Espaço e Tempo Mundializados
Por: Maurício Vieira • 31/5/2016 • Trabalho acadêmico • 445 Palavras (2 Páginas) • 317 Visualizações
- Espaço e Tempo Mundializados
1. São necessidades de criação do novo, é o momento da vivência em signos, o apego ao superficial simbólico. A necessidade por novas tecnologias que substituem aquilo que foi considerado novo em determinada época passada, estradas de ferro e navios a vapor, dão lugar a aeronaves e automóveis modernos. Com isso criando novo ritmo de aceleração no deslocamento no geral, novos materiais, novas formas de energia. Tornando-se cada vez mais descartáveis o uso de materiais, havendo diminuição da idéia de duração.
2. É a construção da existência do homem, tudo que é feito é para seu benefício com recursos da natureza, onde o homem comanda a natureza por meio de máquinas. Um dos maiores exemplos de aceleração contemporânea é o fluxo de informações, vindo com a evolução e surgimento da internet, que é um meio de informação e comunicação, o uso e a instantaneidade de circulação desses recursos modificaram as relações humanas.
3. A tecnoesfera (mundo dos objetos) é a consequência do progresso da artificialização do meio ambiente. Aquilo que inicialmente foi natural é modificado cedendo para um espaço técnico, tanto na cidade quanto no campo. Já a psicoesfera resulta de crenças, desejos, vontades e hábitos que inspiram comportamentos filosóficos e práticos, as relações interpessoais e a comunhão com o Universo. Ambos são resultados do artificial, e desse modo estão sempre vulneráveis à lei dos que impõem as mudanças.
4. O que globaliza separa, pois o que se buscar é uma unificação e não uma união de fato, isso ocorre principalmente pela necessidade por hierarquia, que gera um sistema de dominação de um sistema sobre outro em benefício de alguns. A globalização gera no mundo uma vontade de dominação e competitividade.
5. O espaço ganhou uma nova dimensão, o cotidiano, considerado a 5ª dimensão, o tempo do cotidiano compartilhado é um plural, o tempo dentro do tempo. Hoje isso não é apenas o fato da cidade, mas também do campo. O tempo e o espaço também incluem a multiplicidade infinita de perspectivas. Basta desconsiderar o espaço como simples materialidade, isto é, o domínio da necessidade, mas como teatro obrigatório da ação, ou seja, o domínio da liberdade.
6. A exigência de fluidez manda baixar fronteiras, melhorar os transportes e comunicações, eliminar os obstáculos à circulação do capital. A fluidez é a condição, mas a ação hegemônica se baseia na competitividade. Sem a aceleração contemporânea, a competitividade que permeia a ação dos governos e das grandes empresas não seria possível, nem seria viável sem os progressos técnicos recentes e a correspondente fluidez do espaço. Nos tempos presentes, a competitividade toma como discurso o lugar que, no início do século, ocupava o Progresso e, no pós-guerra, o Desenvolvimento.
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