Cristianismo no brasil
Seminário: Cristianismo no brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: nandasabia • 24/5/2014 • Seminário • 588 Palavras (3 Páginas) • 246 Visualizações
O cristianismo no Brasil
O cristianismo chegou no Brasil já no descobrimento territorial português, e lançou profundas raízes na sociedade desde o primeiro momento de interação portuguesa com os habitantes indígenas. Durante o período de colonização, ordens e congregações religiosas assumem serviços nas paróquias e dioceses, a educação nos colégios, a evangelização do indígena e inserem-se na vida do país.
Frades franciscanos apareceram nas capitanias com precocidade. As missões propriamente ditas se instalaram mais tarde: em 1549 seis jesuítas (padres da Companhia de Jesus) acompanharam o governador-geral Tomé de Sousa, chefiados pelo padre Manuel da Nóbrega; ficaram famosos o padre José de Anchieta e o Padre João de Azpilcueta Navarro. Os carmelitas chegaram em 1580, as missões dos beneditins tiveram início em 1581, as dos franciscanos em 1584, as dos oratorianos em 1611, as dos mercedários em 1640, as dos capuchinhos em 1642. Durante o século XVI e o século XVII, a legislação buscou certo equilíbrio entre Governo central e Igreja, tentando administrar os conflitos entre missionários, colonos e índios.
A partir da década de 30, o projeto desenvolvimentista e nacionalista de Getúlio Vargas influencia a Igreja no sentido de valorização da identidade cultural brasileira. Assim, a Igreja expande sua base social para além das elites, abrindo-se para as camadas médias e populares. A Constituição de 1934 prevê uma colaboração entre Igreja e Estado. São atendidas as reivindicações católicas, como o ensino religioso facultativo na escola pública e a presença do nome de Deus na Constituição. Nessa época, o instrumento de ação política da Igreja é a Liga Eleitoral Católica (LEC), que recomenda os candidatos que se comprometem a defender os interesses do catolicismo.
Multidão de fiés no Santuário Nacional durante celebrações da visita do Papa ao Brasil em maio de 2007.
Contra a ascensão da esquerda, a Igreja apóia a ditadura do Estado Novo em 1937. São do período os círculos operários católicos, favorecidos pelo governo para conter a influência da esquerda.
Em 1952 é criada a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que coordena a ação da Igreja no país. No final dos anos 50, a Igreja preocupa-se com questões sociais geradas pelo modelo de capitalismo no país, como a fome e o desemprego. Em 1960, a Juventude Universitária Católica (JUC), influenciada pela Revolução Cubana, declara sua opção pelo socialismo. Pressões de setores conservadores da Igreja levam os militantes da JUC a criar um movimento de esquerda, a ação poul, (AP). Na época, a Igreja está dividida quanto às propostas de reformas de base do presidente João Goulart
Com o Regime Militar de 1964 crescem os conflitos entre Igreja e Estado. A partir de 1968, com o Ato Institucional nº 5 (AI-5), há uma ruptura total diante da violenta repressão - prisões, torturas e assassinatos de estudantes, operários e padres e perseguições aos bispos. Na época, a Igreja atua em setores populares, com as comunidades eclesiais de base. Inspiradas na Teologia da Libertação, elas vinculam o compromisso cristão e a luta por justiça social. Os abusos contra a ordem jurídica e os direitos humanos levam a Igreja a se engajar fortemente na luta pela redemocratização,
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