A CAPITAL IMATERIAL
Por: sofiamarchetti • 3/4/2018 • Relatório de pesquisa • 1.254 Palavras (6 Páginas) • 262 Visualizações
Trabalho Capital Imaterial
Debora Finkelstein
Sofia Marchetti
Julia Ritchie
Série: 2B
CAPITAL IMATERIAL
1- Por que para o autor André Gorz, estamos assistindo a uma crise do conceito de valor? Qual a relação dessa crise com a nova forma de capital?
Segundo o autor, estamos vivendo uma crise do conceito de valor porque hoje em dia este não é mais determinado pelo tempo socialmente necessário para produzir determinado produto, mas sim pela criatividade, o conhecimento científico e a tecnologia necessária para a produção, por isso se tornando cada vez mais qualitativo e menos mensurável. Logo, o capital cada vez mais deseja capitalizar o conhecimento (a única forma de se fazer isso é obtendo o seu monopólio). A relação dessa crise com a nova forma de Capital se dá porque em um mercado de conhecimentos em que esses possam se trocar por seus ‘’valores’’, certamente irá ocorrer incoerências, trapaças e fantasias econômicas, devido ao fato que que esse novo conceito de valor não pode se exprimir em unidades de valor, sendo qualitativo e abstrato.
2. Como o autor explica a diferença e a relação entre saber e conhecimento?
O saber é uma capacidade prática, uma competência que não implica necessariamente conhecimentos formalizados, por isso eles não são ensinados, sendo apreendidos pela prática e pelo costume, são competências comuns da vida cotidiana. Já o conhecimento é o produto do comércio universal entre os homens, é codificado e formalizado. Uma cultura se torna mais rica quando transforma conhecimentos codificados em novos saberes comuns, e, inversamente, a cultura se empobrece quanto mais uma sociedade codifica e transforma os saberes em conhecimentos formalizados.
3. Qual foi a consequência social da sistematização da produção de conhecimento?
A consequência social da sistematização da produção de conhecimento é que acontece uma separação entre o trabalhador e seu trabalho, onde o processo de produção acaba não precisando mais do trabalhador, então ele acaba se tornando somente um complemento de uma máquina. Por conta disso o trabalhador passa a não ter um conhecimento geral de seu produto, diminuindo suas forças produtivas e seu aproveitamento.
4. Por que a sistematização do conhecimento provocou uma mudança no ciclo clássico do capital, provocando uma acumulação fictícia?
A sistematização do conhecimento provocou uma mudança no ciclo clássico do capital, pois este conhecimento não tem um valor de troca, então ele pode ser dividido por todos e para todos também, ele pode ser partilhado de graça pela internet, por exemplo, o que iria abaixar o valor de troca entre o produto e os serviços. Para que este conhecimento não acabe sendo um tipo de recurso comunitário e também gratuito, o capital foi transformado em capital imaterial (fictício) , então a valorização desse capital, acaba se tornando fictícia também.
5. Por que, para o autor, os rendimentos do capital dependem, em larga medida, do monopólio do conhecimento e da locação da competência?
De acordo com o autor do texto, André Gorz, o monopólio do conhecimento em larga escala é algo necessário para que ocorra os rendimentos do capital. Afinal, esse valor diz a respeito da monopolização de seu direito de servir. Como por exemplo, dentre as grandes marcas sempre há uma que detém poder de proprietária, sustentando-se com o poder do monopólio. A fonte mais lucrativa viria pelo capital fixo, pelas taxas que são cobradas de outras empresas licenciadas.
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