As culturas dos povos originários na luta contra o coronavírus
Por: hunte3r • 22/10/2020 • Dissertação • 379 Palavras (2 Páginas) • 300 Visualizações
Colégio Unus
Aluno: Matheus Paixão Santiago
Série: 2°ano
Professora: Laisy Riol
Tema: As culturas dos povos originários na luta contra o coronavírus
Desde a pré-história, sempre houve diversos tratamentos, que vários povos dão para a morte e as formas de sepultamentos, e isso se aplica até hoje. No Brasil os nativos apresentam uma cultura especifica de como velar seus mortos. Que vão desde pinturas, adornos e até piras para cremar o cadáver. Decorrente da situação do mundo, com o novo coronavírus, os valores dos indígenas não vêm sendo respeitados.
Como sabemos a disseminação do vírus é bem fácil, podendo passar pelo ar, objetos e vários outros fluidos corporais. Graças a esses fatos, vimos nossas vidas mudarem diante de nossos olhos, e não foi diferente para os indígenas. Nos últimos dias o caso do jovem Yanomami, de 15 anos, que morreu no dia 9 de abril em consequência da Covid-19, veio à tona, pelo fato de o mesmo ter sido enterrado no Cemitério Campos da Saúde, o que contrariou a cultura tradicional.
Para especialistas em saúde indígena, o sepultamento de povos em cemitérios de cidades, e não nos territórios tradicionais, requer diálogo entre o Ministério da Saúde e as organizações indígenas para não expor os povos ao vírus, e muito menos um desrespeito cultural. Entretanto o assunto deve ser tratado com muita cautela, pois vale ressaltar que não é somente os indígenas que estão sendo desrespeitados e sim toda a população.
Contudo é de extrema importância que ambas as partes mostrem empatia. O Ministério da Saúde deve respeitar a cultura tradicional dos nativos, logo têm de haver mais diálogos informativos, com os Grupos Indígenas e seus órgãos responsáveis, como a Fundação Nacional do Índio. Assim conscientizando e deixando bem claro os reais problemas causados pelo vírus, e a medidas protetivas que deverão ser tomadas. Nesses diálogos, curso gratuitos devem ser oferecidos, para ensina-los melhor, sobre como lidar com assuntos da saúde. E os indígenas devem ter resiliência com a situação, e aceitar algumas flexibilizações, como por exemplo, um caixão fechado e roupas de segurança. Para que ambas as partes possam sair satisfeitas, os mesmos terão que ceder em alguns pontos.
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