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O Comunismo Ateu Inerente a Uma Crise Religiosa no Ocidente

Por:   •  18/6/2020  •  Artigo  •  8.858 Palavras (36 Páginas)  •  174 Visualizações

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.........................................................................................................................4

DESENVOLVIMENTO...........................................................................................................6

CAPÍTULO I ............................................................................................................................6

1. A CRISE RELIGIOSA.........................................................................................................6

1.1 A história por trás..................................................................................................................6

1.2 França o berço do ateísmo....................................................................................................7

1.3 Da França para todo o ocidente.............................................................................................9

1.4 Século XX, um século ateu?...............................................................................................11

1.5 Uma crise de valores...........................................................................................................13

CAPÍTULO II ........................................................................................................................16

2. OS PROFETAS DAS TREVAS.........................................................................................16

2.1 Nietzsche e Marx................................................................................................................16

2.2 Comunismo, apóstolo das trevas.........................................................................................18

CAPÍTULO III .......................................................................................................................20

3. A BARCA DE PEDRO.......................................................................................................20

3.1 Uma Igreja que a tudo resiste..............................................................................................20

CONCLUSÃO.........................................................................................................................26

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................27

        

INTRODUÇÃO

Desde o fim da Idade Média, a Santa Igreja sobrevém de um desprestígio, causado inicialmente por Lutero e sequenciado por ideologias populistas e subversivas. Os constantes ataques que foram lançados posteriormente à Barca de Pedro, agora com uma nova roupagem dada inicialmente pelo movimento iluminista, não vem negar unicamente que a verdade plena não se encontrava na Igreja católica, mas sim falsear a ideia de existência de um Ser Divino, e mais, com o passar dos tempos e com novos atributos dado por ideologias totalitaristas e marxistas um novo pensamento é dado, onde o homem se torna o alvo dele mesmo, causando assim uma verdadeira deturpação na própria identidade do ser humano e nas suas relações com os outros homens e com o mundo.

Com estes constantes ataques lançado a fé o homem abandona de forma lenta a verdadeira espiritualidade, adotando um comodismo e uma inércia espirituais faraônicas.  Tendo, pois, a França como objeto de estudo, um dos objetivos específicos deste trabalho é apresentar uma verdadeira crise religiosa que tem assolado o mundo, com destaque no Ocidente e sendo acentuada nos países europeus. Abarcando temas como a Revolução Francesa como uma Insurreição contra a Cruz, a expansão do ateísmo pelo mundo, o comprometimento da história do homem e uma desconfiguração do ser humano enquanto criatura perfeita. Posteriormente vinculando todas as atitudes tomadas para e negação com os prejuízos morais, éticos, científicos e sócias que o homem se colocou.

Para entender como essas ideias atingiram então variados pontos do mundo é salutar conhecer seus interlocutores e suas origens. É dado como objetivo específico deste trabalho a apresentação da verdadeira face destes mensageiros e a forma de detectá-los em nosso mundo atual. Como reconhecer na política, na educação, nos meios de comunicação e nas propostas do dia a dia a real presença daqueles que são intrépidos emissários da condenação.  Para que seja esclarecida uma presença obrigatória e indispensável da irreligião dentro destes sofismas contemporâneos.

Mas, mesmo após a Santa Igreja ser duramente martirizada durante sua história perpassando por três séculos de perseguição em sua origem, maus governos, processos enquanto homens que usavam o nome de Deus para matar, ataques constantes a fé, reformas e abandono, relativização, proibição da expressão religiosa, heresias, dificuldades enquanto a evangelização, relaxamento na fé, crise religiosa e por fim uma crise do homem que então o levou a um espírito laico, esta Igreja tão sofrida, tão cuspida, tão ofendida continua a caminhar de cabeça erguida e a disposição de acolher e de direcionar o homem a uma nova vida. E este é um dos objetivos principais deste trabalho, mostrar como esta Igreja que é obra de Deus suporta todos os ataques lançados a ela. “Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.” (Mt 16, 18).

E é neste intuito de se elucidar a existência de uma crise religiosa e desmistificar seus mensageiros, para que seja reconhecida a necessidade de Deus e da Santa Igreja para o mundo e para o homem, que este trabalho se torna necessário. Para fazer aquilo que é pedido no Concílio Vaticano II, que é redirecionar o homem para o amor da Trindade Santa.

CAPÍTULO I

1. A CRISE RELIGIOSA

Para compreensão de como ocorreu esta crise religiosa e como o homem chegou ao estado de negar as verdades mais profundas do seu ser, é necessária que se faça certa linha cronológica que contenha desde a origem do laicismo até o mundo contemporâneo, para isso então o historiador Daniel-Rops será aquele que há de nortear esta pesquisa científica.

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