APRENDER A ENSINAR ENSINANDO

INTRODUÇÃO

APRENDER A ENSINAR ENSINANDO

O atendimento a crianças nos primeiros anos de vida, nas décadas de 70 a 80, tomava os modelos higienista/familiar como os mais adequados a essa faixa etária. Desde o atendimento do berçário e os cuidados com as mães ate as crianças de educação infantil e foi dentro de uma perspectiva educativa mais especifica e voltada aos níveis intelectos de cada criança. O desafio foi grande, pois o projeto inicial foi para atender á faixa de maior demanda: os bebês e crianças de cinco e seis anos. Entretanto, no período inicial, dominava-se pouco o saber com o fazer para educar coletivamente crianças novas, particularmente em tempo integral, isto é numa freqüência de até 10 horas diárias.

Assim as pesquisas e experiências diversificadas, além de múltiplas leituras e discussões, nos foram sugerindo novos caminhos a serem trilhados sobretudo ensinaram o papel central e ativo do professor ou educador na organização de um ambiente e de uma rotina capazes de incentivar as interações e brincadeiras entre as crianças e dar apoio as iniciativas e atividades praticas e educativas no cotidiano de sala e no pátio nos momentos recreativos. Fica claro que o processo de construção tem de ser continuou, efetivando-se particularmente através da formação continua dos educadores e técnicos, garantindo sua efetiva colaboração enquanto agentes centrais do processo. A experiência vivenciada diariamente de cada uma dos profissionais com as crianças com competência e necessidades diferentes conforme a faixa etária de seu grupo, lhe dava uma posição privilegiada para planejarem e organizarem rotinas, ambientes e atividades interessantes e variadas no decorrer dos dias.

De acordo com o trabalhos desenvolvido a organização do espaço físico e dos conteúdos aplicados a cada níveis de intelectos da faixa etária de cada grupo de crianças. Acredito que iniciamos o nosso trabalho com pouca informação sobre nossa função que só alcançamos os nossos objetivos através de um planejamento bem elaborado e cursos de formação profissional dentro do que nos dar maiores informações para a qualificação para melhorar o nosso papel junto às crianças. O trabalho de formação, por sua vez, é mais amplo que um treino.

A nova lei das diretrizes de bases reconhece que educação começa nos primeiros anos de vida e estipula que a formação de professores para atuar na educação básica deve ser em nível superior. O Referencial Pedagógico-Crricular para formação de professores da educação infantil e seriem iniciais do ensino fundamental do MEC, em sua versão preliminar, diz que a formação desse professor deve estar relacionada ao saber fazer e saber explicar esse saber fazer. Dessa forma, entendemos a aprendizagem da leitura e da escrita como um processo dinâmico, que se faz por duas vais de acesso, uma técnica (alfabetização) e outra que diz respeito ao uso social (letramento). Por acreditar que é possível, e necessário alfabetizar com uma diversidade de textos que circulam socialmente para garantir tanto o domínio da técnica (conhecendo a orientação da escrita, grafar e reconhecer as letras, segurar no lápis, relacionar sombra/grafia, usar papel etc.) como saber usá-lo e dominá-la com competência, para que a linguagem escrita cumpra sua função social. Entendemos que esses dois caminhos, apesar de diferentes, devem ser traçados simultaneamente, pois essas aprendizagens não são pré- requisito uma da outra; essas aprendizagens acontecem ao mesmo tempo.

Outros fatores necessários para facilitar as ações da alfabetização são:

Ambiente alfabetizador: fazer da sala de aula um espaço em que riscos estímulos de aprendizagem estejam sempre presentes. É um ambiente que promove um conjunto de situações de uso real de leitura e de escrita, no qual os educando tem oportunidade de participar. O ambiente alfabetizador é aquele que tem diferente tipos de textos que são consultados freqüentemente com diferentes funções sociais.eles devem ser substituídos de acordo com a funcionalidade, além de estarem sempre ao alcance do grupo.

Atividade significativa: para favorecer uma alfabetização de qualidade, é necessário propor atividades de leitura e escrita que fazem sentido para as crianças. É necessário que as atividades de leitura e escrita aconteçam de forma prazerosa, contextualizada e de acordo com a realidade social dos educandos.

Capacitação docente: o educador necessita conhecer o nível conceitual e as capacidades