Quilombo dos Palmares O Quilombo de Ambrósio
Por: Paulodatim • 26/4/2015 • Relatório de pesquisa • 623 Palavras (3 Páginas) • 653 Visualizações
Escola Municipal de Tempo Integral Olga Benário
TRABALHO De
HÍSTORIA
PALMAS, 2014
Escola Municipal de Tempo Integral Olga Benário
Alunos: Matheus Santana Arruda
Josfran Carvalho
Turma:72.01
TRABALHO DE HISTORIA
TEMA: O Quilombo dos Palmares
O Quilombo de Ambrósio
PALMAS, NOV 2014
O Quilombo dos Palmares
O quilombo dos palmares foi um dos mais importantes do período colonial da história do brasil. Eles surgiram e se desenvolveram na antiga capitania do Pernambuco, na região da serra da barriga.
O auge que o quilombo dos palmares teve foi na segunda metade do século XVII, embora tenha surgido no final do século XVI.
Ela era constituída por quilombolas (escravos fugitivos das fazendas que viviam nos quilombos) que eram escravos nas fazendas capitanias da Bahia e Pernambuco.
Ela tornou-se símbolo da resistência negra à escravidão.
Eles se localizavam em locais de difíceis acessos que impedisse um possível recaptura.
A resistência deles era feita pelos governadores de Pernambuco, Aires Sousa e Castro e Ganga Zumba, importante líder Palmarino.
O Quilombo de Ambrósio
Durante muito tempo acreditou-se que o Quilombo de Ambrósiolocalizava-se na divisa de Ibiá com Campos Altos (ambos municípios de Minas Gerais). Mas em 1995 o pesquisador Tarcísio José Martins publicou um livro (“Quilombo do Campo Grande”, Editora A Gazeta Maçônica) em que se provava que o primeiro Quilombo de Ambrósio situava-se, na verdade, em Cristais – MG e que houve um segundo Quilombo de Ambrósio – que surgiu após a morte do Rei Ambrósio– este, sim, situado em Ibiá.
É curioso saber como essa descoberta se deu. Estudando o “Mapa de Todo Campo Grande, Tanto da Parte da Conquista, que Parte com a Campanha do Rio Verde, e São Paulo, como de Piuhi, Cabeceiras do Rio São Francisco e Goiases”, da Coleção Família Almeida Prado, hoje pertencente ao Instituto de Estudos Brasileiros da USP, José martins concluiu que, até então, o mapa havia sido analisado de cabeça para baixo. O mapa em questão continha duas referências a Ambrósio:
“Prim. Povoação do Ambrósio – despovoado”
“Quilombo do Ambrósio – despovoado”
Por volta de 1726 as terras de Cristais foram ocupadas por negros fugitivos sob a liderança do Rei Ambrósio. Àquela época, o município recebia o nome de “Meia Laranja”. Conta-se que o Quilombo de Ambrósio chegou a ter mais de 15000 negros, e foi o maior e mais duradouro da história de Minas Gerais. Atacado pela milícia em 1746, a mando da Coroa de Portugal, ocorre a morte do Rei Ambrósio.
Os negros sobreviventes fundaram um segundo “Quilombo de Ambrósio”, este localizado em Ibiá e Campos Altos – MG, que foi dizimado em 1759. Tarcísio José Martins localizou o documento nº 82129 de 16.12.1759, hoje pertencente ao Centro de Memória Digital da UnB e concluiu que cinquenta líderes quilombolas pertencentes a Ambrósio, foram enviados como prisioneiros para o Rio de Janeiro, a serem empregados por Gomes Freire de Andrade para trabalhar com desmonte e reconstrução da Fortaleza de São Francisco Xavier da Ilha de Villegagnon.
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