As Diferenças Entre Fala E Escrita
Monografias: As Diferenças Entre Fala E Escrita. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: fb29ac30 • 3/10/2014 • 2.538 Palavras (11 Páginas) • 506 Visualizações
ETAPA I
As diferenças entre fala e escrita.
Apesar de querer se comunicar com todos sem a escrita fica difícil, pois nem sempre podemos estar presente.
O falar de cada pessoa depende do meio onde se vive; sociedade, cultura, podendo ser até taxada como forma errada de se falar.
Então há muitas diferenças entre escrever e falar, pois com a fala, você leva ao conhecimento as suas ideias por vários meios: telefonema, pessoalmente, vídeo, etc.
Mas temos também o meio da escrita de se comunicar, dos gestos, desenhos, enfim, podemos nos entender de várias maneiras.
Mas nem sempre somos entendidos, não é? Assim não adianta saber concordância verbal, pontuação, ortografia, sem antes entender, estudar e pensar no que se quer passar.
Temos que ser autocritico, assim podemos construir uma boa escrita e uma boa fala.
Como se fala. Como se escreve.
1.Como acontece sempre em um determinado contexto, as referências são claras (Isto aqui, aquela coisa lá). 1.Deve ser bem especificada para criar um contexto próprio.
2.O falante e o ouvinte estão em contato direto, e a interação acontece por troca de turnos. 2.O leitor não está presente quando se escreve e não há interação, exceto na conversa via internet ou telefone celular, embora não tão imediata quanto a oral.
3.O interlocutor é, geralmente, alguém específico. 3.Muitas vezes, o leitor não é conhecido pelo escritor.
4. Como existe interação, as reações são, normalmente, imediatas e podem ser:
Verbais: perguntas, comentários, murmúrios, resmungos etc. 4.Não é possível o escritor conhecer a reação imediata do leitor. Ele pode, no entanto, antecipar as reações e comentar no texto. Nas interações eletrônicas, existem os emoticons (aquelas simpáticas carinha).
5.A fala é transitória. Se o interlocutor não compreende alguma coisa, pode interagir. 5.A escrita é permanente e pode ser lida e relida quantas vezes for necessário para a compreensão.
6.Há hesitações, frases incompletas, pausas e redundâncias. 6.Espera-se maior estruturação da linguagem, organizada em forma de texto e construída com maior cuidado.
7.Existe uma série de recursos para transmissão do significado: tonicidade, ritmo e entonação. As expressões faciais e os gestos servem a esse propósito. 7.Os recursos são gráficos como: pontuação, letras maiúsculas, aspas, tipo de letras etc. Agora também os emoticons.
Torneira = tornera
Cadeado = cadiado
Você = ocê / ucê / cê
Cachorro = cachorru
Penteado = pentiadu
Manteiga = mantega
Cadeira = cadera
Tio = tiu
Mãe = manhê / mãim / mãi
Copo = copu
Telefone = telefoni
Ele = eli
Vou = vo
Escola = iscola
Carteira = cartera
Lousa = losa
Louça = loça
Banheiro = banhero
Vassoura= bassora
Roupa= ropa
Colchão= cochão
Travesseiro= travisseru
O pré-conceito
Nos dias de hoje, se ouve muito a mídia dizer sobre o bullying.
Se você perguntar para qualquer pessoa o que seria bullying, ela provavelmente irá te responder que é um xingamento contra outra pessoa (ex: gorda, magrela, preta, branquela etc.). Outros dizem que isso é preconceito racial, social, cultural... Acreditamos que isto é um pré-conceito que a sociedade cria de “pessoa perfeita” e se baseia nisso para viver, pois elas julgam umas as outras sem se conhecer.
Isto, infelizmente, também acontece com as pessoas que “fala errado”.
Conheço uma professora de um curso profissionalizante na cidade de Limeira que, disse: “- Se vocês forem conseguir emprego em uma cidade grande (capital, por exemplo), no momento da entrevista, não podem falar com o sotaque do interior (em outras palavras, sotaque caipira). Vocês precisam treinar para falar sem sotaque, assim terá uma oportunidade maior de ser contratado”. Mesmo não concordando com isso, eu não posso dizer que ela está totalmente errada, pois o mundo em que vivemos criou este “rótulo” em que faz com que todos ajam da mesma forma, como se fossemos robôs.
Quem foi que disse que o sotaque do interior, baiano, gaúcho, carioca, paulista são errados? A sociedade precisa se aceitar, não importa se você é branco, negro, pardo, amarelo, ruivo, loiro, moreno, careca, cabeludo, pobre, rico; se nasceu em Limeira ou no Amazonas. Todos nós somos iguais por sermos seres humanos e, diferentes por cada um ter um jeito de ser e de viver. O importante é que nós nos comunicamos, independente de raça, cor ou do modo que falamos.
Temos que parar de julgar as pessoas e de formar um pré-conceito delas só pelo modo de falar e se expressar. Não podemos esquecer de que no mundo em que vivemos há variações linguísticas e, temos que aceitar.
Porém, não é porque não podemos discriminar as pessoas pela forma de se vestir ou de falar que, todos nós falamos corretamente, ou seja, como escrevemos. Vimos anteriormente que todos nós falamos ou já falamos quando criança, várias palavras erradas. Muitas vezes, não percebemos que falamos errado, por exemplo, quando falamos: “Oi tio!”; raramente falamos como se escreve, normalmente será dito: “Oi tiu!”. E, o triste é que muitos se divertem quando escutam outras pessoas que não falam como deveria ser escrito e, nem se lembram de que elas erram ao falar sem perceber.
Porém, normalmente, quando você está
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