A Transposição do Rio São Francisco
Por: sou1bizarra • 23/5/2017 • Pesquisas Acadêmicas • 1.183 Palavras (5 Páginas) • 197 Visualizações
E.E. Esmeralda Becker Freire de Carvalho
Transposição do Rio São Francisco
Laurita Emanuelly Ferreira de Alencar da Silva – n°24
Carapicuíba – 2016
Índice
Introdução 3
Transposição do Rio São Francisco 4
Conclusão 7
Bibliografias 8
Introdução
Parte considerável da região Nordeste brasileira convive historicamente com o problema da seca, em especial a região conhecida como Semiárido. Esse é um grande problema enfrentado por grande parte da população nordestina.
A escassez de chuvas afeta principalmente milhares de famílias que vivem da agricultura e pecuária.
Em razão de toda essa adversidade climática, a região semiárida foi alvo da atenção governamental ao longo da história, e para tentar resolver o problema vivido pelo povo nordestino, nasceu o polêmico e ousado projeto de transposição do Rio São Francisco, que será abordado nesse trabalho
Transposição do Rio São Francisco
A transposição do rio São Francisco é um projeto de deslocamento de parte das águas do rio São Francisco, nomeado pelo governo brasileiro como "Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional".
O projeto de transposição do Rio São Francisco é um tema polêmico, pois engloba uma tentativa de solucionar um problema da seca que afeta as populações do semiárido brasileiro, e, ao mesmo tempo, trata-se de um projeto delicado do ponto de vista ambiental, pois irá afetar um dos rios mais importantes do Brasil, tanto pela sua extensão e importância na manutenção da biodiversidade, quanto pela sua utilização em transportes e abastecimento.
O Rio São Francisco nasce na Serra da Canastra em Minas Gerais, passa por cinco Estados brasileiros e deságua no Oceano Atlântico na divisa entre Sergipe e Alagoas.
Também chamado de “Velho Chico”, o rio é considerado o “rio da unidade nacional”, passa por regiões de condições climáticas diversas. Em Minas Gerais, que responde por apenas 37% da sua área total, o São Francisco recebe praticamente todo o seu deflúvio (cerca de 3/4) sendo que nas demais regiões por onde passa o clima é seco e semiárido.
O projeto de transposição do rio surgiu com o argumento de acabar com essa deficiência hídrica na região através da transferência de água do rio para abastecimento de açudes e rios menores na região nordeste, amenizando a seca no período de estiagem.
Mas essa ideia não é nova, foi concebido em 1985 pelo DNOS – Departamento Nacional de Obras e Saneamento, e quando esse deixou de existir, foi transferido em 1999 para o Ministério da Integração Nacional e acompanhado por vários ministérios desde então, incluindo o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco.
O projeto pretende retirar 26,4m³/s de água, que será destinada ao consumo da população urbana de 390 municípios do Ceará, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte através das bacias de Terra Nova, Brígida Pajeú, Moxotó, Bacias do Agreste em Pernambuco, Jaguaribe, Metropolitanas no Ceará, Apodi, Piranhas-Açu no rio Grande do Norte, Paraíba e Piranhas na Paraíba.
O projeto possui dois eixos, o Norte e o Leste
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O Eixo Norte levará água para os sertões de Pernambuco, Paraíba, Ceará e rio Grande do Norte, contará com 400 km de extensão alimentando 4 rios, três sub-bacias do São Francisco (Brígida, Terra Nova e Pajeú) e mais dois açudes: Entre Montes e Chapéu. Já o Eixo Leste abastecerá parte do sertão e as regiões do agreste de Pernambuco e da Paraíba com 220 km aproximadamente até o Rio Paraíba, depois de passar nas bacias do Pajeú, Moxotó e da região agreste de Pernambuco.
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