O CAMINHO DA INDIVIDUAÇÃO HUMANA
Por: mathenbarbosa • 22/11/2022 • Abstract • 367 Palavras (2 Páginas) • 90 Visualizações
CRUZ: CAMINHO DA INDIVIDUAÇÃO HUMANA
Carl Gustav Jung
- Jung vê na cruz um caminho para a individuação, para a autor realização humana.
- Escreve sobre a cruz como um símbolo.
- Papel importante no processo de individuação do S.H.
- Passar do Ego (consciência) para o Self (centro mais íntimo da pessoa, que inclui o consciente e o inconsciente).
- Símbolo: conduz o Ego de volta para a fonte viva do seu íntimo e renova a vida a partir disto.
- Coloca o S.H. no caminho rumo ao verdadeiro “eu” / “ser”
- Transforma a libido e a energia vital em busca do Self
- Cristo é o símbolo mais desenvolvido do Self.
- Efeito sanador e centrador.
Cruz como símbolo do Sacrifício
- Abandono do Ego em favor do Self
- Abandonar-se à Deus – Sacrifício
- Para abandonar-se à Deus, o ser humano necessita conhecer-se profundamente: No fundo do próprio nada se encontra Deus (Bertoni / Teresa de Ávila)
- Disciplinar os sentidos / instintos (cavalo bravo que necessita ser domado).
- Não é despedaçar o S.H., mas torna-lo integrado
- Ascese cristã
Cruz como símbolo do Sofrimento
- Portão a passar para tornar-se consciente de si mesmo.
- Sofrimento nos faz enxergar o essencial da vida.
- Contradições – aceitação.
- Não podemos nos desviar da cruz – nós somos nossas próprias cruzes!
- O sofrimento só será superado se for carregado.
- A cruz, que desemboca na Ressurreição, nos mostra que o sofrimento não quer nos despedaçar, mas conduzir a um plano mais alto de vida.
- Porque? – resposta rápida e vazia
- Para que? – motivação / caminho / conversão
- Devemos carregar a nossa cruz, não a de Cristo e nem a do outro.
- Viver o sofrimento com Cristo.
- A cruz nos capacita a unir nossas contradições.
- Capacidade organizativa
- Cruz – símbolo da integridade
- Aceitar a cruz é aceitar as nossas sombras e reconciliar-nos conosco mesmo.
- Não inflar nosso ego – “somos o estábulo onde Deus nasceu”.
- As cruzes que colocamos nas paredes ou levamos em nosso pescoço são um convite a fazer o caminho de tornar-nos humanos, reconciliando-nos conosco mesmo, aceitando nossas sombras e sofrendo com os olhos e o coração em Cristo.
- Quando sofremos por nós mesmos, o sofrimento é vazio e começamos a buscar sentido em coisas que jamais darão sentido.
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