1º Tempo Modernista
Artigos Científicos: 1º Tempo Modernista. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Tainasoares • 2/6/2013 • 545 Palavras (3 Páginas) • 564 Visualizações
1º Tempo Modernista, fase heroica (1922 a 1930)
O primeiro momento, conhecido como fase heroica, corresponde à Semana de Arte Moderna, em 1922, em São Paulo. Essa semana serviu como elemento de divulgação e dinamização das discordâncias, acelerando o processo de modernização. O objetivo central era se impor contra o Naturalismo, Parnasianismo e Simbolismo ainda vigentes.
Alguns acontecimentos, anteriores a 1922, preparam a trajetória do Modernismo; fatos, especificamente, ligados à estética renovadora, se multiplicam. Em 1912, Oswald de Andradetraz da Europa a novidade futurista; em 1913, o pintor Lasar Segall faz uma exposição, negando a pintura acadêmica. Em 1917, a exposição dos quadros de Anita Malfatti, em São Paulo, destacando a pintura expressionista, assimilada na Europa, coloca, de um lado, os que apóiam o novo e, de outro, os conservadores.
Nessa primeira fase, o rompimento com o velho, a necessidade de chocar o público e de divulgar novas idéias estão marcados pelo radicalismo. Enquanto várias revistas são criadas por escritores renomados e por iniciantes, o movimento vai se estruturando de forma mais vibrante no Rio e em São Paulo, estendendo-se a Minas e ao polêmico regionalismo nordestino. As publicações variadas são fundamentais para o movimento que, extremamente ativo, se estende até 1930, quando menos agressivo, muda de rumos, principalmente, com referência à prosa, dominada, tradicionalmente, pela literatura oficial, ligada à Academia Brasileira de Letras, antagonista dos "futuristas", ou seja, dos modernistas, "rebeldes excêntricos do período".A partir dessa data, as novas idéias se generalizam, constituindo-se em padrões de criatividade. Findo esse primeiro momento, abre-se espaço para a segunda fase; a fase construtiva que prima pela estabilização das conquistas, com forte apelo social.
Alguns escritores influentes:
Mário de Andrade:
Mário Raul de Morais Andrade (São Paulo, 9 de outubro de 1893 — São Paulo, 25 de fevereiro de 1945) foi um poeta, romancista, musicólogo,historiador, crítico de arte e fotógrafo brasileiro. Um dos fundadores do modernismo brasileiro, ele praticamente criou a poesia moderna brasileira com a publicação de seu livro Paulicéia Desvairada em 1922. Andrade exerceu uma influência enorme na literatura moderna brasileira e, como ensaísta e estudioso—foi um pioneiro do campo da etnomusicologia—sua influência transcendeu as fronteiras do Brasil.
Oswald Andrade:
José Oswald de Sousa Andrade (São Paulo, 11 de janeiro de 1890 — São Paulo, 22 de outubro de 1954) foi um escritor, ensaísta e dramaturgobrasileiro. Foi um dos promotores da Semana de Arte Moderna que ocorreu 1922 em São Paulo, tornando-se um dos grandes nomes do modernismo literário brasileiro.
Manuel Bandeira:
Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho (Recife, 19 de abril de 1886 — Rio de Janeiro, 13 de outubro de 1968) foi um poeta, crítico literário e dearte, professor de literatura e tradutor brasileiro.
Considera-se que Bandeira faça parte da geração de 22 da literatura moderna brasileira, sendo seu poema Os Sapos o abre-alas da Semana de Arte Moderna de 1922.
Cassiano Ricardo:
Cassiano
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