Manografia de Metodologia
Por: Meiry Simões • 15/4/2016 • Pesquisas Acadêmicas • 2.672 Palavras (11 Páginas) • 448 Visualizações
- Introdução
Ao longo da caminhada, relataremos alguns fatos ocorridos durante toda essa trajetória de vida.
Durante todo esse trajeto, a minha vida não tem sido tão fácil como algumas pessoas pensam, pelo fato de ter sempre demonstrado que a minha vida ou meu histórico era uma maravilha; isso não significa que não tenha sofrido na vida. Para ser complexa, aos onze anos de idade tive que trabalhar em casa de família, pois a renda da minha família era um extremo de escassez.
Tudo que eu quisesse, o que almejasse, tinha que correr atrás, conquistar os meus sonhos e objetivos, sem ser dependente de pai ou mãe. Pois eu sabia que minha mãe, ela queria poder dar algo melhor para as nossas vidas, eu via eu seu semblante que ela almejava muito realizar os nossos desejos. Mais a mesma não tinha condição financeira estruturada para isso.
Quando minha mãe casou-se, ela tinha em faixa de 16 anos, quando abandonou a sua casa e a sua família para poder viver uma paixão, a qual achava que seria um mar cheio de rosas esta tal situação. Ela não pensou no seu futuro, simplesmente jogou tudo para o alto e foi viver com esse homem.
No inicio tudo é lindo, quando começamos a nos conhecermos uns aos outros, daí notamos que há uma grande diferença, de um para com outro. É onde eles começam a se desentenderem, e começa a confusão, que acaba sendo diária, tornando-se rotina do dia. Veremos logo mais a seguir no contexto histórico de vida.
Embora não sendo merecedora, Deus a cada dia tem me guardado e me sustentado em Tua presença! Pela misericórdia do Senhor, conseguimos passar por esta dificuldade, enfrentar os problemas da vida e seguir em frente, pois a caminhada é longa.
Veremos a seguir três passos deste trabalho que será relatado abaixo. Que tem como relação ao Cristianismo, como é o nosso fundamento Bíblico abordando os seus princípios. Se verdadeiramente a nossa fé salvifíca tem seu argumento solido e é eficácia de acordo com as Escrituras Sagradas.
- História de Vida
Nasci em 24 de Agosto no de 1995, numa cidade chamada Entre Rios- BA. Meus pais não eram evangélicos, éramos todos ignorantes, nem se importava em conhecer a Palavra de Deus. No lar não havia paz, harmonia, sempre tinha confusão. Por esta razão sempre ocorria muitas intrigas, contendas e falta de compreensão com os da família, e até mesmo quem não era da família.
Durante a minha infância, aos Cinco anos de idade, onde me lembro, não era feliz, pois não tinha uma família unida, felizes, que transmitisse a felicidade para mim. Pois o meu pai e minha brigavam muito, por essa razão eu era obrigada a presenciar as cenas de brigas deles dois, e fui crescendo com essa frustação em relação a minha família. Meu pai era muito ciumento, e achava que minha mãe o traía. Ele saia de manhã bem cedo para trabalhar, e largava o trabalho à noite. Quando ele retornava em casa minha mãe já estava preparada, por que sabia que ele ia de uma forma de outra criar brigas. Neste mesmo dia á noite, a briga deles dois foi tão feia que nesse dia, meu pai tentou matar a minha mãe, não respeitou, e nem quis saber que tinha crianças dentro de casa, e que estavam presenciando a briga dele; daí eu e as minhas duas irmãs começamos a gritar, nisto os vizinhos mencionaram a polícia, e eles vieram para prender meu pai, mas o mesmo já tinha fugido. No dia seguinte, eu pai retorna para casa, e manda minha mãe ir embora de casa; minha vai embora para outra cidade, e nos deixa para trás. Depois de dois anos, ela retorna para a cidade, e nisso ela se relacionou com um vizinho nosso, e foi morar junto com ele, pois ela não tinha onde morar.
Aos oito anos de idade, eu e as minhas irmãs fomos morar com a minha mãe. Meu pai foi embora, nos deixou e nunca mais deu notícia alguma. Para mim, foi um choque muito grande, independente das brigas que existiam entre eles dois, mais pelo menos eram meus pais, era uma família que de forma errada estava unida, era completa. Para mim foi um choque, pois tivemos que morar com um cara que malmente sabíamos o seu histórico, e de qual modo ele trataria a minha mãe com três filhas pequenas para criar.
Embora não ter sido o nosso pai biológico, ele cuidou da gente, como se fossemos as suas filhas de verdade.
- História de Conversão
Durante toda a trajetória, aos 11 anos de idade já me sentia dona de mim mesma. Pelo fato de já ter meu próprio dinheiro, se ser dependente de mãe e pai. Comecei a não querer obedecer mais a minha mãe, fugia de casa, para poder curtir com os amigos.
Diante desta situação, eu dei inicio a bebida, e comecei a beber muito com apenas 11 anos de idade, quando chegava em casa, minha mãe sentia o cheiro de bebida e me perguntava se eu tinha bebido álcool, eu a dizia que não, porém ela sabia que estava mentindo para ela. Era proibida a sair de casa, a beber e sair com os meus amigos; só que independente desta proibição, eu fugia de qualquer jeito, pois a minha mãe já tinha perdido autoridade em mim, não a obedecia mais.
O pior de tudo, era que mesmo bebendo exageradamente, não ficava bêbeda. Nesta ocasião, comecei a namora escondido da minha mãe, a ir para festa, a curtir mesmo, pois estava furiosa, por que a tinha me proibido de sair, era aí que fazia pior do que estava fazendo. Sabia, que da forma que estava agindo não era correto. Mesmo com essa desobediência toda, mais era passageira, depois me arrependia, pedia desculpa para minha mãe, e ficamos bem, resolvemos o problema. Tinha decidido que não daria mais dor de cabeça para minha mãe.
Em um determinado dia, me encontrara eu uma esquina da minha rua. Uma irmã da Igreja realizava culto na rua onde morava, daí ela me fez o convite, e a rejeitei. Depois ela me convidara para pelo menos assistir o trabalho que ela realizava com as crianças e os adolescentes da rua. Ela primeiro orava com o povo, depois cantava um louvor, ensinava a Palavra de Deus,e por ultimo realizava ensaio de coreografia com as meninas da minha rua. Eu me apaixonei pelo trabalho, e entrei no local do trabalho, e a falei que queria aceitar a Jesus. Oraram por mim, e de imediato me colocara no grupo de coreografia, me sentir muito feliz.
Quando cheguei em casa dei a boa noticia para minha família, elas ficaram maravilhadas, principalmente a minha mãe. No dia seguinte, a irmã veio de novo, levei minhas irmãs comigo, chegando lá elas aceitaram também, depois com um mês de crente, minha mãe e meu padrasto aceitaram também, foi de grande felicidade para mim. Deus realmente tinha abençoado a minha família poderosamente, me sentia realizada.
No entanto, comecei a ajudar aquela irmã, pois a mesma não tinha mais saúde para continuar realizando esse trabalho. Ela me deu as coordenadas, e dei continuidade ao trabalho dela, Deus abençoou o projeto, a crianças cresceram, e estão servindo ao Senhor.
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