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As Ciências Contábeis, Pedagogia e Serviço Social

Por:   •  7/3/2024  •  Projeto de pesquisa  •  907 Palavras (4 Páginas)  •  177 Visualizações

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INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR FRANCISCANO – IESF[pic 1]

Recredenciado pela Portaria do MEC Nº 725, de 20 de julho de 2016

publicado no D.O.U de 21 de julho de 2016

[pic 2]

Curso:  Ciências Contábeis, Pedagogia e Serviço Social                              Período: 8º Serviço Social

Disciplina: Libras                                        

Docente: Claudia de Oliveira Vale

Discente: Daiane Poliana da Conceição Martins

                                   ATIVIDADE AVALIATIVA 2º BIMESTRE

  1. Comunidade, cultura e identidade surda são três elementos que geram inúmeros questionamentos para aqueles que não frequentam a comunidade surda, que não entendem sobre a cultura dela nem sobre a identidade que os falantes da língua de sinais assumem. Você é irmão de um surdo que participa da comunidade e da cultura surda e é fluente em língua de sinais, e, certo dia, uma pessoa de fora da comunidade e da cultura surda, isto é, que não saiba nada sobre língua de sinais, lhe questiona o seguinte: por que o seu irmão não foi oralizado e por que ele não usa aparelho auditivo ou implante coclear? Esses recursos não são importantes para ele sobreviver em sociedade?

      Responda a esses questionamentos em 15 linhas, explicando, ao mesmo tempo, sobre o valor e a importância da Comunidade, da Cultura e da Identidade Surda para os sujeitos surdos.

R:  É importante ressaltar para a pessoa que questiona que os surdos não obrigatoriamente precisam passar pelo processo de oralização para que ‘’ adentre’’ ou sejam aceitos na sociedade contemporânea. A oralização pode ser estimulada através de um profissional fonoaudiólogo, mas ressaltando que isto é opcional vai de cada um querer, e não fazendo esse processo não impedirá a comunidade a ter conquistas pessoais e sobreviver. Nos primórdios a questão da oralização ressalta como uma ação reservista linguística a qual priva o individuo do uso da língua de sinais, dentro da comunidade há quem seja contra e há quem seja a favor mas dentro de nossa discussão acadêmica acredito que o ensino da oralização será mais uma forma de contribuir no conhecimento e na comunicação mas que não haja discriminação, exclusão, obrigatoriedade e perca de identidade da comunidade surda. O aparelho auditivo não deve se tornar símbolo da identidade da comunidade e sim um acessório a qual possibilita outra experiencia para o usuário, pois rotular a comunidade faz com que perca sua identidade e todas as lutas históricas coletivas que a mesma obteve ao passar dos anos. Pode se dizer que a respeito do implante coclear a visão que possuo é a mesma das duas anteriores sempre respeitando a liberdade da comunidade e seus valores, não sendo obrigatório e sim opcional.

  1. Durante a trajetória educacional dos surdos, vários educadores desenvolveram e criaram métodos e formas de ensinar os alunos surdos. Grande parte desses educadores baseou-se apenas nas línguas orais-auditivas de seu respectivo país. No entanto, outros profissionais da educação buscaram outra via: a metodologia do ensino dos gestos, a língua de sinais. Até hoje existem várias discussões acerca da metodologia mais adequada para educação dos sujeitos surdos. Dentre as Filosofias educacionais direcionadas para surdos: ORALISMO, BILINGUISMO E COMUNICAÇÃO TOTAL, disserte em 15 linhas sobre qual metodologia educacional você considera mais adequada para a realidade atual das escolas. Justifique em seu texto a sua opinião.

R: Existem duas vertentes dentro da filosofia Bilíngüe, uma defende que a criança com surdez deve adquirir a língua de sinais e a modalidade oral da língua, o mais precocemente possível, separadamente. Posteriormente, a criança deverá ser alfabetizada na língua oficial de seu país. Outra vertente acredita que se deve oferecer num primeiro momento apenas a língua de sinais e, num segundo momento, só a modalidade escrita da língua. A língua oral neste caso fica descartada. O  bilingüismo é uma proposta de ensino usada por escolas que se propõem a tornar acessível à criança duas línguas no contexto escolar. Os estudos têm apontado para essa proposta como sendo a mais adequada para o ensino das crianças surdas, tendo em vista que considera a língua de sinais como língua natural e parte desse pressuposto para o ensino da língua escrita. A preocupação do bilingüismo é respeitar a autonomia das línguas de sinais organizando-se um plano educacional que respeite a experiência psicossocial e linguística da criança com surdez. Quando o professor ouvinte conhece e usa a Língua de Sinais, tem condições de comunicar-se de maneira satisfatória com seu aluno surdo. A introdução da Língua de Sinais no currículo de escolas para surdos é um indício de respeito a sua diferença. É o que caracteriza uma escola inclusiva para esse alunos,  surdo para se desenvolver necessita então de professores altamente participativos e motivados para aprender e tornar fluente a linguagem. Só assim, ou seja, respeitando e considerando às suas necessidades educacionais, é que será possível proporcionar o pleno desenvolvimento emocional e cognitivo e a efetiva inclusão e participação do aluno surdo no meio social.

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