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Aspectos do Desenvolvimento Humano.

Por:   •  18/3/2020  •  Resenha  •  999 Palavras (4 Páginas)  •  272 Visualizações

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Universidade Federal do Sul da Bahia – UFSB.

Componente: Aspectos do Desenvolvimento Humano.        

Docente: Maria Helena.

Discente: Dione Souza Santos.

Cuni: Coaraci

Questões

1. Como a natureza e o ambiente podem moldar o desenvolvimento de uma criança?

2. Quanto o desenvolvimento é considerado contínuo, e quando ele é descontínuo?

3. Quais as variáveis internas e externas que influenciam o desenvolvimento?

4. Como o desenvolvimento é influenciado pelo contexto sociocultural?

5. Fale sobre os conceitos de vulnerabilidade e resiliência voltados para a compreensão do desenvolvimento humano.

6. Quais são os três tipos de mudança relacionada à idade e de que forma elas se diferem?

Respostas

1. As influências genéticas e ambientais estão interligadas desde o momento do nascimento, e na formação da personalidade. A natureza contribui para variações de um indivíduo para outro. A questão relacionada ao grau com que o desenvolvimento é influenciado pela natureza e pela criação tem sido central ao estudo do desenvolvimento por milhares de anos. Os teóricos favoráveis à natureza aprovam explicações biológicas, enquanto aqueles que defendem a criação endossam explicações experienciais de mudanças relacionadas à idade.

 

2. Podemos considerar as diferenças nas amizades de uma idade para outra como uma mudança qualitativa (uma mudança na espécie ou no tipo) – de desinteresse por amigos para interesse ou de um tipo de relacionamento para outro.  Nesse ponto de vista, as mudanças nas amizades são descontínuas, uma vez que cada mudança representa uma mudança na qualidade dos relacionamentos de uma criança com seus pares. Portanto, amizades aos 2 anos são bastante diferentes de amizades aos 8 anos, e diferem em aspectos que não podem ser capturados pela sua descrição somente em termos do número de amigos que uma criança tem.        

3. O lado da natureza contestaria afirmando que as crianças possuem algum tipo de mecanismo interno para assegurar que elas desenvolvam linguagem fluente, não importa quantos “gu-gu-gagás” elas ouçam das pessoas à sua volta. Em vez disso, a controvérsia continua com relação a muitos processos do desenvolvimento, incluindo o desenvolvimento da linguagem. Todo conhecimento, os empiristas argumentavam, é criado pela experiência. Desse ponto de vista, mudança do desenvolvimento é o resultado de fatores externos, ambientais, agindo sobre uma criança cuja única característica interna relevante é a capacidade de responder. Em oposição aos racionalistas e aos empiristas, outros filósofos acreditavam que o desenvolvimento envolvia uma interação entre forças internas e externas. Por exemplo, a noção cristã do pecado original ensina que as crianças nascem com uma natureza egoísta e devem ser espiritualmente renascidas. Após o renascimento, as crianças têm acesso ao Espírito Santo, que as ajuda a aprender a se comportar moralmente através de instrução na prática religiosa parental e baseada na igreja. Em um famoso estudo conhecido como o experimento do “Pequeno Albert”, Watson condicionou um bebê a ter medo de ratos brancos (Watson e Rayner, 1920). Enquanto o bebê brincava com o rato, Watson fazia sons estrondosos que assustavam a criança. Com o tempo, o bebê passou a associar o rato aos ruídos. Ele chorava e tentava escapar da sala sempre que o rato estava presente. Baseado no estudo do Pequeno Albert e em diversos outros, Watson afirmava que todas as mudanças relacionadas a idade são resultado de aprendizagem (Watson, 1928).

4. A cultura tem uma forte influência sobre diversos aspectos do desenvolvimento das crianças. As experiências durante o aprendizado de uma criança que vive em uma cultura sem sistema de educação oficial são moldadas pela sua participação e em sua observação dos adultos praticando atividades culturalmente oportunas (por exemplo, as meninas aprendem a cuidar da casa com suas mães).

5. Uma abordagem de pesquisa influente explorando tal interação é o estudo de crianças vulneráveis e resilientes. Em seu estudo de longo prazo sobre um grupo de crianças nascidas em 1955 na ilha de Kauai, Havaí, Emmy Werner e Ruth Smith (Werner, 1993, 1995; Werner e Smith, 1992, 2001) verificaram que apenas cerca de dois terços das crianças que cresceram em famílias caóticas, no nível da pobreza vieram a ter sérios problemas quando adultas. O outro terço, descrito como resiliente, tornou-se “adultos competentes, confiantes e carinhosos” (Werner, 1995, p. 82). Portanto, ambientes semelhantes estavam associados com resultados bastante diferentes.

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