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O TEMPO DE ANGÚSTIA

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Por:   •  21/5/2014  •  6.342 Palavras (26 Páginas)  •  489 Visualizações

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O TEMPO DE ANGÚSTIA

Síntese — Fim do tempo da graça — Os quatro anjos soltam os ventos — Descrição do tempo de angústia — Logo começará — O tempo de angústia de Jacó — Angústia física e mental — Por que será permitida a prova — Os filhos de Deus passam pelo tempo de angústia — Muitos irão ao descanso antes — Nenhuma provisão material será válida — Refúgio divino.

Síntese

O tempo de angústia é um período de duração desconhecida mas seguramente breve. Vai do momento em que se pronuncia no Céu o decreto de Apoc. 22:11 — é o momento em que termina a graça, ou oportunidade de salvação — até o dia da segunda vinda de Cristo. Daniel 12: 1 refere-se ao começo desse período, dizendo: ―Naquele tempo Se levantará Miguel‖, que é Jesus Cristo. Jesus dá por terminada Sua obra intercessora, despoja-Se de Suas vestiduras sacerdotais, sai do santuário, e enverga o Seu manto real. Nesse momento todas as profecias já se terão cumprido, o evangelho terá sido pregado em todo o mundo, já terá ocorrido a sacudidura bem como o selamento, e a chuva serôdia terá descido. Durante o tempo de angústia caem as sete pragas, que castigam terrivelmente os impenitentes mas nenhum dano causam aos filhos de Deus. Os quatro anjos já terão libertado os ventos das paixões humanas, e grandes calamidades angustiam os homens. As pragas caem sem mistura de misericórdia da parte de Deus e sem a restrição do Seu Espírito, que terá sido retirado da Terra.

A perseguição, que terá tido começo durante o tempo de graça com a imposição da legislação dominical, chegará a seu máximo grau durante o tempo de angústia com a publicação do decreto de morte. Este, porém, não chegará a materializar-se, porque no vencimento de seu prazo Deus libertará o Seu povo em meio de tremendas manifestações dos elementos da Natureza e manifestações pavorosas de Sua ira. Preparação para a Crise Final 136. Sob a sexta e sétima pragas ocorrerá o Armagedom, que acarretará tumultos e derramamento de sangue. Conquanto os fiéis não sofram as pragas, sendo maravilhosamente alimentados, guardados e protegidos, passarão ainda assim por terrível prova:

1) Angústia material, pela perseguição que os obrigará a fugir de todos os centros povoados;

2) angústia mental, pela profunda preocupação que sentem quanto ao perdão de seus pecados. Mas em virtude de haverem feito completa confissão e limpeza do pecado antes de findo o tempo da graça, receberão por fim paz e descanso em meio à confusão e luta. Dentro do grande tempo de angústia há um tempo menor incluso, que se denomina ―tempo de angústia de Jacó‖. Jer. 30:7. Esse período estende-se da promulgação do decreto de morte — e isto uma vez que as pragas tenham começado a cair — até o libertamento. Só os que tiverem recebido o refrigério e sido selados estarão em condições de passar seguros por essa hora tormentosa, permanecendo em pé para receber com júbilo indescritível ao Senhor Jesus em Sua segunda vinda. O tempo de angústia, durante o qual não haverá Mediador nem perdão do pecado, e que já está a ponto de começar, requer séria preparação da vida e do coração.

Fim do Tempo da Graça

―Eis que venho como vem o ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes para não andar nu e não se veja a sua vergonha.‖ Apoc. 16:15. Esta passagem se aplica particularmente à forma surpreendente em que virá o juízo investigativo e o término do tempo da graça. A esse momento especial se refere também a profecia de Daniel, quando diz:

―Nesse tempo Se levantará Miguel, o grande Príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas naquele tempo será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro.‖ Dan. 12:1. Quando esse momento chegar, a sorte de cada pessoa ficará definitivamente fixada, sem possibilidade de mudança alguma, pois é proclamado o seguinte decreto:

―Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se. E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras.‖ Apoc. 22: 11 e 12.

Jesus, nosso Sumo Pontífice, que hoje ainda intercede por nós no santuário celestial, finalizará Sua obra mediadora e sacerdotal.

―E o anjo tomou o incensário, encheu-o do fogo do altar e o atirou à Terra. E houve. trovões, vozes, relâmpagos e terremoto.‖ Apoc. 8:5.

―Então vi Jesus, que havia estado a ministrar diante da arca, a qual contém os Dez Mandamentos, lançar o incensário. Levantou as mãos e com grande voz disse: ‗Está feito‘.‖ — PE 279.

―Quando a obra de investigação se encerrar, examinados e decididos os casos dos que em todos os séculos professaram ser seguidores de Cristo, então, e somente então, se encerrará o tempo da graça, fechando-se a porta da misericórdia. Assim, esta breve sentença — ‗As que estavam preparadas entraram com Ele para as bodas, e fechou-se a porta‘ — nos conduz através do ministério final do Salvador, ao tempo em que se completará a grande obra para salvação do homem.‖ — GC 428.

―Silenciosamente, despercebida como o ladrão à meia-noite, virá a hora decisiva que determina o destino de cada homem, sendo retraída para sempre a oferta de misericórdia ao homem culpado.‖ — GC 491.

―Um anjo que volta da Terra anuncia que a sua obra está feita; o mundo foi submetido à prova final, e todos os que se mostraram fiéis aos preceitos divinos receberam ‗o selo do Deus vivo‘. Cessa então Jesus de interceder no santuário celestial. Levanta as mãos, e com grande voz diz: ‗Está feito‘; e toda a hoste angélica depõe suas coroas, ao fazer Ele o solene aviso: ‗Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda.‘ Apoc. 22:11. Todos os casos foram decididos para vida ou para morte.‖ — GC 613.

―Temos de apresentar ao mundo a mensagem do terceiro anjo, admoestando os homens contra o culto da besta e sua imagem, e induzindo-os a ocupar o seu lugar nas fileiras dos que ‗guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus‘. Apoc. 14:12. Deus nos tem revelado o tempo em que há de finalizar esta mensagem, ou quando terminará o tempo da graça. Temos de aceitar as coisas que nos são reveladas para nós e para nossos filhos; mas não procuremos

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