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ATPS ED. NÃO FORMAL

Artigo: ATPS ED. NÃO FORMAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  17/5/2014  •  1.997 Palavras (8 Páginas)  •  440 Visualizações

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Introdução

As várias vertentes da Educação no Brasil buscam entre si o mesmo resultado: transformar o ser Humano em um ser pensante, crítico. A educação não formal não é diferente, em meio as mais diversas formas de abordagem, tem entre seus objetivos a formação do ser humano crítico, sabedor de suas necessidades.

O trabalho conceitua de certa forma, a educação não-formal e trás as mais diversas formas de aplicação e sua relação com os projetos sociais e órgãos colegiados, que não deixam de ter relação com a instituição escolar, apesar de, na maioria das vezes, independer dela.

Os projetos sociais, ONG’s e demais organizações trazem o associativismo para dentro da Educação, como forma de cooperação, divisão de tarefas e uma visão descentralizada do objetivo a ser alcançado.

Os resultados que podem ser alcançados e a forma que podem ser trabalhado estão expostos no trabalho, de forma clara e sintetizada.

A Educação não-formal e suas contribuições para o meio social.

A transmissão de informação e formação política e sociocultural são como metas para a educação não-formal, que por sua vez prepara os cidadãos, educam o ser humano para a civilidade, em oposição à barbárie, ao egoísmo, individualismo, etc.

Apesar de a educação não-formal ser desprovida de uma formação específica dos educadores, a partir da definição de seu papel e as atividades a realizar, esse não é um grande empecilho, pois neste campo o grande educador é o "outro", aquele com quem interagimos ou nos integramos. Em um contexto de situações e ambientes construídos coletivamente, segundo as diretrizes do grupo, de forma optativa ou por força das circunstancias da vivência histórica de cada um.

A educação não-formal não tem a mesma carga de formalidade que a educação escolar, embora, como esta também tenha intencionalidade e planejamento prévios de ações e aconteça inserida em diferentes contextos, como: "nas organizações sociais, nos movimentos sociais, nas associações comunitárias, nos programas de formação sobre direitos humanos, cidadania e lutas contra as desigualdades e exclusões sociais" (GOHN, 2010, p36). Apresenta como características mais comuns uma maior flexibilidade em relação a tempo, espaços, conteúdos e metodologias de trabalho, visando o desenvolvimento de processos educativos que respondam às demandas imediatas dos grupos.

Podemos definir alguns objetivos da educação não-formal, tais como: educação para a cidadania, educação para a justiça social, para direitos, educação para a liberdade, educação para a igualdade, educação para a democracia, contra a discriminação, educação pelo exercício da cultura e para a manifestação das diferenças culturais. Em vista disso constatamos que ela não substitui ou compete com a educação formal, escolar, mas poderá sim, ajudar em sua complementação, via programações específicas, articulando escola e comunidade educativa localizada no território ou entorno da escola.

Definir um exato conceito da educação não-formal minimizaria suas possibilidades, tendo em vista que este campo ainda se encontra em construção. Alguns exemplos de educação não formal e atualmente os mais presentes no que se refere ao relacionamento com o ambiente escolar, são os conselhos e colegiados escolares. Além de fóruns, assembléias e parcerias que ocorrem nos mais diversos âmbitos (saúde, transporte, política...).

Porém verificamos que os conselhos e colegiados tem tido apenas um papel secundário ao da gestão escolar, na maioria dos casos.

Ao ter sua implantação muitas vezes, como uma exigência para o andamento financeiro da instituição escolar, as reuniões dos conselhos e colegiados acabam sendo organizadas e pautadas pela direção da escola, com determinado objetivo. Vemos, desta forma, mais uma vez a centralização do poder no interior das escolas.

Infelizmente ao prever a necessidade da participação dos pais nos conselhos, visando à integração da comunidade e ações mais democráticas, não se previu formas de garantir essa participação. Os pais sempre ocupados, trabalhando em sem nenhuma legislação trabalhista que os ampare quanto à participação na vida escolar do filho e muitas vezes desconhecendo a importância de sua participação, simplesmente devolvem aos gestores o direito ao direcionamento das ações. Tal conduta prejudica o andamento correto dos conselhos e colegiados, inclusive no que se refere à educação não-formal esperada para estes seguimentos.

A gestão compartilhada em suas diferentes formas de conselhos, colegiados, etc, precisa desenvolver uma cultura participativa nova, que altere as mentalidades, os valores a forma de conceber a gestão pública em nome dos direitos da maioria e não de grupos específicos. Isso implica a criação de coletivos que desenvolvam saberes não apenas normativas-legislações, formatos de aplicação de verbas etc., embora esses itens também sejam importantes, dado o papel dos fundos públicos no campo de disputa política em torno das verbas públicas. É preciso desenvolver saberes que orientem as práticas sociais, que construam novos valores, aqui entendidos como a participação de coletivos de pessoas diferentes com metas iguais. Isto tudo está no campo da educação não-formal e da Pedagogia Social. O perfil do educador social se constrói e está sendo reinA Educação não-formal e suas contribuições para o meio social.

A transmissão de informação e formação política e sociocultural são como metas para a educação não-formal, que por sua vez prepara os cidadãos, educam o ser humano para a civilidade, em oposição à barbárie, ao egoísmo, individualismo, etc.

Apesar de a educação não-formal ser desprovida de uma formação específica dos educadores, a partir da definição de seu papel e as atividades a realizar, esse não é um grande empecilho, pois neste campo o grande educador é o "outro", aquele com quem interagimos ou nos integramos. Em um contexto de situações e ambientes construídos coletivamente, segundo as diretrizes do grupo, de forma optativa ou por força das circunstancias da vivência histórica de cada um.

A educação não-formal não tem a mesma carga de formalidade que a educação escolar, embora, como esta também tenha intencionalidade e planejamento prévios de ações e aconteça inserida em diferentes contextos, como: "nas organizações sociais, nos movimentos

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