Movimentos sociais
Por: Letícia Ortega • 6/11/2015 • Projeto de pesquisa • 2.674 Palavras (11 Páginas) • 279 Visualizações
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Polo Guaicurus
7º Semestre Serviço Social
Movimentos sociais
AMANDA RODRIGUES ARAUJO RA 371224
JAQUELINE FERREIRA LIMA RA 370871
JAQUELINY DE BRITO DA SILVA RA 379240
JAKELINE DOS SANTOS DE PAULA RA 170508
LETÍCIA CRUZ ORTEGA RA 367870
Movimentos Sociais
Tutora da disciplina Profª. Jessica Moura
Tutor da disciplina a distancia Prof. Ma. Edilene Xavier Rocha Garci
Publicação
Campo Grande – MS 22 de Maio de 2015
Sumário
Introdução 3
Redes de mobilização 4
Democracia .............................................................................................6
Movimentos Sociais................................................................................................................... 7
Terceiro Setor............................................................................................................................. 8
Conclusão 10
Referências Bibliográficas 11
INTRODUÇÃO
O presente relatório apresenta informações de pesquisas realizadas no tema Movimentos Sociais e Redes de Mobilização Civis no Brasil Contemporâneo.
Movimentos sociais e associação civil estruturada onde começa as lutas por grandes causas as organizações populares que atuam junto as entidades articuladoras e fóruns, e os diversos conselhos de gestão pública compartilhada e existente.
No relatório apresentado a concepção de Maria da Graça Gohn, a autora apresenta diferentes tipos de apresentação envolvendo mobilizações e movimentos sociais formados por população mais discriminada em busca de melhores condições de vida e de seus direitos básico.
Refletir os movimentos sociais considerado como categoria empíricas (podendo ser localizados territorialmente). No Brasil ainda são bases de muitas ações a partir de 1970. Sabemos que o movimento social tem sido considerado, por vários analista e consultores de organizações internacionais, como fontes de inovações de mudança sociais. Dessa forma o relatório teve objetivo de apresentar um histórico de movimentos sociais e sua importância no surgimento de uma sociedade mais justa.
REDES DE MOBILIZAÇÃO
A mobilização social é muitas vezes confundida com manifestações públicas, com a presença das pessoas em uma praça, passeata, concentração. Mas isso não caracteriza uma mobilização. A mobilização ocorre quando um grupo de pessoas, uma comunidade ou uma sociedade decide e age com um objetivo comum, buscando, quotidianamente, resultados decididos e desejados por todos.
Lembrando que mobilizar é convocar vontades e necessidades para atuar na busca de um proposito comum, sob uma interpretação e um sentido também compartilhados.
Participar ou não de um processo de mobilização social é um ato de escolha. Por isso se diz convocar, porque a participação é um ato de liberdade. As pessoas são chamadas, mas participar ou não é uma decisão de cada um. Essa decisão depende essencialmente das pessoas se verem ou não como responsáveis e como capazes de provocar e construir mudanças. Convocar vontades significa convocar discurso, decisões e ações no sentindo de um objetivo comum, para um ato de paixão, para uma escolha que prejudica todo o quotidiano.
Toda mobilização é realizada para alcançar um objetivo pré definido, um proposito comum, por isso é um ato de razão. Pressupõe uma convicção coletiva de relevância, um sentido público, daquilo que convém a todos. Para que ela seja útil a uma sociedade ela tem que estar orientada para a construção de um projeto de futuro. Se o seu propósito é passageiro, converte ase em um evento, uma campanha e não em um processo de mobilização. A mobilização requer uma dedicação continua e produz resultados quotidianamente.
A mobilização social pode ser vista como um ato de comunicação. A mobilização não se confunde com propaganda ou divulgação, mas exige ações de comunicação no seu sentido amplo, enquanto processo de compartilhamento de discurso, visões e informações. O que dá estabilidade a um processo de mobilização social é saber que o que eu faço e decido, em meu campo de atuação quotidiana, está sendo feito e decidido por outros, em seus próprios campos de atuação, como os mesmos propósitos e sentidos.
Existem cinco pontos de diferenciação de Na primeira parte são ainda destacados cinco pontos de diferenciação dos movimentos sociais atuais em relação aos do passado, quais sejam: 1 – Houve redefinição na sua própria identidade e na qualificação do tipo de suas ações. Esta mudança está menos focada em pressupostos ideológicos, como no passado, e mais nos vínculos de integração com esferas da sociedade, organizadas segundo critérios de cor, raça, gênero, habilidades e capacidades, bem como de conscientização e geração de saberes. Além disso, os movimentos sociais da atualidade, ao atuarem num cenário contraditório, em que políticas, programas e projetos podem engessá-los, discutem e problematizam a esfera pública com vista à construção de novos modelos organizativos; 2 – Os movimentos do passado possuíam papel essencialmente universalizante, uma vez que lutavam pelo “direito a ter direitos” (p. 17). Mas, hoje, o que se busca é o reconhecimento e o respeito às diferenças e às demandas e características particulares, representados pelos movimentos indenitários. Atualmente existe grande variedade de organizações, articulações, projetos e experiências, refletindo a ampliação do leque dos movimentos sociais; 3 – O próprio Estado está reconfigurando as suas relações com a sociedade e gradualmente reconhecendo a SER Social, Brasília, v. 12, n. 26, p. 234-239, jan./jun. 2010 Resenha Critical Review 237 existências desses novos sujeitos coletivos. No entanto, conforme Gohn aponta, disso decorre uma inversão de papéis: ao estabelecer relações com os movimentos sociais, o Estado passa a exercer uma influência política “de cima para baixo”, retirando deles o seu caráter político e de pressão. Em outras palavras, os movimentos sociais passam a sofrer forte influência e até mesmo controle das estruturas políticas do Estado, que transformam as identidades políticas dos movimentos, e fazem com que a demanda coletiva seja suplantada por uma série de outras demandas específicas, isoladas e débeis. E, em decorrência, o Estado torna-se o único ponto de integração e convergência. 4 – Com a alteração do formato das mobilizações neste milênio e a ampliação dos sujeitos coletivos, os movimentos sociais estão agora dispostos em redes associativas, graças à profusão de novas tecnologias de comunicação. Isso decorre também do alargamento das fronteiras dos conflitos, como a questão migratória e imigratória e de acesso a recursos estratégicos, como água, energia, terra, etc. Esses conflitos, por sua vez, deixam de ter somente como eixo os Movimentos Sociais x Estado, e referenciam-se em novos eixos, incluindo corporações e outros agentes econômicos interessados em tais recursos. 5 – Continuam prevalecendo grandes lacunas na produção teórica e acadêmica acerca dos movimentos sociais, apesar de sua recorrente presença na literatura das Ciências Sociais. Tais lacunas dizem respeito ao próprio conceito de movimento social e englobam: a sua qualificação como novos; a sua distinção de outras ações coletivas ou organizações sociais, como as ONGs; as consequências de sua institucionalização; e o seu SER Social, Brasília, v. 12, n. 26, p. 234-239, jan./jun. 2010 238 Marcos César Alves Siqueira papel no atual momento histórico. Estas lacunas têm dificultado o entendimento e o mapeamento corretos da categoria movimentos sociais, a qual se vê suplantada pela categoria mobilização social, que pode ser entendida como simples participação e cooperação muitas vezes induzidas por estruturas políticas externas a ela
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