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Bom dia, Espírito Santo

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Por:   •  14/4/2014  •  Tese  •  1.482 Palavras (6 Páginas)  •  412 Visualizações

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Bom Dia Espírito Santo

Benny Hinn

Capítulo 1 – Será que posso conhecê-Lo de verdade?

Faltavam três dias para o Natal de 1973. O sol começava a nascer naquela manhã fria e nevoenta de Toronto.

De repente Ele chegou. O Espírito Santo entrou em meu quarto. Sua presença era tão real para mim naquela manhã quanto ao livro que você tem agora nas mãos.

Nas oito horas que se seguiram eu tive uma experiência incrível com o Espírito Santo. Ele mudou o curso de minha vida. Lágrimas de assombro e alegria escorreram pelo meu rosto quando abri as escrituras e ele foi dando as respostas às minhas perguntas.

Meu quarto parecia ter subido para o hemisfério dos céus. E eu queria ficar ali para sempre. Tinha acabado de fazer vinte e um anos e essa visita foi o melhor presente de aniversário ou de Natal que eu já havia recebido.

Meus pais se achavam bem perto, no fim do corredor. Eles jamais poderiam compreender o que estava acontecendo com o seu Benny. De fato, se soubessem o que ocorria comigo, essa seria a gota d’água que faltava para acabar definitivamente com o que restava de harmonia em nossa família. Durante quase dois anos desde o dia em que entreguei minha vida a Jesus, não houve mais praticamente comunicação entre mim e meus pais. Uma situação medonha! Como filho de imigrante israelita eu havia humilhado a família ao quebrar a tradição. Coisa alguma em minha vida tivera efeito tão devastador assim.

Em meu quarto, porém, tudo era energia pura. Algo indizível, cheio de glória! Se alguém me dissesse apenas 48 horas antes o que me esperava, eu sem dúvidas responderia: – Isso está fora de cogitação!

Mas, desde o memento em que o espírito Santo se tornou vivo em minha vida, ele deixou de ser apenas uma “terceira pessoa” distante da Trindade. Era agora real. Tinha uma personalidade.

Eu quero então compartilhá-Lo neste momento com você.

Meu amigo, se você está preparado para começar uma nova relação pessoal com o Espírito Santo, o que vai superar tudo o que jamais sonhou, continue lendo. Caso contrário, recomendo que feche este livro para sempre. É isso mesmo! Feche o livro! Porque o que pretendo dizer-lhe irá transformar a sua vida espiritual.

De repente, vai acontecer com você. Pode ser enquanto esteja lendo. Talvez ao orar. Ou quando estiver a caminho do trabalho. O Espírito Santo irá responder ao seu convite.

Ele vai tornar-se o seu amigo mais íntimo, o seu guia, seu consolador, seu companheiro de vida. Quando você e Ele se encontrarem, você dirá: - Benny! Quero contar o que o Espírito Santo tem feito em minha vida!

Revelado o poder de Deus

Uma noite curta em Pittsburgh

Meu amigo, Jim Poynter, me pediu para acompanhá-lo numa viagem de ônibus até a cidade de Pittsburgh, na Pensilvânia. Conhecera Jim, um ministro da igreja Metodista Livre, na congregação que eu freqüentava. O grupo se dirigia para uma reunião de uma evangelista que fazia curas, Katryn Kuhman.

Para ser sincero, eu sabia bem pouco sobre o ministério da srta. Kuhman. Tinha assistido a uma entrevista que dera na televisão e ficara desiludido. Achei que falava de um modo engraçado e parecia meio estranha. Não esperava, portanto, muito dela.

Mas Jim era meu amigo e não queria decepcioná-lo. No ônibus eu disse: - Jim, você não sabe como foi difícil convencer meu pai a me deixar fazer esta viagem. – Depois de minha conversão, meus pais fizeram todo o possível para me impedir de comparecer à igreja. E agora, ao falar da ida a Pittsburgh, eles acharam um absurdo. Mas finalmente me deram sua permissão, relutantes.

Partimos de Toronto na metade da manhã de Quinta-feira. O percurso que deveria durar sete horas foi prolongado por causa de uma tempestade de neve. Só chegamos ao hotel cerca de uma hora da madrugada.

Jim então me disse: – Benny, temos de levantar às cinco horas.

- Cinco da manhã? – eu perguntei. – Mas, por quê?

Ele respondeu que teríamos de estar na porta do prédio da reunião às seis horas para conseguir entrar.

Eu não podia crer em meus ouvidos. Quem jamais ouviu falar de ficar exposto ao ar gelado, antes do sol nascer, para ir à igreja? Jim, afirmou, porém, que era exatamente isso que precisávamos fazer.

O frio cortava a pele. Levantei-me às cinco e coloquei todos os agasalhos que pude encontrar: botas, luvas, tudo, enfim. Eu parecia um esquimó.

Chegamos à Primeira Igreja Presbiteriana, no centro de Pittsburgh, enquanto ainda estava escuro. Mas o que me chocou foi verificar que centenas de pessoas haviam chegado antes de nós. E as portas só se abririam dentro de duas horas.

O fato de ser pequeno tinha as suas vantagens. Eu comecei a me esgueirar entre as pessoas, chegando cada vez mais perto das portas e arrastando Jim comigo. Havia até pessoas dormindo nos degraus da frente. Uma mulher me disse: – Eles passaram a noite aqui.

Toda a semana é a mesma coisa!

Enquanto permanecia ali esperando, comecei de repente a sentir uma vibração, como se alguém tivesse agarrado meu corpo e começasse a sacudi-lo.

Pensei por um momento que o ar frio me tivesse feito mal. Mas estava vestido com roupas quentes e certamente não sentia muito frio. Um tremor incontrolável, não obstante, tomou conta de mim.

Nada parecido acontecera comigo antes. E não parou. Eu fiquei envergonhado demais para contar ao Jim, mas podia sentir meus ossos chocalhando. Sentia

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