MERCOSUL: PRÓS E CONTRAS

MERCOSUL: PRÓS E CONTRAS

Assim como qualquer tratado em União aduaneira, ou seja, em zonas de livre-comércio, existem pontos positivos e negativos. Pelo fato de se tratar de um acordo econômico de proporções regionais, nem sempre questões essencialmente economicamente viáveis são fatores decisivos na hora de se estabelecerem regras. Pelo contrário, muitas das vezes se limitam a questões meramente políticas e fronteiriças.

Com base no comentado acima, podemos destacar os pontos em que há de fato benefícios práticos ou não. Vejamos:

PRÓS:

• O fato de o Brasil estar integrado a um bloco comercial regional agrega pontos em seu “currículo”, pois pelo fato de a criação de blocos econômicos ser uma tendência mundial, o país acaba por ganhar peso em negociações internacionais, já que passa a negociar não mais individualmente, mas como bloco diante de outros blocos econômicos, potencializando assim o seu poder de negociação.
• O bloco também, em razão da sua magnitude, abrangendo mais de 290 milhões de habitantes, com um mercado potencial de mais de 1 trilhão de dólares, colocando-o entre as 4 maiores economias mundiais, logo atrás do Nafta, União Europeia e Japão.
• No tocante ao impacto prático na vida do cidadão, podemos destacar benefícios como: a ausência de passaporte ou visto para circular na região, a concessão do direito à residência e ao trabalho, sem outro requisito além da nacionalidade, a permissão que trabalhadores imigrantes e suas famílias tenham acesso aos benefícios da seguridade social, possibilitando que os mesmos possam utilizar seu tempo de serviço em outro Estado para receberem seus benefícios por aposentadoria, invalidez ou morte, e também a questão da  integração educacional, onde é prevista a revalidação de diplomas, certificados, títulos e reconhecimento de estudos nos níveis fundamental e médio, técnico e não-técnico.

CONTRAS:

• Pelo fato de o Mercosul se basear em um tratado internacional regional, muitas das decisões que devem ser tomadas ou questões a serem debatidas devem ser de consultoria de todos os membros, o que de certa forma aumenta a burocracia e dificulta a agilidade nas ações necessárias.
• Por mais que os países membros promovam um certo nível de colaboração e integração, os interesses externos se mantêm, o que acaba por gerar concorrência entre os próprios países-membros, principalmente em relação à mercados relacionados aos EUA, China e Europa.
• Ainda na questão abordada no início do tópico, pelo fato de se tratar de um acordo com base na regionalidade, muitas vezes os interesses de cada nação-membro não condizem com os de seu vizinho, gerando conflitos internos e consequentemente, aumento na burocracia e dificultando a administração.

REFERÊNCIAS:

1 http://www.mercosul.gov.br/o-mercosul-na-vida-do-cidadao

2 https://www.portalsaofrancisco.com.br/geografia/mercosul

3 https://www.infoescola.com/geografia/mercosul/

4 https://www.resumoescolar.com.br/geografia/agrupamentos-comerciais-pontos-positivos-e-negativos/

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