Análise da obra: A Era dos Impérios - Revolução Centenária
Por: NathCosta • 1/9/2018 • Trabalho acadêmico • 1.200 Palavras (5 Páginas) • 209 Visualizações
[pic 1]
Nataly Borges da Costa Pinto- Design de Móveis 505
Prof: Gilmary Façanha
Analise da obra: A era dos impérios, 1 CAP. cap. Revolução Centenár
São Luis-MA
2018
Análise da obra: A Era dos Impérios - Revolução Centenária (ERIC HOBSBAWN)
Nesta grande obra de Eric Hobsbawn, ele destaca principalmente as mudanças ocorridas de forma rápida para séculos que digamos tinham processos lentos e até planos que seriam fantasiosos para as pessoas que viviam naquelas épocas, já que o mundo ainda estava em “desenvolvimento” para tamanha revolução.
Esse historiador relata mudanças ocorridas em apenas 100 anos que datam entre a Revolução Americana e a Revolução Francesa, uma das seriam a redução do tempo de viagens intercontinentais e transcontinentais que com a chegada da ferrovia e navegação a vapor, reduziram de meses para semanas. Assim como a rapidez da transmissão de informações a partir do telégrafo elétrico. Outro ponto apresentado por ele foi que a população de 1880 eram 1,5 bilhões, representavam o dobro da população de 1780.
Hobsbawn registrou também o aumento da população mundial e o que esse aumento significaria, uma vez que o mundo estaria ficando demograficamente maior e geograficamente menor, claro que devido a diversos fatores nos quais estariam ligando o planeta e a esse crescimento acentuado, como capital, bens, produtos materiais, entre outros. O que levaria também a uma certa separação e divisão de pessoas, já que haviam diferenças perceptíveis nesses mundos como regiões ricas e pobres, sociedades avançadas e atrasadas.
Uma das principais causas pela divisão entres os países “desenvolvidos” e os de “terceiro mundo” uma vez que o PNB per capita já era mais do dobro que o terceiro mundo em 1830, e esses números só aumentavam, com o passar do tempo, e a causa por essa separação era a tecnologia pois após a revolução francesa, ficou evidente que os países pobres podiam ser vencidos devido ao seu atraso em questões tecnológicas como armamentos. Um bom exemplo dessa supremacia dos avançados é a revolução industrial que se fez presente nos conflitos armados.
Então ao analisarmos 1880 com Eric Hobsbwan, notamos o surgimento de dois mundos, O Primeiro mundo totalmente unido pela sua história e desenvolvimento, deixando de lado suas controvérsias internas, já o Segundo Mundo seria o contrário não são unidos, nem pela sua história, nem cultura, nem sequer pelo que tinham e tem em comum: pobreza. Mas ainda existiam sociedades nas quais não sabiam o significado de trabalho e pobreza, já que não dependiam dos mesmos.
Na obra percebemos também que haviam estados com vantagens em comum e que se “aliavam” para ter como conquistas em comum, e o desenvolvimento econômico por meio do capitalismo, mas também haviam áreas que não representavam e nem formavam vasto desenvolvimento, mas que faziam parte deste conjunto que chamamos hoje de Europa. Esta que englobava inúmeras regiões em busca de mais riquezas, porém algumas eram apenas cortesias já que possuíam atrasos de territórios e até mesmo do povo.
Desse modo era notável grandes partes europeias em centros do desenvolvimento, mostrando a grande diferença entre ambas, no qual uns tinham estabilidade, outros lutavam pela sobrevivência, recorrendo até a imigrações, demonstravam até que viviam em épocas diferentes pelo fato de seus superiores terem vidas completamente melhor, do tanto que havia distância entre eles.
A Rússia tentava de todas formas e maneiras se adequar o máximo possível aos totalmente avançados, com seus dirigentes super a frente de conquistar um grande desenvolvimento econômico com seus planos voltados a conquista de territórios e controla-los, porém, em questões econômicas, os russos ainda pertenciam aos do Ocidente.
Portugal era um outro exemplo de tentativas para engrandecimento, na Europa, com grandes poderes econômicos, era apenas um simples e mutável país, chamado até de semicolônia, porem não era apenas mais um devido a sua história, mas suas “conquistas” eram meras comparadas a outras acontecidas ali mesmo na Europa
Continuando com a Europa em 1880, ela era a pioneira e principal centro do desenvolvimento econômico, pois tudo partia dela e era sem duvidas a peça mais importante para o crescimento mundial em termos econômicos. Pode se dizer ate que nunca houve e talvez nunca haverá um século tão europeu, com tantas participações, descobertas e crescimentos revolucionários. E considerando a demografia crescente europeia, visto quer o continente apesar de perder “os seus” para novas regiões, continuava com proporção elevada devido as taxas aumentarem e mudarem fluxos existentes. Embora a américa tinha tudo para continuar com seus avanços principalmente nos processos de industrialização, a Europa sempre estava mais a frente.
...