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Já fizemos o tempo?

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Por:   •  24/4/2014  •  Seminário  •  347 Palavras (2 Páginas)  •  282 Visualizações

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• Somos feitos de tempo?

Somos seres históricos, já que nossas ações e pensamentos mudam no tempo a medida que enfrentamos os problemas não so da vida pessoal como também da experiência coletiva .e assim que produzimos a nos mesmos e a cultura a que pertencemos.

A historia resulta da necessidade de reconstituirmos o passado, relatando os acontecimentos que decorreram da ação transformadora dos indivíduos no tempo ,por meio da seleção (e da construção)dos fatos considerados relevantes.

Aristóteles, Heródoto de ,grego nascido na jônia no século v a.c.,ouso abordar a mudança ,o tempo,procurando descrever os fatos ,de modo que os grandes eventos gloriosos e extraordinários não fossem esquecidos .pensar o passado ,porem não e um exercício de saudosismo ,curiosidade ou erudição ;o passado não esta morto por que nele se fundam as raízes do presente .

Se somos seres históricos, nada escapa a dimensão do tempo ,lembrando o poeta Paul Claudel o tempo e o sentido da vida.No entanto a concepção de historicidade não foi a mesma ao longo da historia .ao contrario como veremos os modos de compreender o ser humano no tempo e,portanto ,a sua historia.

Com os historiadores que se seguiram prevaleceu o viés de uma historia mestra da vida ,por que sempre teria algo a ensinar com os feitos de figuras exemplares que expressam modelos de conduta política ,moral ou religiosa.

Para Karl Marx (1818-1883) o tempo e a historia deve ser analisada a partir da infraestrutura (fatores materiais, econômicos, técnicos) e da luta de classes. Recusa assim, a interpretação de que a historia humana se transforma pela ação das próprias idéias (muito menos pela ação de heróis e grandes vultos).

Cada geração assimila a herança cultural dos antepassados e estabelece projetos de mudança.

Diante de um livro de historia, portanto chamamos a atenção para dois aspectos: a diversidade metodológica não deve ser entendida como fragilidade da historia como ciência, mas, ao contrario, como esforço para definir caminhos da investigação rigorosa.

Em fim o tempo esta todo momento em nos somos feitos dele vivemos com ele e morreremos em função dele e com conseqüência dele.

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