A REVOLUÇÃO FRANCESA
Por: bruno3267 • 10/5/2018 • Trabalho acadêmico • 670 Palavras (3 Páginas) • 387 Visualizações
Pontifícia Universidade Católica de Campinas
Centro de Linguagem e Comunicação – CLC
Faculdade de Publicidade e Propaganda
BRUNO HENRIQUE FONSECA RA.: 14113146
EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS
E IDENTIDADE CULTURAL
RESUMO: A REVOLUÇÃO FRANCESA
CAMPINAS
2018
A ERA DAS REVOLUÇÕES - ERIC HOBSBAWM
No livro, Hobsbawn analisa e apresenta de uma forma bem clara como a Revolução Francesa e a Revolução Industrial inglesa abriram o caminho para o renascimento da filosofia, das ciências, da religião e das artes, porém, não conseguiram resolver os problemas, que transformaram o período numa fase de movimentos revolucionários.
No entanto, “A Era das Revoluções” foi um estudo do período entre 1789 e 1848, marcado por diversos acontecimentos políticos, sociais e econômicos. Assim o autor Hobsbawn nomeou com o termo a “dupla revolução”.
O livro se divide em duas partes, a primeira apresenta ao desenvolvimento histórico do intervalo compreendido na obra e a segunda a respeito da construção da sociedade a partir de tais eventos. E Hobsbawn a partir desta obra, sugere uma interpretação dos acontecimentos. Entretanto, o autor foca na importância para o quadro mundial daquela época, assim como, para o contemporâneo e suas divisões e extensões para a formação da modernidade e pensamento sócio político econômico. O autor inicia apresentando o mundo naquela época como, “maior” e “menor”, se comparado ao atual. Assim em sua interpretação, se refere a um mundo rural, com raras grandes áreas urbanas como Londres e Paris. E que o trabalhador rural não possuía um conceito muito diferenciado do escravo, dedicava muito ao seu forçado trabalho nas terras de seu senhor, em algumas situações, poderia até mesmo ser vendido. Surgindo assim uma sociedade rural través do quadro feudal em algumas partes da Europa. Um grande exemplo desta diferença foi a Inglaterra.
Segundo o autor outro motivo relevante foi para a implantação industrial, quanto a Grã-Bretanha, era as atividades comerciais e manufatureiras e o incentivo econômico de seu governo. Nesse ponto se subestima o período ao Iluminismo, fruto do progresso das classes mercantis, economicamente progressistas e pré-industriais. Formando sociedades provincianas através de homens que incentivavam ao progresso científico, político e econômico, obtendo como principais núcleos a própria Inglaterra e a França – os centros da dupla revolução. Com a ideologia do Iluminismo, surgem os conceitos que guiariam a Revolução Francesa sendo a liberdade, igualdade e fraternidade.
Esta ideologia colaborou para o declínio do Antigo Regime. Desta forma, com o desenvolvimento do capitalismo, a burguesia continuou sua ascensão econômica na como Inglaterra e França. Durante o processo revolucionário, grande parte da nobreza deixou a França, porém a família real foi capturada enquanto tentava fugir do país. O clero também não saiu impune, pois os bens da Igreja foram confiscados durante a revolução.
Após a revolução, o terceiro estado começa a se transformar e partidos começam a surgir com opiniões diversificadas. Os girondinos, por exemplo, representavam a alta burguesia e queriam evitar uma participação maior dos trabalhadores urbanos e rurais na política. Em 1792, os radicais liderados por Robespierre, Danton e Marat assumem o poder e organização as guardas nacionais. E 1795, os girondinos assumem o poder e começam a instalar um governo burguês na França. Uma nova Constituição é aprovada, garantindo o poder da burguesia e ampliando seus direitos políticos e econômico.
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