Comercio Eletronico
Trabalho Escolar: Comercio Eletronico. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: wesleyana1209 • 12/2/2014 • 2.967 Palavras (12 Páginas) • 540 Visualizações
igura 1 apresenta um modelo de comércio eletrônico, numa perspectiva integrada, que teve como fonte os estudos de Mark Nissen, do Fisher Center for IT and Management, Haas School of Business, da University of California in Berkeley. O modelo demonstra que o comércio eletrônico pode ser utilizado em todas as fases de uma transação comercial, por meio de uma perspectiva comprador-vendedor e utilizando um modelo de ciclo de vida.
Figura 1 – Modelo de comércio eletrônico (perspectiva integrada)
Os sistemas de comércio eletrônico podem ter valor significativo como uma alavanca para novas estratégias de gerenciamento de clientes, principalmente porque eles:
• Conectam diretamente compradores e vendedores;
• Apóiam troca de informações totalmente digitadas entre eles;
• Eliminam os limites de tempo e lugar;
• Apóiam interatividade, podendo adaptar-se dinamicamente ao comportamento do cliente; e
• Podem ser atualizados em tempo real, mantendo-se sempre atualizados.
As tecnologias de comércio eletrônico não estão restritas à Internet e WWW, pois também são consideradas toas as tecnologias de mídia interativa, isto é, a combinação de um meio inteligente e o suporte de dados em multimídia (texto, som, figuras, vídeo etc.), conectados numa rede aberta.
As diretrizes do comércio eletrônico são orientadas para tecnologia e para negócios, sendo que estes últimos têm sido muito vagos. O usual é avaliar uma nova tecnologia num contexto antigo, ou seja, olhar como esta tecnologia permite fazer as coisas atuais de maneira diferente. Nesse enfoque, o comércio eletrônico seria considerado como um substituto das maneiras tradicionais de pedir mercadorias e serviços. Mas, como cada nova tecnologia, o comércio eletrônico também permite novas possibilidades, impossíveis até então, especialmente por sua natureza interativa.
Os estudos de comércio eletrônico, em geral, são fortemente focados em segurança, criptografia, moedas e pagamentos eletrônicos, mas o comércio é mais do que apenas a troca de dinheiro. Ele inclui pesquisa, desenvolvimento, marketing, propaganda, negociação, vendas e suporte, citando somente alguns aspectos. Considera-se que uma plataforma bem-sucedida de comércio eletrônico irá melhorar o desempenho de todas essas atividades.
Os desenvolvedores de aplicações de comércio eletrônico organizacional precisam considerar as seguintes questões para aumentar suas chances de sucesso:
• Como os mercados eletrônicos podem ser utilizados para atingir os objetivos organizacionais, tais como melhor coordenação interna, resolução mais rápida de problemas e melhoria na tomada de decisão?
• Como eles podem auxiliar para servir melhor os clientes?
• Como eles podem ser utilizados para melhorar a interação com fornecedores e distribuidores?
• Como as novas aplicações impactarão os processos de negócio atualmente estabelecidos internamente?
O ambiente tradicional de negócio está mudando rapidamente, com os consumidores e negócios procurando flexibilidade para mudar os parceiros de negócio, plataformas, carreiras e redes. Muitas empresas estão olhando para fora de suas organizações quando estão elaborando suas estratégias de negócios. Essas atividades incluem estabelecer conexões eletrônicas privadas com clientes, fornecedores, distribuidores, grupos de indústria e mesmo com concorrentes, para incrementar a eficiência das comunicações de negócio, para expandir a participação no mercado, e manter a viabilidade de longo prazo no ambiente de negócio atual.
A estrada de informação (rede mundial de informação – Infovia) expandirá essa tendência para outro nível: ela permitirá ao negócio trocar informações entre conjuntos de clientes e fornecedores, em constante mudança, e pesquisar colaboradores no governo e no meio acadêmico em bases globais. Ela certamente se tornará uma ferramenta de negócio tão poderosa que nenhuma organização poderá sobreviver sem ela.
As pressões que influenciam os negócios e que têm levado as empresas a reestruturarem-se podem ser assim resumidas:
• Dos acionistas por um desempenho financeiro melhor;
• Competitivas;
• Para a redução de estoques e custos de produção;
• Por requerimentos de demanda dos clientes;
• Por mudanças legais globais;
• Por problemas no acompanhamento das mudanças tecnológicas de informação e comunicação; e
• Para a redução do ciclo de vida dos produtos a fim de realizar o desenvolvimento de outros novos e introdução de prioridades.
As organizações consideram as reduções da força de trabalho ou downsizings como a forma de obter eficiência e agilidade operacionais. A necessidade de diminuição de tempo de reação para atender aos eventos ambientais (consultas de clientes, novos produtos, concorrentes etc.), geralmente, resulta numa diminuição da gerência média e empregados de linha, os quais alta gerência considera como dificultores da flexibilidade organizacional e não contribuidores diretos para os lucros.
Os desejos dos consumidores são difíceis de ser previstos, determinados ou decifrados no mercado eletrônico, do qual a forma, a estrutura e a população ainda estão nos estágios iniciais.
Considera-se que as aplicações de comércio eletrônico vencedoras serão as que puderem mudar a forma pela qual os consumidores pensam e a maneira pela qual eles fazem negócios. Um exemplo poderia ser as aplicações orientadas para a interação social. A história tem ensinado que as tecnologias mais bem-sucedidas são as que tiveram maior aceitação social. A televisão, o mais bem-sucedido milagre tecnológico desde o automóvel, tornou-se rapidamente tão vital que sua aquisição atingiu níveis elevados.
Acredita-se que os mercados que serão mais bem-sucedidos são os que contribuem para a eliminação do isolamento e tédio, ou melhoria da educação e carreira dos consumidores, por exemplo, televisão interativa ou serviços de computador on-line, serviços de bate-papo on-line, canais de compra residencial, vídeo sob demanda, correio eletrônico, jornais com serviços on-line etc.
2.1. ESTRUTURA E APLICAÇÕES
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