Avaliação Sobre Contos
Monografias: Avaliação Sobre Contos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: MariaTelma • 31/7/2014 • 1.981 Palavras (8 Páginas) • 773 Visualizações
INSTRUÇÕES:
• Não se esqueça de preencher o cabeçalho de sua avaliação, pois, sem a devida identificação, sua avaliação será anulada.
• Leia atentamente as questões antes de respondê-las.
• Use caneta azul ou preta para responder as questões.
• Não é permitido nenhum tipo de consulta durante a avaliação.
• Questões rasuradas, assinalada mais de uma vez ou com o uso de corretivo, serão anuladas.
• O aluno só poderá entregar a avaliação depois de transcorrido 50 minutos.
SUCESSO!!!!
Não há dúvida que as línguas se aumentam e alteram com o tempo e as necessidades dos usos e costumes. Querer que a nossa pare no século de quinhentos é um erro igual ao de afirmar que a sua transplantação para a América não lhe inseriu riquezas novas. A este respeito a influência do povo é decisiva. Há, portanto, certos modos de dizer, locuções novas, que de força entram no domínio do estilo e ganham direito de cidade.
(MACHADO DE ASSIS. Apud Luft, Celso Pedro. Vestibular do português).
Ao ler o texto, concluímos que:
(A) as mudanças do português da Europa para o Brasil evitaram inserir ao idioma riquezas novas.
(B) as alterações da língua estão condicionadas às necessidades dos usos e costumes e ao tempo.
(C) o português do século XVI é o mesmo de hoje, não sendo necessário parar a língua no tempo.
(D) os falantes do campo usam expressões atuais da língua mesmo sem sofrerem influência européia.
Cadernos de João
(…) Na última laje de cimento armado, os trabalhadores cantavam a nostalgia da terra ressecada.
De um lado era a cidade grande: de outro, o mar sem jangadas.
O mensageiro subiu e gritou:
- Verdejou, pessoal!
Num átimo, os trabalhadores largaram-se das redes, desceram em debandada, acertaram as contas e partiram.
Parada a obra.
Ao dia seguinte, o vigia solitário recolocou a tabuleta: “Precisa-se de operários”, enquanto o construtor, de braços cruzados, amaldiçoava a chuva que devia estar caindo no Nordeste.
(Anibal Machado, Cadernos de João )
De acordo com o texto, a palavra “Verdejou” significa:
(A) a saudade dos familiares dos trabalhadores.
(B) o mar sem jangadas, pois a seca era intensa.
(C) a parada da obra, por causa da greve.
(D) a chuva que depois de meses voltava a cair no Nordeste.
Assinale as alternativas corretas:
I – Um conto é uma narrativa curta. Não faz rodeios: vai direto ao assunto.
II – No conto nada importa. A descrição dos personagens e espaço são desnecessários.
III – O conto tem origens antigas. Liga-se ao desejo de contar e ouvir história inerente à natureza humana.
IV – O clímax constitui a parte de maior tensão da narrativa.
(A) Apenas I está correta. (B) As questões I e IV estão corretas.
(C) Apenas IV está correta. (D) As questões I , III e IV estão corretas.
ADMIRÁVEL LIVRO NOVO - O CHEIRINHO DO LIVRO
Ainda é cedo para medir o impacto na criação narrativa da literatura sem papel. O livro eletrônico poderia
desenvolver novas formas expressivas – assim como o livro impresso possibilitou o boom do romance, e a câmera filmadora a explosão do cinema? Boa parte das obras produzidas no novo formato ainda é experimental. De fato, há dúvidas sobre como classificar as obras produzidas a partir das estratégias narrativas abertas pelas novas tecnologias. Seriam livros ou alguma forma nova, que já é chamada de transmídia, que conviverá em separado com o mercado editorial tradicional, como a televisão adquiriu uma linguagem diferente do cinema?
Apesar de toda essa excitação, não faltam leitores que não pretendem abandonar o papel por nada. Seus
argumentos são pertinentes. Ler num computador não é tão confortável como ler uma obra impressa (por outro lado, uma biblioteca inteira cabe num levíssimo e-reader). É difícil ler na tela porque os olhos se cansam da luminosidade (aparentemente não os das novas gerações, habituadas às telas do computador). As baterias acabam, enquanto livros duram quase uma eternidade (em compensação os livros impressos não podem ser baixados para o seu e-book quando se está há horas esperando na antessala do médico). Para praticamente todo argumento contra um tipo de livro há um a favor.
Resta o insubstituível “cheirinho do livro”. Para quem não abre mão dele, uma história divertida é a relatada pelo historiador americano Robert Darnton em A Questão dos Livros: Passado, Presente e Futuro, que sai no Brasil em maio. Conta que uma pesquisa com estudantes constatou que 43% deles consideravam o cheiro uma das maiores qualidades dos livros. É a única que aparentemente não poderia ser suplantada pelos livros eletrônicos. Mas uma editora online, a CaféScribe, já apareceu com uma solução: oferecer um adesivo para ser colado em seus computadores com um aroma similar.
Especialista na história do livro, Darnton mostra que o livro impresso é também uma tecnologia de leitura, que já desbancou outras, no passado: os rolos de pergaminho e as obras manuscritas, mesmo que sob severos protestos de seus defensores. Nesta área, as mudanças têm sido cada vez mais rápidas. “Da descoberta da escrita até o codex (o formato atual do livro), passaram-se 4.000 anos; do codex à tipografia, 1.150 anos; da tipografia para a internet, 524 anos; da internet para
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