surgimento, um tempo atual, portanto o homem religioso que o faz regenera esse tempo e torna-se contemporâneo.
Para se tornar contemporâneo dos deuses, o homem revive o mito através dos ritos como foi citado, mais para isso é necessário uma festa, e isso exige uma estrutura, “essas atividades cerimônias se diferenciam dos trabalhos similares executados se diferenciam dos trabalhos similares executados no tempo comum pelo fato de só inedirem sobre alguns objetos [...] e também porque cerimônias são realizados numa atmosfera impregnada de sagrado.” (Eliade, 1992 p.77)
Qualquer festa religiosa terá os acontecimentos sagrados que fizeram parte do primeiro tempo, ou seja, aconteceram na origem o homem busca em todo tempo fazer parte da criação, tendo assim contato com o seus deuses por meio das festividades, estruturas da cidade.Alem dos ritos para renovar o tempo, o homem religioso manifesta sua adoração aos deuses através da própria estrutura das casas, edifícios, templos e isso se entende para a cidade, a estrutura desta e também uma manifestação de como o homem organiza sua vida em sociedade e a partir de princípios religiosos, a igreja no centro da cidade, marcando o lugar do culto ao divino, é um entre os vários aspectos que podem ser citados.Como foi citado em sala de aula...”Todas as cidades são construídas sobre o sagrado e profano, tendo sempre como centro ou no centro de uma cidade uma igreja, para cultuar adorar o divino, então seja para adoração, temos também entorno deste templo sagrado de adoração, temos uma praça que pode sim ser considerado profanos, pois a praça lugar de comemorações essas coisas então todas as cidades são construídas, em cima do sagrado e profano.”
É impossível pensarmos numa sociedade em qualquer tempo ou espaço, qual a origem não tenha sido estabelecida no sagrado e profano.A vida social e coletiva dentro de uma sociedade só foi possível, através das ligações com o divino dentro de um espaço, que é marcado por vários símbolos.
Nota-se que tudo esta ligado, o homem é um ser social, precisa, portanto viver em comunidade com seus iguais, e para tal utiliza-se de linguagens e símbolos para poderem esta se reconhecendo entre si que seja religioso, político, cultura. Mircia Eliade encerra o texto da obra fazendo a relação entre religião e historia. Para o homem religioso, crente em um tempo cíclico, a historia e sagrado, e se faz por meio da proliferação do mito, que por sua vez é reavivado através dos ritos nas festividades religiosas, tudo para que o homem sinta-se parte do tempo em que tudo teve sua origem ou seja, o homem se faz contemporâneo aos deuses, portanto renova suas crenças, toda essa lógica de agir e de fazer historia de agir e de fazer historia se perde quando o homem se torna mais racional, e deixa de acreditar com tanta força na religião, portanto voltar a realizar os rituais para a renovação do tempo, torna-se insignificante, que segundo o autor condiz a uma visão péssima sobre a existência, o homem não consegue ver o fim do tempo cíclico sendo um pouco ultrapassado, portanto não há como fazer o tempo se renovar, pois o tempo acontece no momento histórico.
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