Aplicações da Radioatividade na Medicina
Por: greiceane_vieira • 3/9/2016 • Relatório de pesquisa • 632 Palavras (3 Páginas) • 916 Visualizações
Aplicações da radioatividade na medicina
Porto Alegre, junho 2016
Sumário
- Introdução...............................................................................................03
- Aplicações da radioatividade na medicina..............................................04
- Conclusão...............................................................................................06
- Referencias bibliográficas.......................................................................07
- Anexos....................................................................................................08
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Introdução
Apesar dos efeitos nocivos da radioatividade, ela possui amplas aplicações benéficas. Esse trabalho tem como objetivo aprofundar sobre uma das principais aplicações da radioatividade, ou seja, o tema da medicina nuclear. Abordando sobre tratamentos, diagnósticos, dentre outros. Você poderá observar os radioisópotos com utilidades medicinais e quais funções eles exercem.
Aplicações da radioatividade na medicina
O ser humano convive diariamente com a radioatividade sem perceber. Ela se mostra presente através de fontes naturais de radiação ou pelas artificiais que foram criadas pelo homem. Exemplos disso são a televisão quando ligada, a louça doméstica, a areia da praia, a luz solar, os raios cósmicos que vem do espaço e até mesmo nos alimentos que comemos.
A ciência moderna percebeu que a radioatividade podia ter diversas aplicações como na produção de energia elétrica através das usinas nucleares. Existem diversas outras formas de utilizar esse fenômeno como na área da indústria, agricultura, química, geologia e arqueologia. Na medicina não seria diferente, pois é usada no mapeamento de órgãos, esterilização de materiais médicos, alterações genéticas e o tratamento de câncer através da radioterapia.
Dentro da área de medicina é comum que se introduza no organismo de alguns pacientes radioisótopos artificiais que são chamados radiotraçadores. Ao serem transportados pelo corpo da pessoa, emitem radiações permitindo seu monitoramento, tendo conhecimento por onde passaram e onde se depositaram. Isso permite que o médico radiologista faça um mapeamento dos órgãos. Um exemplo de radioisótopo é iodo-131 usado no tratamento de câncer de tireoide porque ao se acumular nesse órgão, suas radiações gama destroem as células cancerígenas. Outros radioisótopos com utilidade na medicina são:
- Cromo-51: Imagem do baço e volume das hemácias.
- Tecnécio-99: Estudo do cérebro, pulmões, fígado, baço e ossos.
- Sódio-24: Lesões vasculares e volume do sangue.
- Estrôncio-85: Imagem de ossos para verificar a ocorrência de fraturas ou osteoporose.
- Samário-153: Tratamento de câncer ósseo atuando como analgésico e diminui a dor causada pela metástase do tecido.
- Tálio-201: Detecção de obstruções nas artérias coronarianas.
- Gálio-67: Diagnóstico e avaliação de tumores, é útil em processos infecciosos e inflamatórios, avalia a extensão da doença.
Também é possível criar imagens para os médicos analisarem, porque as radiações beta e gama incidem sobre os filmes fotográficos. As figuras também são criadas por radioisótopos emissores de pósitrons e assim torna-se possível encontrar se a lesão em questão é benigna ou maligna.
Um tomógrafo utilizado para esse fim é o PET, sigla que vem do inglês, pósitron emission tomography, isto é, Tomografia por Emissão de Pósitron. O paciente submetido a esse exame recebe uma injeção com radioisótopo emissor de pósitron ligado a uma molécula que tem afinidade com o órgão do paciente que será estudado. Normalmente o radioisótopo utilizado é o flúor-18 com período de meia-vida de apenas 108 min. Ao redor do paciente estarão detectores de radiação que detectarão a emissão de ondas eletromagnéticas dos pósitrons que colidem com os elétrons. Dessa forma, o órgão é mapeado.
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