Reflexões Sobre A Religião Como Utopia E Esperança
Casos: Reflexões Sobre A Religião Como Utopia E Esperança. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Jovanisampaio • 25/3/2015 • 872 Palavras (4 Páginas) • 1.648 Visualizações
INTRODUÇÃO
Pedro César Kemp Gonsalves, através do seu livro “Reflexões sobre a religião como utopia e esperança” do ano de 1985, esclarece muitos questionamentos em relação com a religião, como a importância dela ou se ela é ou foi realmente necessária para nossa sociedade como um todo. Ela nos da uma ampla noção dessa religião comparando-a em tempos e lugares distintos e provando sua teoria da relação da religião com a utopia e esperança, com uma questão inicial “Por que o homem produz religião?” e reforçando que a religião é fundamental para o ser humano, como um ponto de fuga da realidade concreta para uma realidade onde é uma meta de vida, uma razão de existência.
O livro mostra claramente que desde a pré-história já tínhamos um sistema religioso a partir de achados arqueológicos e de antigos costumes, como o modo que eles enterravam os mortos, que nos induz a acreditar que eles já possuíam uma ideia de sobrevivência do homem após a morte. Assim, desde os primórdios da nossa historia, a religião se relaciona com a vida.
Baseado em alguns pensadores, cientistas e teólogos demonstram que a religião faz parte do ser humano que através da sua utopia aproxima a esperança de haver um dia um encontro com uma divindade, mesmo que às vezes sendo contraditórios.
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DESENVOLVIMENTO ANALÍTICO
Logo no início do livro o autor já começa a introduzir o livro com uma serie de reflexões envolvendo a religião com o homem desde o inicio da humanização do planeta até os tempos de hoje. Como: “Será que religião é coisa do passado?”, “estaria ela morrendo, sendo desmascarada pela ciência?” E as responde negativamente, deixando claro sua opinião a favor da religião e sua importância. E mais adiante ele continua defendendo seu ponto de vista, relatando a religião como algo fundamental para a vida de um ser humano.
No primeiro momento, Pedro já começa buscando explicar o fenômeno religioso analisando a população da pré-história, com bases em fatos arqueológicos, percebendo indícios religiosos a partir do conhecimento humano.
As ideias do autor são bem organizadas e sem perder o foco dos principais tópicos: Religião, utopia e esperança, fazendo uma coligação entre eles e mostrando sua opinião de fato em relação a proximidades entre eles quando ele usa também algumas citações como as de Durkheim.
Nota se uma clara objetividade nas ideias do autor Pedro Gonsalves quando ele alega que “todo homem é um ser religioso”, e que mesmo os que se dizem ateus, ou seja, aqueles que não acreditam em Deus, não aniquila Deus de suas vidas, mas o substitui por outras “divindades”, pois um ateu precisa buscar um sentido em sua vida e um caminho onde ele possa achar esperança e essa “divindade” pode ser qualquer meta que um ser coloque como prioridade, proporcionando a ele um objetivo e motivação de viver.
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Mesmo com o número de ateus crescendo nos últimos anos graças a certas explicações da ciência e tecnologia com
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