Passagem Bíblica
Por: 1657 • 6/5/2015 • Dissertação • 1.851 Palavras (8 Páginas) • 237 Visualizações
Feliz o homem que acha sabedoria,
e o homem que adquire conhecimento,
porque melhor é o lucro que ela dá
do que o da prata,
e melhor a sua renda
do que o ouro mais fino.
Mais preciosa é do que pérolas,
E tudo o que podes desejar
Não é comparável a ela [...]
É árvore da vida para os que a alcançam,
E felizes são todos os que a retêm.
Provérbios 3 (13-14-15-18)
RELIGIOSO
A tarefa educativa é inerente à condição existencial do homem, estando contemplada nos ensinamentos bíblicos. Esta afirmação pode ser confirmada no Livro dos Provérbios, capítulo 22, versículo 6: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.”
Nestas palavras evidencia-se a importância da educação no processo de formação do homem, pois é através desta que os conhecimentos, costumes e valores são transmitidos de uma geração a outra. Através da educação os indivíduos podem construir, (re)construir novos conhecimentos, novas formas de pensar, ser e agir.
Neste sentido, a concepção educacional proposta pelo Colégio Batista de Parintins concebe o homem como criatura feita à imagem e semelhança de Deus, que resgatado por Cristo Jesus, teve a possibilidade de, através do sacrifício dele, retornar ao convívio de Deus. Convidado à Vida, volta-se para ela em plenitude. Inteligente não se mantém ingênuo nem passivo diante do seu espaço e de seu tempo, e articula um diálogo solidário com a realidade na qual está inserido. Enquanto ser humano, se transforma e se constrói através de suas interações com seu mundo circundante e outros homens, sendo o AMOR o alicerce das relações que estabelece.
Como resultado do processo educacional as pessoas são desafiadas a construir uma sociedade solidária, com igualdade de oportunidades e justiça. Um ambiente de harmonia, amor e união, haja vista entendermos o mundo como criação de Deus e espaço reservado ao homem. Uma sociedade que negue a pobreza, a exclusão social, as incompreensões, as opressões, a ausência de Deus, as guerras, etc. Para tanto, há a necessidade de priorizar a formação de pessoas éticas, cristãs e autônomas.
Assim, o Colégio Batista de Parintins tem como foco central a formação integral do ser humano, a partir da excelência no trabalho realizado, tendo como princípios (cristãos, estéticos, políticos e éticos) norteadores os que inspiram os ensinamentos bíblicos, a Constituição Federal e a Lei nº 9394/96.
A nossa principal visão religiosa está em Cristo que liberta a pessoa por um ato de graça para uma nova possibilidade de vida mediante a fé. Nesta perspectiva, o conhecimento deve ser entendido como um processo de busca da verdade, que não se reduz à esfera da ciência nem ao âmbito da razão, mas emerge, além do discurso racional e do experimento científico, da luz reveladora da fé.
Esse fundamento cristão deve orientar a educação, bem como o processo ensino-aprendizagem. Entendemos a educação cristã como o processo que visa ensinar a “mensagem”, bem como ensinar a viver os princípios decorrentes dessa mensagem. Isso implica que não se pode coagir ninguém à fé, uma vez que todo e qualquer ensino deve respeitar o outro como sujeito do seu processo.
Quanto aos princípios estéticos elegemos a sensibilidade em substituição à estética estruturada que valoriza a repetição, padronização, a hegemonia e a brutalização das relações pessoais.
A estética da sensibilidade “estimula a criatividade, o espírito inventivo, a curiosidade pelo inusitado, a afetividade, para facilitar a constituição de identidades capazes de suportar a inquietação, conviver com o incerto, o imprevisível e o diferente”, (PCN’s, p. 75) características basilares da sociedade do século XXI.
Além de educar as pessoas para o uso do tempo livre num exercício de produção e criação, a estética da sensibilidade prima por uma pedagogia da alegria, da emoção, da diversão e do senso de humor. E que as pessoas aprendam a fazer do prazer, do entretenimento, da sexualidade, um exercício de liberdade responsável.
Através da estética da sensibilidade, reconheceremos e valorizaremos a diversidade cultural de nossos alunos e professores, sem deixar de considerar a responsabilidade com a construção da cidadania para um mundo globalizado e de dar significado universal aos conteúdos de aprendizagem.
Em toda atividade de produção e criação humana a estética da sensibilidade valoriza a qualidade e, nas práticas e processos, a busca de aprimoramento permanente.
Sobre estes dois pilares, queremos sentir o prazer de fazer nosso trabalho educativo bem feito e sentir a insatisfação com o razoável, quando nos é permitido realizar o bom e, com este, quando o ótimo é possível. Fundamentados no princípio da estética da sensibilidade, concebemos a má qualidade do ensino como algo “feio”, uma agressão à sensibilidade e, por isso, antidemocrática e antiética.
Inspirados na estética da sensibilidade queremos fazer do nosso espaço educativo um lugar de acolhimento e expressão da diversidade dos alunos, oportunizando trocas de experiências, saberes, interesses, sonhos e esperanças. Por isso, buscamos como princípio político a ‘política da igualdade’ por ter como ponto de partida o reconhecimento dos direitos humanos e o exercício dos direitos e deveres da cidadania, como fundamento da preparação do educando para a vida.
Face às mudanças imperiosas pelas quais a sociedade tem passado, movidas pelos inimagináveis avanços científicos e tecnológicos, o acesso às pessoas e aos lugares, a qualidade de vida, as formas de convivência e as oportunidades de trabalho e lazer precisam ser consideradas quando pensamos em uma sociedade democrática e humana.
Assim, para a sociedade que acreditamos ser construída e consolidada, a política da igualdade vai se expressar também na busca da eqüidade no acesso à educação, ao emprego, à saúde, ao desenvolvimento sustentável e a outros benefícios sociais, combatendo todas as formas de exclusão, preconceito e discriminação (raça, sexo, religião,
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