Trabalho Elevação Maçônica “O LIVRO DA LEI”
Por: Emanuel Martins • 16/11/2018 • Trabalho acadêmico • 1.193 Palavras (5 Páginas) • 2.730 Visualizações
Trabalho Elevação Maçônica “O LIVRO DA LEI”.
Muitos são os Livros da Lei Sagrada adotados pela Maçonaria, Sob as denominações mais diversas; Livro da Lei, Livro da verdadeira Luz, Livro da Sabedoria, Volume da Lei Sagrada e outras. Dependendo da situação geográfica em que estiver a Loja. No Brasil, como em toda parte ocidental do Mundo, será a Bíblia.
A palavra Bíblia é de origem grega e significa Livro, ou melhor, Livros. Desde os primeiros tempos do cristianismo, esse vocábulo, junto com "Escrituras" e "Escrituras Sagradas” era usado para designar o conjunto de livros que contém a revelação divina. Aplica-se, pois, o nome de Bíblia ao volume que reúne a coleção desses livros e que representa o livro divino por excelência. Um destes livros é o Salmos, que é uma reunião de cânticos, poemas e louvores ao Senhor, que provavelmente foram escritos por Davi, Asafé, Coré, Etã, Salomão, Moisés e outros tantos anônimos, provavelmente no décimo século antes de Cristo.
A Bíblia é fonte credenciada dos conhecimentos históricos e místicos da Maçonaria. Segundo os pesquisadores, ela foi estabelecida em 1717, a partir da fundação da Grande Loja da Inglaterra. Existiam divergências quanto à aplicação dos textos do Livro da Lei nos Trabalhos Maçônicos. Fato que a Maçonaria tornou-o obrigatório sobre o altar dos juramentos, desde promulgação da nova constituição em 1738 por Anderson, em que no sexto e vigésimo primeiro “landmarkeres” existe a passagem “as três grandes luzes da Franco - Maçonaria, isto é, Livro da Lei, Esquadro e Compasso, serão sempre exibidos durante os trabalhos, sendo o Livro da Lei Sacra o principal dessas luzes. Este livro é considerado pela religião como “Conteúdo revelado da Vontade de Deus, O Supremo Arquiteto do Universo”.
Porque Livro da Lei para a Maçonaria? O Livro da Lei possui esse nome genérico para se evitar qualquer tipo de sectarismo, pois, ao nominar o livro sagrado de uma reunião maçônica de qualquer título, seja Bíblia, Alcorão, Torá, ou outros, automaticamente estar-se-ia limitando o caráter ecumênico da Ordem. Assim sendo, qualquer um que não seja da crença dominante de uma loja maçônica e queira prestar seu juramento em algum outro volume das Sagradas Escrituras que não o usual, pode requisitá-lo para seu uso. A única restrição é que o volume deve conter, realmente, as Sagradas Escrituras de uma religião conhecida, e fazer referência a Deus, O Supremo Arquiteto do Universo.
O Livro da Lei para o maçom, é o símbolo da lei moral que cada maçom deve respeitar e seguir, representa a filosofia que cada um adota, ou a fé que anima e governa os homens. Sem a presença do Livro da Lei, indispensável nas reuniões maçônicas, a loja não seria justa, nem regular. O Livro Sagrado guia o maçom para a verdade, conduz os seus passos para a felicidade, indica lhe seus deveres.
Loja Justa, Regular e Perfeita?
Essa expressão é usada para descrever uma Loja Simbólica e garantir que seus membros, Aprendizes, Companheiros e Mestres, sejam verdadeiramente membros da Pura e Antiga Maçonaria.
- Uma Loja é JUSTA quando as Três Grandes Luzes Emblemáticas estão presentes.
- Uma Loja é REGULAR quando está trabalhando na presença de Carta Constitutiva, emitida por uma autoridade maçônica legal.
- Uma Loja é PERFEITA quando o número de obreiros está dentro do requerido constitucionalmente ou seja sete mestres Maçom.
Abertura do Livro da Lei:
Salmo 133: Elogio da concórdia e união fraterna. Vers. 1a3
Antes de falarmos sobre tema “Abertura do Livro da Lei”, saliento que no Brasil, todas as Lojas usavam o Evangelho de São João até junho 1.952, quando na 1ª Mesa Redonda das Grandes Lojas, realizada no Rio de Janeiro. O Egrégios Vixit Domini (Viveu Para o Senhor), introduziu o Salmo 133. Ao longo da década de 1950-60 a leitura deste Salmo também foi adotada nas Lojas do R.’.E.’.A.’.A.’., federadas ao Grande Oriente do Brasil e de Minas Gerais, este fundado em 12 de setembro de 1944.
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