A APRECIAÇÃO DO RISCO
Por: Andreia Alves • 18/6/2018 • Trabalho acadêmico • 2.475 Palavras (10 Páginas) • 261 Visualizações
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APRECIAÇÃO DO RISCO
PLURAL
Curso: Mestrado em Sistemas Integrados de Gestão | |
Unidade Curricular: Gestão de Riscos | |
Ano Letivo: 2017/2018 | |
Docente: Jorge Gregório | |
Data: 19/05/2018 Alunas: 7003569 – Andreia Alves 1700046- Andreia Bernardo |
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1- Processo de Gestão do Risco 6
Figura 2- Organigrama da Plural 9
Tabela 1- Matriz de Risco 10
ÍNDICE
ÍNDICE 2
RESUMO 3
1. INTRODUÇÃO 4
2. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA 6
2.1. CARACTERIZAÇÃO DA PLURAL 6
2.2. MISSÃO 6
2.3. OBJETIVOS 7
2.4. PARTES INTERESSADAS 7
2.5. ORGANIZAÇÃO DA EMPRESA 8
3. METODOLOGIA 9
4. BRAINSTORMING 11
5. MATRIZ DE PROBABILIDADE VERSUS IMPACTO 13
6. PLANO DE AÇÃO PARA GERIR O RISCO 14
7. CONCLUSÃO 15
8. BIBLIOGRAFIA 16
RESUMO
Hoje em dia, a gestão de riscos é um conceito que necessita de uma abordagem diária e ainda mais no que diz respeito a empresas ligadas ao ramo da saúde, no sentido de garantir a segurança do doente.
O presente trabalho foi desenvolvido no âmbito da disciplina Gestão de Riscos inserida no plano curricular do mestrado de Sistemas Integrados de Gestão e teve como objetivo a realização de uma apreciação de riscos numa empresa.
Iniciamos o trabalho com a caracterização da empresa, desde a sua missão, visão, e muito importante, os seus objetivos, pois apenas com objetivos podem existir riscos. Fizemos também a sua contextualização no mercado tendo em conta que este é um dos aspetos mais importantes para a gestão de riscos. Para a definição do contexto da empresa, tivemos em conta todos os stackholders, isto é, todas as partes interessadas quer internas quer externas à empresa. Para este efeito, decidimos utilizar uma empresa que opera no ramo da distribuição de medicamentos e bens de saúde, que estará sediada na zona industrial da cidade da Guarda.
Para a realização da apreciação de riscos decidimos então aplicar duas metodologias. Inicialmente utilizamos um brainstorming para uma mais fácil identificação de todos os riscos que possam estar associados à nossa instituição e posteriormente utilizamos uma matriz do risco para fazer uma avaliação semi-quantitativa.
- INTRODUÇÃO
O risco é um conceito inerente a todas as atividades do nosso quotidiano e pode ser definido como a probabilidade de ocorrência de um qualquer evento adverso ou favorável, sendo que este é uma ocorrência independente da vontade do ser humano.
Segundo a norma ISO 31000:2009 o risco é definido como o efeito da incerteza na consecução dos objetivos e pode ser positivo ou negativo. O risco é a combinação das consequências de um dado evento e a probabilidade desse evento acontecer.
Todos os tipos de organizações, desde as mais pequenas às maiores enfrentam fatores e influências, que podem ser internos e externos, que tornam incerto se, e quando, atingirão os seus objetivos. A incerteza associada ao cumprimento ou não dos objetivos de uma organização designa-se por “risco” (CT 180 (APQ), 2013).
Todas as atividades da organização envolvem riscos, desde a contratação dos trabalhadores, à escolha de fornecedores, à compra de equipamentos e todos os outros procedimentos inerentes à vida de uma empresa. O processo de gestão de riscos vai ajudar na tomada destas decisões, avaliando as incertezas associadas que podem ser vantajosas ou não para a empresa, porque o risco não deve ser encarado apenas como uma ameaça, pois muitas das vezes esse risco pode ser uma oportunidade para a empresa.
Um plano de gestão de riscos é uma ferramenta utilizada nas empresas para a identificação, avaliação, monitorização e prevenção dos riscos que afetam o alcance dos objetivos da empresa, por isso, é um processo dinâmico que deve ser atualizado periodicamente de maneira a incluir todos os fatores que possam surgir (Centro Hospitalar do Támega e Sousa EPE, 2013).
Para realizarmos uma análise de risco (Figura 1) é necessário iniciarmos este processo pelo estabelecimento do contexto da empresa. O estabelecimento do contexto é feito através da definição dos parâmetros externos e internos que podem afetar ou ser afetadas pelas atividades da empresa. Dentro do contexto externo podemos incluir por exemplo o ambiente cultural, social, politico, legal, regulamentar, financeiro, tecnológico, económico, natural e concorrencial, a nível internacional, nacional, regional ou local; os fatores chave e tendências com impacte nos objetivos da organização; e as relações com as partes interessadas externas, as suas perceções e valores (Gregório, 2018). No contexto interno incluímos a governação. a estrutura organizacional, as funções e a responsabilização; as políticas. os objetivos e as estratégias implementadas para os atingir; as capacidades. em termos de recursos e conhecimento (por ex.: capital, tempo. pessoal. processos. sistemas e tecnologias); os sistemas de informação, os fluxos de informação e processos de tomada de decisão (formais e informais); as relações com as partes interessadas internas, as suas perceções e valores; a cultura da organização; as normas, linhas de orientação e modelos adotados pela organização; e a forma e extensão das relações contratuais.
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