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CAMARGO, Luiz Octávio de Lima. Turismo, hotelaria e hospitalidade. In: _______. Revista Turismo em Análise, São Paulo, v. 13, n. 1, p. 7-22, 2002

Por:   •  24/5/2019  •  Resenha  •  1.250 Palavras (5 Páginas)  •  469 Visualizações

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CAMARGO, Luiz Octávio de Lima. Turismo, hotelaria e hospitalidade. In: _______. Revista Turismo em Análise, São Paulo, v. 13, n. 1, p. 7-22, 2002. [1]

Emille Alves Santos[2]

Fernando da Cruz Lima[3]

Isabel dos Santos Marques[4]

Jerônica Correia de Jesus Santos[5]

Luiz Octávio de Lima Camargo é Bacharel em Comunicações com habilitação em Jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA USP) (1974). Doutor em Ciências da Educação pela University Sorbonne-Paris V. Atualmente é membro do corpo docente do Programa de Mestrado em Hospitalidade da Universidade Anhembi Morumbi. Docente do curso de Bacharelado em Lazer e Turismo da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP) e também professor do programa de Pós-graduação em Ciências da Comunicação da ECA USP. É editor da Revista Hospitalidade da Universidade Anhembi Morumbi. Sua linha de pesquisa está centrada em torno de duas palavras-chave: lazer e hospitalidade.

O artigo intitulado Turismo, hotelaria e hospitalidade de Luiz Octávio de Lima Camargo, é dividido em cinco partes: introdução, três tópicos que desdobram a discussão do tema proposto e a conclusão. O escrito traz uma discussão sobre os conceitos de turismo, hospitalidade e hotelaria, e como o Curso de Turismo tem-se desenvolvido no Brasil.

Aborda as correntes as quais envolvem o turismo, tratando especificamente da hotelaria, como ela tem ganhado um grande espaço dentro dessa área. Para tanto, o autor descreve como a “indústria hoteleira” tornou-se visível a ponto de haver estudos detalhados sobre a mesma.  A metodologia utilizada pelo o autor foi de revisão teórica, buscando esclarecer a polêmica entre os conceitos de hospitalidade e hotelaria, fazendo tal, Camargo (2002) não só desvela em um campo novo e fértil para as futuras pesquisas em hotelaria, como também nos apresenta referências teóricas e caminhos metodológicos

Segundo Camargo (2002), essa visibilidade do setor hoteleiro se deu devido ao desenvolvimento, a busca de autonomia da hotelaria em relação ao curso de turismo, pois a indústria hoteleira estava diretamente ligada ao turismo e com passar do tempo houve a necessidade de estudos mais detalhados desse setor. Portanto, a hotelaria passou assumir características próprias, diferenciando-se assim do turismo, o que implicou na implantação do curso de Bacharelado em Hotelaria no Brasil.

O texto apresenta um debate sobre a substituição da designação hotelaria por hospitalidade. De acordo com o autor existe uma controvérsia entre esses dois termos, pois nos países anglo-saxões adota-se a terminologia hospitalidade e nos países latino-americanos hotelaria, entretanto segundo o mesmo, a não a dotação pela nomenclatura hospitalidade está engessado por um problema na comunicação, visto que a palavra no imaginário das pessoas remete a outros vocábulos como hospital, hospício.

Camargo (2002), aponta em seu artigo quatro argumentos que sustentam a opção pela expressão hotelaria: o número de estudantes nos cursos, aumento de cursos de formação profissional em hotelaria, presença assídua nos temas de pesquisas acadêmicas e pôr fim a dubiedade da noção de hospitalidade. O autor deixa bem claro no corpo do texto a sua inclinação pelo termo hospitalidade e justifica tal por conferir nobreza a área, pois a designação hospitalidade tem tradição no pensamento da filosofia e da ciência pura, outra razão apontada é que sua habilitação nos cursos, não serviria apenas como um recorte do campo de estudo do turismo, mas de outras áreas do conhecimento.

Outra justificativa apontada pelo autor, é que a hotelaria apresenta um viés destinado apenas ao campo dos negócios não permitindo sua expansão, enquanto a hospitalidade apresenta uma amplitude maior do que simplesmente a hotelaria, traz ainda que o profissional da hospitalidade, não restringe-se apenas ao hotel e restaurante, mas atua em todo o sistema receptivo turístico de uma localidade, bem como atua nos órgãos e empresas que acolhem os habitantes da própria cidade.

Segundo Camargo, o termo hospitalidade é o mais correto a ser utilizado no desenvolvimento de cursos de formação na área, pois é um conceito mais utilizado no exterior que tem o turismo mais estruturado inclusive no setor e, passa os valores que ele justificou em Derrida (apud CAMARGO, 1999, p. 11) acredita que “a hospitalidade é a bandeira de uma verdadeira cruzada contra a intolerância e o racismo, bem como a base do que ele chama de democracia total”.

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