A falta de vontade política quanto à violência
Artigo: A falta de vontade política quanto à violência. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: karolineffreitas • 15/10/2013 • Artigo • 298 Palavras (2 Páginas) • 604 Visualizações
MODELOS DE DISSERTAÇÃO EM PROSA - TEXTOS DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVOS
A FALTA DE VONTADE POLÍTICA QUANTO À VIOLÊNCIA
Antigamente, quando se falava em assalto, todos ficavam apavorados, sabendo que se tratava de uma situação específica e que dificilmente voltaria a repetir-se; hoje esse ato já é considerado “normal”, e essa normalidade têm tornado as autoridades desmotivadas a resolver, de fato, a situação. Simples: não lhes interessa que as pessoas fiquem sossegadas, sem depender dos discursos e falatórios em época de campanha.
Se todos estivessem em situação de paz, se o número de assaltos e de delitos fosse pequeno e , portanto, não houvesse preocupação, o que os candidatos proporiam em época de eleição? Qual seria o argumento para se pedir voto? É visível o desinteresse e a “desresponsabilização” daqueles que deveriam garantir aquilo a que nossos impostos se destinam. O Governo Federal culpa os Estados que culpam o Governo Federal, e os Municípios, estes nem reclamar podem e, se o fazem, não são ouvidos.
Resolver o problema da violência é tarefa quase impossível. Por mais que se fale que a educação previne a violência, a abordagem atual é de solucionar algo que se arrasta há muito tempo, portanto, medida emergencial. Mas, havendo vontade política, esse quadro alarmante de insegurança da população poderá mudar muito nos próximos anos. É preciso entender que a educação já deveria ter sido valorizada antes para que o drama não ocorresse hoje. Mas, como isto se dá a longo prazo, atitudes firmes precisam ser, urgentemente, tomadas.
A população precisa arregaçar as mangas e tomar uma posição frente ao descaso da segurança. Chega de ser lesado o tempo todo, com falácias inconcretas, que não eliminam tal realidade. Mobilizar-se, cobrar das autoridades, organizar-se civilmente seria uma sugestão interessante de se seguir. Caso contrário, daqui a dez anos, talvez nem estejamos vivos para reivindicar.
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