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Capelania Hospitalar

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Por:   •  2/4/2014  •  4.348 Palavras (18 Páginas)  •  1.317 Visualizações

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MINISTRANDO A ENFERMOS E HOSPITALIZADOS

INTRODUÇÃO

O capelão pode simbolizar o cuidado, o amor e a presença de Deus na vida de um paciente, um aluno, um soldado um detento ou um profissional na instituição onde trabalha. Uma de suas tarefas é compartilhar a realidade do amor de Deus à pessoa e ajudá-la a mobilizar todos os seus recursos espirituais em direção a fé, a saúde, a paz mental e emocional.

- O objetivo do trabalho de formação é desenvolver a empatia, o interesse, a intra-percepção, a não-defensibilidade, o sentido de urgência, o crescimento espiritual de sua própria pessoa, a perspicácia crescente, a disciplina e a Maturidade Espiritual, compreensão própria e humildade cristã. Experiência em Grupo, Solidariedade em AMOR aos enfermos emocionais, físicos, espirituais e ao próximo em geral.

“Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar” Filip. 2:13a

- A aproximação da medicina com a religião não significa a prevalência da fé sobre a razão. "Cura mais um bom médico do que um santo; cura mais um bom hospital do que o Santuário (...)", diz o pe. Júlio Munaro. "A função da fé não é curar, mas dar sentido à vida, à doença e à morte." Afinal, o homem não é apenas um amontoado de órgãos e tecidos. Amém.”

1. O Significado de Ministrar aos Enfermos

• Jesus e os enfermos como um ministério integral (Mat. 9:9-13)

• O desafio dos Hospitais como multidões cansadas e oprimidas

• O cristianismo e a cura como o diálogo da fé e da ciência

• O significado de evangelizar como boas novas para uma situação real

• A “agenda” da visitação como emoções do enfermo (sentido da Encarnação)

2. Oportunidades de Serviço

• Hospitais particulares ou dos Governos

• Visitações em dias especiais ou regularmente

• Contato individual ou com grupos (enfermarias, salas, etc.)

• Autorização para visitar

• Preparação de uma equipe

• Seleção de material adequado

• Evitando exageros e confusões (“decência e ordem”)

3. Prioridade na Visitação

• Centralizar o doente, não a doença ou qualquer outro assunto

• Ouvir - aceitar - compreender (Empatia)

• Não julgar, não fugir do assunto, não ser autoritário

• Respeitar a liberdade do outro... até para resolver o problema

• Utilizar os recursos da religião (Bíblia, oração, igreja,etc.) sem constragimentos, mas com inteligência

• Não ferir a sensibilidade de um ateu, agnóstico ou comungante de outra religião

• Não tentar impor suas convicções pessoais

• Apoiar mais que catequizar. Em tempo de crise(enfermidade) a pessoa precisa mais apoio e consolação: isso também é “boas novas” (Salmo 23:4).

4. Níveis de Relacionamento

• AMIZADE - Conversação se limita a apresentações, cumprimentos e assuntos de caráter genérico.

• CONFORTO - O paciente compartilha algo mais pessoal de sua dor e perplexidade. O ministro ouve, compreende e conforta.

• CONFISSÃO - A conversa centraliza os sentimentos de culpa do paciente e sua necessidade de perdão. O ministério da reconciliação aí tem sua vez (II Corintios 5:18-20).

• ENSINO - O enfermo solicita e recebe informações e esclarecimentos sobre assuntos de natureza religiosa ou não.

• ACONSELHAMENTO - (=”relação regular de ajuda”) - a conversa focaliza problemas mais complexos que exigem uma continuação do relacionamento em outras oportunidades, a combinar.

• ENCAMINHAMENTO - O capelão reconhece os seus limites e encaminha o caso a outro(s) profissional, também “ministro de Deus”

5. NORMAS PARA VISITAÇÃO EM HOSPITAL

• Evitar intimidade e não invadir a privacidade alheia.

• Suplicar a Deus pela recuperação da saúde do paciente, por sua família e pelo médico.

• Atualizar-se sobre os acontecimentos do dia-a-dia.

• Não tomar a iniciativa de falar em morte com o paciente, contudo, não evitar o assunto se ele introduzi-lo.

• Não entre em qualquer quarto ou apartamento sem antes bater na porta

• Verifique se há qualquer sinal expresso proibindo visitas.

• Respeite sempre o horário pré-estabelecido para sua atuação.

• Observe se a luz à porta do quarto está acesa. Em caso positivo, espere que o doente seja atendido pela enfermeira ou médico, antes de você entrar.

• Tome cuidado com qualquer aparelhagem em volta da cama. Evite esbarrar na cama ou sentar-se nela.

• Avalie a situação logo ao entrar, a fim de poder agir objetivamente quanto ao tipo e duração da visita.

• Procure se colocar numa posição ao nível visual do paciente, para que ele possa conversar com você sem se esforçar. Em quartos onde há mais de um enfermo, cumprimente o (s), outro (s), mas se concentre naquele com quem você deseja conversar.

• Fale num tom de voz normal. Não cochiche com os outras pessoas no quarto. Também não é conveniente gritar na hora da oração.

• Se a pessoa já não o (a) conhece, apresente-se com clareza.

• Deixe com o doente a iniciativa do aperto de mãos e faça-o com delicadeza.

• Dê prioridade ao atendimento dos médicos e enfermeiras, assim como ao horário das refeições:

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