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Religião e sua influência na vida humana

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Por:   •  19/11/2014  •  Artigo  •  1.251 Palavras (6 Páginas)  •  454 Visualizações

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A religião e sua Influência na Vida do Homem

Resumo

A religião através da história tem sua influência na vida das sociedades, em seu modo de pensar e de agir. Sua relação com o homem tem o sentido de condutor, ou seja, as religiões levam o homem através de toda a sua jornada contribuído para seu crescimento e seu desenvolvimento como ser social e humano.

Palavras Chaves

Religião, Sociedade, Humanidade, Valores, Influência, Necessidade

No processo de evolução humana os mitos sempre foram um alicerce para justificar as ações e os comportamentos das sociedades. Na Grécia antiga as divindades eram representadas por seres com sentimentos e aparências humanos, os sentimentos tinham raiva, amor, ciúme e daí por diante, assim muitos comportamentos da vida cotidiana dos gregos era explicadas pelas atitudes dos deuses, como por exemplo o fogo de Prometeu, onde o Deus Prometeu rouba o fogo sagrado de Zeus e entrega ao homens.

“Prometeu tem uma relação de cumplicidade, de co-naturalidade com os homens.Sendo estatuto se aproxima das criaturas humanas, pois estas também são ambíguas, tem um aspecto de divindade no inicio, - dividiam sua vida com os deuses – e ao mesmo tempo um aspecto de animalidade, de bestialidade. Assim sendo, também há entre os homens, como em Prometeu, aspectos contraditórios’. (VERNANT,PG 61)

Em Roma não era diferente a relação com os deuses, Marte o Deus da guerra era adorado, em seu nome muitas tribos foram dizimada, outras escravizadas, lembrando que a economia romana era escravista, mas as crenças dava uma limpeza de consciência aos cidadãos que se beneficiava deste modo de vida.Neste sentido esta crença era essencial para se manter a ordem do mundo Romano Clássico.

“Essas características expressavam, já dois aspectos da tomada de decisão intimamente relacionados conceito de cidadania, que foi tão fundamental no mundo grego: o caráter humano e o público das decisões. Com isso, ampliou-se o controle dos destinos humanos pelos próprios homens e o acesso de todos ao mundo espiritual e ao conhecimento, aos valores e as formas de raciocínio, permitindo que tudo se tornasse sujeito a critica e ao debate”. (ANDERY, PG 24)

O cristianismo se desenvolveu como religião oficial do Império Romano a partir do século III de nossa era, e suas necessidades de manutenção e de forma de controle não mudaram, e sim trocaram a roupagem. As religiões são sem dúvida um instrumento de controle e de coesão dos grupos sociais. Não quer dizer que as religiões não tem seu valor, pelo contrario a fé é o instrumento que motiva e dá sentido a vida do homem em todos os tempos históricos. A questão está nas religiões que leva o homem ao fanatismo e retiram dele o livre arbítrio.

Estamos passando por tempos de mudanças, mudanças nos valores, nas condutas, nos pensamentos e no modo de viver, hoje se prega o viver bem, esta colocação é polissêmica, ou seja, depende do modo de vida, dos costumes e das aptidões de cada grupo. Neste sentido a religião vem criar caminhos ou tirar caminhos dependendo de varias circunstâncias, entre elas, o econômico e o fundamentalismo tem um grande peso nas escolhas.

“O conhecimento, ainda bastante incompleto, que a psicologia e a sociologia têm do homem já permite afirmar algumas verdades fundamentais. O homem está no centro da sociedade; a sociedade está dentro do homem”.(AZAMBUJA, PG 44)

Todo o grupo procura se socializar dentro de suas necessidades e nas crenças, que melhor convém, não quer dizer que as necessidades mudam, elas se transformam através do tempo e com estas transformações as pessoas se adaptam, esta facilidade de adequação dos grupos também se percebe nas religiões, o nome de Cristo é nos dias atuais uma das necessidades do homem moderno, e no mesmo tempo uma das empresas que mais gera lucro.

Não quer dizer que existe um total exploração das religiões, mas sim uma tendência de mercado. Pensando assim o mercado religioso vem se adaptando bem ao sistema de vida de seus fieis, existem instituições religiosas que divide o pagamento do dizimo em três vezes sem juros no cartão, e têm outras que dão prêmios se durante o ano o fiel não atrasar as contribuições, outras promovem o fiel através de salvas de palmas e homenagem em publico para vangloriar a sua postura de bom pagador.

“A igreja popular nos recorda a importância do povo, sociologicamente considerado. O povo é constituído

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