Apresntação Sobre Correspondência Comercial
Artigos Científicos: Apresntação Sobre Correspondência Comercial. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: BASILIOKOLITSKI • 6/10/2014 • 4.544 Palavras (19 Páginas) • 380 Visualizações
Correspondência
É um meio de comunicação escrita entre pessoas.
É o ato ou estado de corresponder, adaptar, relatar ou mesmo o acordo de uma pessoa com outra. É uma comunicação que se efetiva por meio de papéis, cartas e documentos.
Por ampliação de sentido, passou a designar todo o conjunto de instrumentos de comunicação escrita, tais como bilhetes, cartas, circulares, memorandos, ofícios, requerimentos, telegramas.
Quanto à espécie de correspondência, podem-se destacar:
1) Particular, familiar ou social: trocada entre particulares. Os assuntos são particulares, íntimos, pessoais.
2) Bancária: trata de assuntos relacionados a vida bancária.
3) Comercial: ocupa-se de transação comercial ou industrial.
4) Oficial: tem origem no serviço público, civil ou militar.
A carta comercial é um meio de comunicação muito utilizado na indústria e no comércio, e tem por o objetivo iniciar, manter e encerrar transações. É a comunicação escrita, acondicionada em envelope (ou semelhante) e endereçada a uma ou várias pessoas, enviada pelo correio. Ultimamente, cartas comerciais também são enviadas por fax ou e-mail.
A carta comercial corre dois riscos:
1. como todo texto escrito, ela é irrecorrível, ou seja, não dá para harmonizar ou explicar como na comunicação oral pelo telefone, por exemplo;
2. o volume de correspondência recebida nas empresas é grande, assim, a carta pode ser mal lida, mal interpretada e motivar nova carta como resposta, ampliando a burocracia empresarial. Por isso, para os grandes negócios e clientes especiais, prefere-se a conversa por telefone.
Diante desses riscos, as cartas comerciais exigem uma boa apresentação (ordem, organização e limpeza) e, acima de tudo, clareza, pois a obscuridade do texto impede a comunicação imediata e dá margem a interpretações que podem levar a desentendimentos e, mesmo, a prejuízos financeiros.
Em uma boa carta comercial, a linguagem há de ser:
- simples, evitando-se preocupação com enfeites literários;
- atual, isto é, inteligível à época presente;
- precisa, a saber, própria, específica, objetiva;
- correta, com exata observância das normas gramaticais;
- concisa, informando com economia de palavras;
- impessoal, com o máximo de objetividade, pois a carta comercial não é lugar adequado para manifestações subjetivas e sentimentais.
Hoje em dia, cada vez mais é exigida a objetividade e a rapidez nas informações.
Por este motivo, é preciso buscar a clareza de pensamento, o entrosamento das idéias e um vocabulário exato.
Antes de iniciar a redação de uma carta comercial, reflita sobre as seguintes necessidades básicas:
• Ter um objetivo em mente.
• Ter informações suficientes sobre o fato.
• Refletir adequada e suficientemente sobre o assunto.
• Selecionar fatos e evitar opiniões.
• Prestar informações precisas e exatas.
• Responder a todas as perguntas feitas anteriormente pelo destinatário.
E ainda:
• Colocar-se no lugar do receptor.
• Planejar a estrutura da comunicação a ser feita.
• Dominar todas as palavras necessárias.
• Tratar do assunto com propriedade.
• Ser natural, conciso e correto.
• Usar linguagem de fácil compreensão.
Defeitos na Carta Comercial:
O objetivo de uma correspondência comercial é transmitir uma mensagem clara, que seja compreendida facilmente, e que leve o receptor à ação.
Entretanto, existem alguns enganos costumeiros que podem frustrar os objetivos de uma carta comercial e devem ser evitados, como veremos nas próximas páginas.
Quanto ao estilo: evitar fazer literatura, floreando o texto com muitos adjetivos irrelevantes, metáforas inoportunas e períodos excessivamente longos.
Deve-se ter clareza de idéias, rapidez de exposição (ir direto ao assunto).
O vocabulário deverá ser o usual, sem buscar terminologia complexa, neologismos, estrangeirismos, frases de efeito (sobretudo latinas).
Deve-se evitar, quando possível, os verbos auxiliares: foi feito = fez-se, foi tomada = tomou-se.
Quanto às abreviações: para maior clareza acostumar-se, sempre que possível e necessário, a escrever por extenso, pois com isso, evita-se a perda de tempo e a ineficácia do texto.
Quanto à prolixidade ou uso de frases-feitas: são expressões desaconselháveis, sendo inúteis as seguintes: venho por meio desta, vimos informar-lhe, comunicamos, etc.
Para evitar repetições de idéias ou palavras, recomenda-se a leitura da carta depois de escrita. Se necessário, deve-se reescrever a mensagem.
Quanto à escrita de algarismos: não é necessário digitar o número e o numeral. Ou uma coisa ou outra, mas a preferência é pelo número.
Quanto à despedida: evitar sobretudo o "não tenho nada mais para o momento", que se constitui um evidente pleonasmo. Diga-se, simplesmente atenciosamente.
Quanto à pontuação: coloca-se ponto final após local e data. Trata-se de frase nominal: carta escrita em Belo Horizonte, no dia 04 de maio de 1996. Coloca-se vírgula após o nome do assinante da carta e ponto após o cargo ou função. O cargo ou função são, neste caso, aposto. Portanto, devem ser pontuados como manda a gramática. A saudação inicial é seguida de dois-pontos (Sr. Fulano de Tal:; Prezado Senhor:).
Quanto
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